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O Benfica decepcionou e foi afastado dos oitavos de final da Liga dos Campeões, devido a erros infantis na formação do onze para cada jogo da fase de grupos. O Grupo G em que se incluía o Benfica, o mais acessível de todos, tendo como adversários o Leipzig da Alemanha, o Zenit da Rússia e o Lyon de França, transmitia fundadas esperanças aos adeptos benfiquistas para vencer o grupo e passar aos oitavos de final.
Porém, a desilusão foi imensa, o Benfica chega ao derradeiro jogo com apenas 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas, uma das quais na própria casa, contra os alemães do Leipzig (2-1). Nestas circunstâncias, o campeão em título do futebol português, arrisca a nem sequer se apurar para a Liga Europa, uma vez que no último jogo, em casa, contra o Zenit, tem obrigatoriamente de vencer, por 2-0, tarefa que nos parece difícil, em função das fracas exibições que tem vindo a fazer.
Mas voltemos à formação do onze ideal para disputar os jogos da fase de grupos. Todos sabemos que a experiência é uma arma fundamental nestes jogos da Champions. Nesse capítulo, Bruno Lage esteve mal porque colocou em jogo alguns jovens jogadores, com muito talento, mas ainda sem experiência e foi precisamente essa falta de experiência que esteve na origem dos resultados negativos do Benfica. Gedson, Tomás tavares, Florentino, Nuno Tavares ou Jota, não rendem a mesma coisa nestes grandes jogos como Pizzi, André Almeida, Samaris, Cervi ou Chiquinho, como ficou provado neste último jogo, na Alemanha, com a entrada no onze destes jogadores.
É verdade que Bruno Lage se viu privado da utilização de jogadores chave, como Rafa, Gabriel ou mesmo Chiquinho, por se encontrarem lesionados mas toda a gente reconhece que o treinador não colocou em campo a equipa mais experiente e mais capaz para conseguir resultados positivos. Foi mau para o Benfica, foi mau para a equipa técnica e foi mau para os jogadores porque não foram capazes de brilhar na grande montra do futebol mundial.