quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

AS LEGISLATIVAS E A TENTATIVA DE ANULAR E DIABOLIZAR O PARTIDO CHEGA





O Partido CHEGA de André Ventura ainda não tem 3 anos de existência mas alcançou nas recentes eleições legislativas, 7,28% dos votos e uma representação parlamentar de 12 deputados, acrescentando 11 ao único deputado que havia conquistado dois anos antes, nas legislativas de 2019. com pouco mais de 1% dos votos.

É caso para dizer que o CHEGA, em tão curto espaço de tempo, teve um crescimento meteórico a nível nacional, visto que a sua implantação, distrito a distrito, se situou quase em todos, como a terceira força política, depois de PS e PSD, ganhando até deputados ao BE e ao PCP em bastiões comunistas como Santarém e Setúbal. Ora, anteriormente, o partido Chega era a sétima força política, atrás de BE, PCP, CDS, Verdes e PAN.

Partidos da extrema esquerda, da esquerda, do centro e da direita, quase que em côro e em uníssono têm atacado constantemente e com alguma violência o partido Chega e o seu líder,  André Ventura, um partido que cumpre as leis da República Portuguesa e cuja inscrição no registo dos partidos foi aceite pelo Tribunal Constitucional português a 9 de Abril de 2019.

Tudo isto porque o único deputado do Chega levou a cabo na AR um combate sem tréguas ao Sistema em que vegetamos, ao "politicamente correcto", apresentou propostas audaciosas e denunciou práticas abusivas do Governo e dos partidos políticos que deviam envergonhar a democracia e revoltar os portugueses de bem.

Embora os pseudo-comentadores políticos refiram que a estrondosa derrota do PCP e do BE se deveu ao voto útil no PS, a verdade é que o Chega também foi buscar votos a esses dois partidos, contribuindo decisivamente para a hecatombe sofrida. 

E isso aconteceu porque André Ventura soube contra-atacar, desmascarar e denunciar as hipocrisias políticas dos partidos da extrema esquerda ao longo do mandato e mais acentuadamente durante o período da campanha eleitoral. Essa corajosa atitude por parte de AV foi bem entendida pelos seus potenciais eleitores e surtiu efeito, ao contrário do que aconteceu com os ataques violentos desferidos pelos referidos partidos, os quais, afinal, não tiveram qualquer eco na opinião pública e foram fortemente penalisados.

O resultado final das legislativas, foi uma monumental humilhação para quem pretendia apoucar, difamar e enxovalhar o Chega e André Ventura, com adjectivações ordinárias, impróprias de uma vivência democrática. Afinal o BE ardeu no fogo que ateou, queimando 14 dos 19 deputados que compunham a sua representação parlamentar. Foi uma razia histórica da qual dificilmente sobreviverá em próximo acto eleitoral.

Já o PCP, que não tem ponta por onde se lhe pegue, sempre com a mesma ladaínha ou lengalenga, em torno da "luta" dos trabalhadores, sofreu mais um golpe quase fatal, perdendo mais seis deputados, alguns históricos, com alguma relevância nas estruturas do partido, como João Oliveira cabeça de lista por Évora e António Filipe que também era cabeça de lista por Santarém e onde o Chega elegeu um deputado.

A direita andou a brincar com o fogo, nunca se entendendo e acusando-se mutuamente. Com uma família tão desavinda não era espectável um melhor resultado. O PS tirou partido dessa desorientação da direita e explorou-a até ao tutano, aproveitando todos os deslizes para atacar os seus principais adversários, sem dó nem piedade. 

A direita ajudou a construir a maioria absoluta do António Costa, com excepção do partido Chega que lhe deu luta e foi a verdadeira oposição na AR, ao longo dos dois anos de mandato como primeiro ministro. O PSD teve um comportamento desastroso como oposição e Rui Rio foi o pior presidente da história do PSD, tendo colhido aquilo que semeou, ao perder as quatro eleições em que participou como presidente do partido. Rui Rio foi uma espécie de muleta de António Costa, concordando com tudo e foi até o autor daquela infeliz iniciativa de acabar com os debates quinzenais, em que o primeiro ministro era obrigado a comparecer para responder às questões colocadas pelos deputados.

Mas que se desenganem aqueles que pensam que António Costa tem a vida facilitada com esta maioria absoluta. Autoritário e prepotente como ele é, não vai dar cavaco à oposição e vai fazer aquilo que o governo considere ser melhor para o PS e nunca para o País. Nesse sentido, o veemente protesto da oposição com o Chega à cabeça vai fazer-se sentir e, em última análise, o Presidente da República terá que desempenhar o seu papel de fiel da balança e não permitir que o governo leve por diante uma política de lesapátria.

Portanto, agora que o PS já não tem hipótese de atribuir as culpas de uma má governação aos partidos que suportaram a geringonça, nas próximas legislativas, daqui por quatro anos, os portugueses estarão fartos das suas arbitrariedades governativas e ansiosos por lhe dar um valente pontapé no cú, através do seu voto nas urnas.

Quanto ao Chega, creio que vai revelar-se um partido fundamental ao longo deste mandato, com uma oposição séria e firme, denunciando abusos,  esquemas mafiosos para roubar o Estado, nepotismo, compadrio e todo o tipo de corrupção. E já agora que continuem a fazer do Chega o principal tema das televisões, falando bem ou mal, isso não importa, porque afinal, foi essa táctica de maldizer implantada na comunicação social escrita e falada que fez crescer o Chega, visto que o povo já não se deixa iludir com ditos e mexericos que a maior parte das vezes não correspondem à verdade. Essa comunicação social dependente, fala em extrema direita e fascismo, populismo, nacionalismo, xenofobia, racismo e tantos outros adjectivos depreciativos terminados em ismo. É ridículo e completamente anormal um comportamento desta natureza, algo que sendo incompreensível, provavelmente acontece porque as televisões e os jornais não têm material informativo para manter um canal aberto durante 24 horas e, por isso, passam a vida a encher chouriços e a repetir os mesmos assuntos informativos até à náusea.

Continuem a combater o Chega e as suas propostas para alterar este SISTEMA putrfacto que atrasa e regride Portugal e empobrece os portugueses que no próximo acto eleitoral talvez os eleitores sejam capazes de colocar o Chega onde está o PS e o PS onde está o Chega. Na vida nada é impossível e eu já vi coisas bem piores.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Estes Partidinhos estão todos a protestar e a dizer mal do Chega, porque, como sempre e porque são todos iguais, extrema esquerda, esquerda, centro direita e direita, não querem, PSD incluído, perder os Privilégios que este Regime, podre, que só os favorece a eles, acabe.

Eles lutam, até à exaustão, para que esta caca, que só serve para eles, não tenha fim.

Toda a gente sabe que não há nada perfeito. O Chega também tem coisas menos boas, e uma delas é a falta de Memória.

O Chega deveria lembrar-se dos Milhões de Portugueses e Portuguesas que vivem em França, Brasil, Luxemburgo, Angola, Moçambique, etc, etc, etc.

Também deveria ter falado na exploração, maus tratos e outras coisas mais, que estão, em portugal, a fazer aos Imigrantes.

Assim como também não deveria esquecer-se que, com a Miséria de Pensões , Reformas, e Ordenados que este Regime podre e caduco, tem pago e paga, aos Portugueses, há subsídios que têm que ser pagos.

A culpa não é deles mas sim, dos desgovernos que nos têm governado, desde Abril de 74.

Onde está o que eles, Sobretudo PS e PSD, prometeram? 90% dos Portugueses não viram nada, apenasmente viram e continuam a ver, Corrupção e ladroagem em quantidades industriais!

Foi o Grupo que disse a Verdade, toda a verdade e que quer mudar isto, que ganhou.

Foi,ainda, graças à dor de Cotovelo dos que querem a continuidade, dos comentadores e da Comunicação, dependente, Social, que o Snr AV, não teve, pelo menos, 15% de Votos!!
Laranjeiro, 12-02-2022