Após a expulsão e ficando o adversário reduzido a 10 unidades, esperava que a equipa benfiquista intensificasse a sua actividade em campo e não descansasse enquanto não inaugurasse o marcador. Puro engano, os jogadores continuaram a jogar lento e lateralizado, permitindo que o adversário continuasse a jogar taco a taco e a causar perigo junto à baliza de Trubin.
Sem qualquer surpresa, o intervalo chegou com o resultado em 0-0 e na verdade, prevejo que o Benfica dificilmente alcançará uma vitória neste jogo se continuar, na segunda parte, a jogar como na primeira. Caso não aumente a velocidade e, ao mesmo tempo, ganhe superioridade nos lances divididos e mais posse de bola, dificilmente conseguirá um resultado positivo.
Estamos neste momento com 7 minutos na segunda parte e, por isso, a cerca de 40 minutos do final para sabermos se tudo continuou na mesma ou, se pelo contrário o Benfica acordou e aproveitou o facto de estar a jogar com o adversário reduzido a 10 unidades. Será que o David Neres vai desatar o nó? A ver vamos.
2ª PARTE: - De facto, o Benfica acabou por vencer o jogo e somar 3 importantes pontos que lhe permitiram ultrapassar na classificação o seu rival. Eu tinha preconizado que talvez fosse David Neres a desatar o nó. Na verdade foi o Di Maria que marcou mas com uma primorosa assistência de Neres. Não marcou mas deu a marcar.
Também tinha dito que o Benfica teria que jogar com mais velocidade, ter mais bola e superiorizar-se nos lances de bola dividida. Ora, foi precisamente isso que aconteceu. O Benfica jogou muito melhor na segunda parte, superiorizando-se ao Futebol Clube do Porto, acabando por ser um justo vencedor.
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