O POVO MADEIRENSE IGNOROU A CORRUPÇÃO E PENALISOU QUEM A DENUNCIOU!

 

As legislativas antecipadas da Madeira já aconteceram e o povo resolveu votar forte no PSD e em Miguel Albuquerque, cujo governo havia sido derrubado por uma moção de censura apresentada pelo partido Chega e votada favoravelmente por todos os partidos da oposição, com excepção do CDS que tinha um acordo parlamentar com o PSD.

Aparentemente, o povo madeirense penalisou os partidos que estiveram envolvidos na aprovação da moção de censura do Chega, à excepção do JPP (Juntos Pelo Povo), partido local, que reforçou a votação, elegendo 11 deputados e passando a ser, a partir de agora, a segunda força política na Região Autónoma da Madeira, por troca com o Partido Socialista que obteve apenas 8 deputados.

Nessa linha de perdas, o Chega, IL e CDS perderam 1 deputado cada, o PS 2 e o PAN, a CDU  e o BE, ficaram sem representação. 

Com base nos resultados, podemos facilmente extrair a moral da história: A moção de censura do Chega procurava penalizar o Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, por este ter sido constituído arguido por corrupção devido a fortes suspeitas sobre adjudicações em concursos públicos no valor de centenas de milhões de euros.

Ora bem, perante este dilema de penalisar os corruptos ou trocar de governo, o povo madeirense preferiu ignorar os problemas da corrupção no governo madeirense e assegurar a continuidade dos mesmos protagonistas com Miguel Albuquerque à cabeça.

O PSD é o partido que tem governado ininterruptamente a Madeira desde a revolução dos cravos ocorrida a 25 de Abril de 1974. Quer queiramos quer não, o PSD entranhou-se nos poros dos madeirenses, porque em boa verdade, uma vasta percentagem depende do orçamento do governo regional. Trocar o certo pelo incerto é sempre uma jogada arriscada, daí que os madeirenses preferiram  manter a actual situação com medo de poderem ficar em pior situação.

Seja como for, o exemplo da madeira não é um bom sintoma para a democracia. A honestidade, a transparência e o carácter são valores essenciais de uma verdadeira democracia e, por isso mesmo, há que arrepiar caminho antes que seja tarde.

PORQUE HÁ FALTA DE ÁGUA EM PORTUGAL?

 

Este Inverno tem sido muito generoso relativamente à queda de água da chuva. Mas nos invernos anteriores também choveu o suficiente para garantir autosuficiencia às necessidades do País.

Então porque é que ouvimos todos os anos as mesmas queixas relativamente à falta de àgua?

E porque motivo algumas barragens e albufeiras chegam a caudais tão insuficientes, pondo em risco o abastecimento das populações das suas áreas?

A resposta é simples e directa: A culpa é dos sucessivos governantes que ano após ano, de forma irresponsável, não criaram estruturas de retenção da água da chuva, aproveitando as condições existentes ao longo do País, nos muitos rios e ribeiras.

É quase criminoso ouvir, ano após ano, os governantes queixarem-se da falta de água, permitindo que a preciosa água da chuva que cai em solo portugês ao longo do ano, corra directamente para o mar.

Portugal é um País pequeno com apenas 214 km de largura e 561 de comprimento.  Não é compreensível que continue a não haver estruturas de transvase das barragens e albufeiras que têm a sua capacidade esgotada para outras que se encontrem em situação de carência.

Na verdade, temos tido fracos governantes, péssimos na defesa dos superiores interesses do País mas muito bons a zelar pelos seus próprios interesses.

Os nossos governantes não sentem vergonha por haver falta de água num País onde chove com tanta abundância todos os anos? Sinceramente, os portugueses têm sido vítimas da incompetência e da irresponsabilidade de políticos e governantes.

E, pelos vistos, parece não haver dirigentes capazes de poder alterar esta situação.

A POLÍTICA ANDA PELAS RUAS DA AMARGURA!

A política anda pelas ruas da amargura. Os políticos não se entendem. Se de um lado ideológico há políticos arrogantes e irresponsáveis, mais preocupados com os seus próprios intereses do que com os interesses de Portugal e dos portugueses, do outro, o panorama também não é muito diferente.

Os políticos tomam posições tão extremadas sobre os problemas que afectam o País, utilisando quase sempre uma linguagem excessivamente agressiva, ofensiva, a roçar muitas vezes o insulto que depois se torna quase impossível voltar atrás  e dar o dito por não dito para chegar a um entendimento, quando se trata de defender os superiores interesses de Portugal e dos portugueses.

De facto, não há qualquer tipo de entendimento entre os diferentes partidos com assento na Assembleia da República. As intervenções nos trabalhos da AR são muito crispadas e até insultuosas de parte a parte,  com acusações e ataques violentos que levam a posições de difícil reconciliação quando é necessário tomar medidas indispensáveis e urgentes a favor de Portugal.

Devido a essa relação praticamente inconciliável dos partidos, o País está de novo na iminencia de ter que ir a eleições quando o fez ainda há menos de um ano. Os portugueses não querem eleições mas os partidos não são capazes de se entender, cedendo uns e outros onde têm que ceder para evitar uma nova eleição, com paragem do País e uma despesa de milhões para o erário público, verba que bem podia ser utilizada para suprir algumas das muitas necessidades do País.

PS e PSD não se entendem e o Chega que até podia dar uma ajuda não o vai fazer porque foi posto de parte e maltratado por ambos. Assim, depois das eleições de 30 de Janeiro de 2022 e 10 de Março de 2024, tudo indica que os partidos com assento na AR, incapazes de se entender e fazer algo em prol do País, vão empurrar os portugueses para a 3ª eleição legislativa em 3 anos!

Esta situação é uma vergonha para a nossa democracia e um descrédito total para a classe política que tem demnstrado não ter responsabilidade e competência para levar os mandatos governativos de quatro anos até ao fim, prejudicando o País e os portugueses com tanta instabilidade política.

HUMILHAÇÃO TRANSMITIDA EM DIRECTO PARA TODO O MUNDO!!!

O Mundo inteiro pôde observar a partir da Sala Oval da Casa Branca, em directo, a mais bárbara e repugnante humilhação da história da diplomacia presidencial!

O presidente dos Estados unidos da América e o seu vice-presidente, atacaram o Presidente da Ucrânia, na qualidade de convidado, com uma ferocidade tal que mais pareciam dois lobos esfaimados atacando a sua presa.

Eles atacavam à vez e, por vezes, ao mesmo tempo. Acusaram Zelensky de ser o culpado da guerra e de não querer cabar com ela. Mandaram-no calar e nunca lhe deixaram responder às provocações e ofensas de que foi alvo. Acusaram-no de factos que não lhe são imputáveis, ofenderam a sua honra e quiseram propositadamente humilhá-lo perante o mundo.

Foi de facto um espectáculo deprimente, covarde e repugnante por parte dos dois mais altos responsáveis da nação americana que foi condenado em todo o mundo democrático de forma absolutamente contundente, de tal forma que a humilhação recaiu precisamente em quem pretendeu humilhar. 

Aquelas duas sinistras personagens tiveram um desempenho miserável ao defenderem o ditador russo, um monstro criminoso de guerra que não tem defesa possível e que há muito já devia estar na prisão.

Defender um criminoso de guerra que odeia a América, é algo que o mundo jamais pensaria pudesse acontecer. É uma atitude de grande covardia perante Putim e os seus correligionários e uma imensa traição à América e ao mundo democrático que irá ter repercurcussões muito negativas no futuro.

PRENDAM ESTE LOUCO!!!

 

Este louco envergonha a América. Diz e faz coisas que não só envergonham a América mas também o mundo inteiro, especialmente o mundo civilizado, o mundo que ama a verdade, a justiça, a liberdade e a democracia.

É preciso que a América consiga sobreviver ao terramoto TRUMP e, para isso, seria desejável que os americanos se livrassem dele o mais depressa possível.

Só um louco seria capaz de resgatar do abismo um outro louco que invadiu a Ucrânia e provocou uma enormíssima tragédia de morte e destruição em cidades, vilas e aldeias completamente arrasadas e centenas de milhar de mortos, civis e militares, que provocaram e provocam muita dor e sofrimento no seio da grande maioria das resistentes e corajosas famílias ucranianas.

O mundo está em grande perigo com a aproximação destes dois loucos autocráticos e tiranos com ideias megalómanas expansionistas que relegam para terceiro plano a paz no mundo e o bem estar e a felicidade das pessoas.

PUTIM odeia a América e luta para estabelecer uma nova ordem mundial em que a Rússia ganhe mais importância e protagonismo. Nesse sentido, pretende acabar com a hegemonia da grande potência americana, a Nação que agora está a ser governada por um louco que defende Putim no caso da invasão da Ucrânia, dizendo com grande descaramento que o líder da Ucrânia é um ditador e o principal culpado do início da guerra.

De facto, é preciso ser mesmo louco para afirmar mentiras tão monstruosas e repugnantes. Como é que o líder da ainda maior potencia mundial se presta a encenar tão puzilames afirmaçãoes para defender o autocrata e ditador Putim, sem dúvida o seu maior inimigo.

Então o que leva este louco a trair o corajoso e heroico presidente ucraniano e o seu povo, invertendo as culpas da invasão da Ucrânia pela Rússia, com o único objectivo de ajudar o criminoso sanguinário Putin a sair airosamente dos crimes que cometeu em vez de ser condenado a prisão perpétua ou à pena de morte.

Esta atitude covarde e antipatriota de Trump relativamente ao presidente da Ucrânia, faz-me lembrar a história do lobo e do cordeiro. De facto, o lobo não encontrando nenhuma razão para comer o cordeiro, acusou-o de turvar a água que estava a beber no ribeiro, quando ele, o cordeiro se encontrava a jusante e o lobo a montante. 

Conclusão: os mais fortes, mesmo não tendo razão, arranjam sempre um pretexto, uma mentira para liquidar os mais fracos. O lobo Trump atribuiu ao cordeiro Zelensky as culpas que devia imputar ao tirano russo.

Com líderes tão desequilibrados, o que irá acontecer neste planeta tão belo?