domingo, 9 de março de 2025

A POLÍTICA ANDA PELAS RUAS DA AMARGURA!


A política anda pelas ruas da amargura. Os políticos não se entendem. Se de um lado ideológico há políticos arrogantes e irresponsáveis, mais preocupados com os seus próprios intereses do que com os interesses de Portugal e dos portugueses, do outro, o panorama também não é muito diferente.

Os políticos tomam posições tão extremadas sobre os problemas que afectam o País, utilisando quase sempre uma linguagem excessivamente agressiva, ofensiva, a roçar muitas vezes o insulto que depois se torna quase impossível voltar atrás  e dar o dito por não dito para chegar a um entendimento, quando se trata de defender os superiores interesses de Portugal e dos portugueses.

De facto, não há qualquer tipo de entendimento entre os diferentes partidos com assento na Assembleia da República. As intervenções nos trabalhos da AR são muito crispadas e até insultuosas de parte a parte,  com acusações e ataques violentos que levam a posições de difícil reconciliação quando é necessário tomar medidas indispensáveis e urgentes a favor de Portugal.

Devido a essa relação praticamente inconciliável dos partidos, o País está de novo na iminencia de ter que ir a eleições quando o fez ainda há menos de um ano. Os portugueses não querem eleições mas os partidos não são capazes de se entender, cedendo uns e outros onde têm que ceder para evitar uma nova eleição, com paragem do País e uma despesa de milhões para o erário público, verba que bem podia ser utilizada para suprir algumas das muitas necessidades do País.

PS e PSD não se entendem e o Chega que até podia dar uma ajuda não o vai fazer porque foi posto de parte e maltratado por ambos. Assim, depois das eleições de 30 de Janeiro de 2022 e 10 de Março de 2024, tudo indica que os partidos com assento na AR, incapazes de se entender e fazer algo em prol do País, vão empurrar os portugueses para a 3ª eleição legislativa em 3 anos!

Esta situação é uma vergonha para a nossa democracia e um descrédito total para a classe política que tem demnstrado não ter responsabilidade e competência para levar os mandatos governativos de quatro anos até ao fim, prejudicando o País e os portugueses com tanta instabilidade política.

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