quinta-feira, 19 de junho de 2025

AINDA TEMOS PAZ NESTE CANTINHO MAIS OCIDENTAL DA EUROPA!

 

Vivemos num dos cantos mais ocidentais da Europa, onde, apesar dos desafios e incertezas, reina a paz. Uma paz silenciosa, tantas vezes tomada por garantida, mas que é, na verdade, um dos maiores privilégios que podemos ter.

Aqui não ecoam bombardeamentos, não se erguem campos de refugiados improvisados, não se contam os mortos ao final do dia. Esta paz que nos envolve quase como um manto invisível, é um bem inestimável – e é, infelizmente, uma realidade distante para milhões de pessoas em outras partes do mundo.

Enquanto nós seguimos com as nossas rotinas, muitas vezes absorvidos pelas preocupações do quotidiano, há populações inteiras que enfrentam o horror da Guerra. Guerras devastadoras, que roubam vidas humanas, destroem comunidades e lançam famílias na mais profunda dor e desespero. São mães, pais, filhos, avós – rostos como os nossos – que veem o seu mundo ruir num instante.

É impossível, como seres humanos solidários, não sentirmos no peito o peso desse sofrimento. É doloroso assistir, dia após dia, a tamanhas atrocidades, à destruição de tudo o que é humano e digno. E como se não bastasse, enfrentamos ainda, a nível global, uma crescente crise económica, com o custo de vida a atingir níveis incomportáveis para milhões de pessoas. Famílias que, mesmo longe da guerra, vivem a angústia da incerteza, da escassez e da sobrevivência diária.

Num mundo cada vez mais interligado, não podemos fechar os olhos ao sofrimento dos outros. A paz que vivemos deve inspirar-nos não à indiferença, mas à acção, à empatia, à solidariedade. Que saibamos valorizar este privilégio e, mais do que isso, que saibamos usá-lo como impulso para ajudar, para dar voz, para contribuir – por pequena que seja a nossa parte – para um mundo mais justo, mais humano e mais pacífico.

Porque a paz não é apenas a ausência de guerra. 

É também a presença da justiça, da dignidade e da esperança. 

E essa paz todos a merecem.

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