terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O mais odiado Presidente dos EUA, saiu de cena

O mais odiado Presidente dos Estados Unidos da América, saiu de cena no passado dia 20 de Janeiro de 2009.
A América e o Mundo, em geral, respiraram de alívio com o fim do mandato presidencial do Senhor da Guerra.

Porém, é preciso não esquecer que o 11 de Setembro de 2001 marcou decisivamente a sua actuação e condicionou o seu mandato como Presidente.

Nenhum Governante de qualquer País do Mundo poderia ficar indiferente e inactivo perante o ataque terrorista perpetrado sobre as Torres Gémeas (World Trad Center), Pentágono e Casa Branca, embora este último alvo tenha falhado.

O ataque foi gigantesco, brutal e horrorizou o Mundo.

A América, o País mais poderoso do Mundo, acabava de ser atingida em pleno coração, por um grupo de terroristas ao serviço da Al-Qaeda, liderada por Bin Laden, servindo-se de aviões de passageiros das Linhas Aéreas Americanas, sequestrados e desviados para atingir alvos previamente determinados. E mais espantoso ainda: os pilotos terroristas estudaram e tiraram os seus cursos de navegação aérea na própria América!
A concretização deste monstruoso atentado, inimaginável para a Nação americana, constituiu uma gigantesca humilhação para a Administração Americana e para o seu Presidente que de seguida, impelido pelo desejo de vingança, cometeu uma série de erros que custaram caro aos EUA e aos seus aliados.

George W Bush jurou que iria perseguir os terroristas onde quer que se encontrassem e que não descansaria enquanto não capturasse os culpados e os julgasse.

O Presidente da América tomou inúmeras decisões, algumas acertadas e outras nem por isso, sendo a invasão do Iraque, provavelmente, o maior erro cometido e aquele que lhe causou maior desgaste, descrédito e desprestígio.

Uma coisa é certa, os terroristas fundamentalistas ligados à Al-Qaeda ou a qualquer outra organização do género, das muitas que existem em todo o Mundo, não acabaram e não penso que estejam dispostos a prestar vassalagem ao novo Presidente Barack Obama. Se lhes derem oportunidade, continuarão a planear e a perpetrar atentados contra os interesses da América e de outros Países, em qualquer parte do Globo.

Que se desenganem aqueles que vêm no novo Presidente da América o salvador do Mundo, capaz de acabar milagrosamente com o terrorismo, com os inúmeros conflitos existentes entre países soberanos e com a maior crise económica à escala global, desde a Segunda Guerra Mundial.

Obama terá enorme vontade de intervir positivamente e com sucesso nos graves problemas referidos mas a solução não depende só da sua vontade, obedece a muitos outros factores que não pode controlar.

A sua capacidade e inteligência vai ser posta todos os dias à prova e seria óptimo que todos aqueles que em si depositaram tanta esperança, não viessem a sofrer amargas desilusões, a curto ou a médio prazo. Seria um bom sinal para todos os que nele acreditaram mas também para aqueles que não confiaram na sua capacidade de liderança.

Quanto a Bush, seria óptimo que nos próximos anos não se ouvisse falar do seu nome porque isso significaria que o seu sucessor o fez esquecer e que as suas medidas foram coroadas de sucesso na América e no Mundo.

Aguardemos os próximos meses, para podermos avaliar o desempenho do jovem Presidente dos Estados Unidos da América, quando for feito um balanço sobre o seu mandato presidencial, por pessoas entendidas na matéria.

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