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Não sou defensor nem advogado do actual Primeiro-Ministro ou do seu Governo e muito menos estou de acordo com muitas das medidas que estão a ser tomadas, brutalmente penalizadoras para a economia do País e para o dia-a-dia dos portugueses. Sou simplesmente um português que sabe o que aconteceu ao País e quem foram os principais responsáveis, "apartidário" e patriota e, como tal, com direito à indignação e à revolta quando constata que os profissionais da política são mal intencionados e actuam de má fé.
Não sou defensor nem advogado do actual Primeiro-Ministro ou do seu Governo e muito menos estou de acordo com muitas das medidas que estão a ser tomadas, brutalmente penalizadoras para a economia do País e para o dia-a-dia dos portugueses. Sou simplesmente um português que sabe o que aconteceu ao País e quem foram os principais responsáveis, "apartidário" e patriota e, como tal, com direito à indignação e à revolta quando constata que os profissionais da política são mal intencionados e actuam de má fé.
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Não posso conceber que o actual líder socialista tenha esquecido tão rapidamente que foi o anterior Secretário-Geral do seu partido e Primeiro-Ministro durante seis anos que conduziu a economia do País à bancarrota e, por via disso, antes de abandonar o cargo, foi obrigado a negociar com a Troika um memorando que exige uma governação austera e grandes sacrifícios aos portugueses.
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O actual líder socialista, António José (in)Seguro, esqueceu rapidamente que o ex-líder socialista, um indivíduo mentiroso, teimoso, incompetente e irresponsável, quando viu o lôdo em que se atolava, utilizou todo o tipo de maningâncias e falsos estratagemas para provocar a demissão do seu Governo e abandonar o barco quando tudo fazia prever que ele se afundaria.
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O Secretário-Geral do PS esqueceu rapidamente que o actual Primeiro-Ministro está a governar baseado nos acordos celebrados com a Troika pelo seu homólogo socialista e que estão escarrapachados no memorando, não lhe deixando qualquer margem para tratar os portugueses de forma mais branda.
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Onde esteve ele durante os seis anos de (des)governação socrática que não foi capaz de denunciar a pouca-vergonha e o descalabro da maioria das medidas tomadas e o esbanjamento dos dinheiros públicos em favorecimentos e compadrios de toda a ordem e subsídios mal atribuídos, desnecessários e escandalosos, como por exemplo o Rendimento Mínimo Garantido? É um descaramento e uma falta de respeito, tratar os portugueses como tolinhos. Exige-se bom senso e decência aos políticos portugueses.
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Mas será que se pode exigir decência e bom senso a quem cultiva diariamente o contrário?
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(In)Seguro, num primeiro momento afirmou que embora não negociasse nem assinasse o memorando com a Troika, iria honrar os respectivos compromissos mas a avaliar pelas suas mais recentes intervenções políticas de ataque constante às medidas tomadas pelo actual Governo, pelos vistos também já se esqueceu. do que disse.
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Os partidos políticos não existem para apoiar as políticas uns dos outros mas exclusivamente para as combaterem e contestarem; os partidos políticos não existem para colocar em primeiro lugar os interesses do País e dos cidadãos mas antes os seus próprios interesses; os partidos políticos não existem para promover a união e a concórdia porque isso é contrário aos seus interesses. Os partidos políticos vivem das falhas dos adversários e não dos seus acertos. É uma contradição dizer-se que vivemos em harmonia democrática.
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Conhecendo o papel dos partidos políticos, torna-se mais fácil compreender a rápida inflecção dos métodos de combate político de António (in)Seguro que de um momento para o outro, decidiu não apoiar mais a política do Governo, colocar os seus interesses e os do PS acima dos do País e promover a desunião e a discórdia no seio da maioria que governa.
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Fica bem claro que os políticos são todos iguais e actuam consoante os interesses pessoais ou do partido, sendo também incontestável que os líderes partidários, em vez de percorrerem os caminhos mais aconselhados e mais dignos para chegar legitimamente ao poder, preferem fazê-lo através de caminhos ínvios e perigosos atalhos, não olhando a meios para o conseguir.
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Em política, devido à falta de ética e incoerência dos seus membros, o que ontem era verdade passa hoje a ser mentira e, por isso mesmo, os políticos têm cada vez mais má fama e tão pouca credibilidade.
2 comentários:
Olá estimado Manuel,
Como está?
Semanas cheias de sol, temos de aproveitar, embora com frio.
Li o seu texto, e olhe, que não me tinha lembrado de colocar o prefixo "in" antes do apelido.
Fica bem, assenta-lhe.
Para lhe falar francamente, penso, que este tem tido uma postura mais correcta, menos trocista, mais "sem o rei na barriga" do que o SENHOR ENGENHEIRO SÓCRATES (veja lá, que eu tirei a Licenciatura em cinco anos, Mestrado em dois,e Estágio em dois, também. E as secretarias, não trabalhavam aos Domingos, pelo menos a da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, que eu tivesse conhecimento).
O papel da oposição é aquele, que o Manuel refere.
Sabe, as pessoas, os políticos têm, em geral, memória curta.
Esbanja-se, esbanja-se e depois quando vem um que quer pagar a quem deve e pôr a economia de forma mais ou menos satisfatória, não deixam, refilam. O que vale é que a troika tem várias palavras a dizer. Claro, que o Primeiro Ministro actual não é santo, nem faz tudo bem. Ele é humano, e, portanto já errou, mas esperemos, que tenha, sempre cuidado e atenção.
E aquele Senhor Relvas, eu gostava tanto de falar com ele e aconselhá-lo a ter outra postura, outro riso e até outra voz, porque ele necessita de terapia da fala.
Bom fim de semana.
Abraço de estima.
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Já o disse e volto a dizê-lo. Não concordo, sobretudo, com a forma como este Governo está a distribuir os sacrifícios, pelas Pessoas. Como sempre, quem está a pagar a Crise, são os mais Pobres.
Todavia, este Senhor, depois do que se passou, não deveria ter, esta atitude.
Eu sei que a PRESSÃO, é muita. No entanto, tendo a conta, as Responsabilidades, passadas, presentes e futuras, ele não podia recorrer, por tudo e por nada, à Crítica.
Laranjeiro, 24-02-2012
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