sábado, 13 de outubro de 2012

A REPÚBLICA ESTÁ EM TOTAL DECADÊNCIA



IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
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Nestes 102 anos de existência, a República teve períodos de grande anarquismo e entre 1910 e 1926 viveu em constante instabilidade política, tendo em 16 anos ocupado o cargo Manuel de arriaga, Teófilo Braga, Bernardino Machado, Sidónio Pais, Canto e Castro, António José de Almeida, Manuel Teixeira Gomes, José Mendes Cabeçadas e Manuel de Oliveira Gomes da Costa, sendo que Teófilo Braga e Bernardino Machado, da segunda vez que foi Presidente, desempenharam o cargo durante 2 e 5 meses e Mendes Cabeçadas e Manuel Gomes da Costa, apenas alguns dias.
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Uma espécie de República que passou 16 anos em constantes escaramuças e jogos de poder: ora agora mandas tu, ora agora mando eu.
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A Anarquia e a instabilidade só terminou quando chegou António de Oliveira Salazar ao Poder e, com ele, António Óscar de Fragoso Carmona que foi Presidente da República entre 1926 e 1951, quase o dobro dos anos que ocuparam o cargo os 10 anteriores Presidentes da República!
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Mas se entre 1910 e 1926 a República não correspondeu às expetativas dos portugueses, tendo mesmo agravado a sua condição de vida e transmitido uma péssima imagem do País para o exterior (entenda-se, estrangeiro), nos 86 anos seguintes, entre 1926 e 2012, o figurino não foi muito melhor, se nos lembrarmos que se seguiu quase meio século de ditadura em que o povo foi completamente ignorado, escravizado e privado dos mais elementares direitos e depois, quando em 1974 pensou que conquistou finalmente a liberdade, exultou de alegria, mal imaginando que os carrascos de outrora, agora travestidos de democratas, iriam cometer as mesmas barbaridades e transformar os sonhos lindos de uma vida melhor que os tais charlatões democratas, nascidos na noite de 24 para 25 de Abril de 1974,  conseguiram incutir no espírito de cada português, em gigantescos pesadelos.
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Que o digam os milhões de desafortunados portugueses que viram as suas empresas falir, os que perderam o emprego, os que passam fome  e toda a espécie de privações, os que viram a sua casa hipotecada e os que foram obrigados a devolvê-la aos Bancos, os que são obrigados a emigrar para todas as partes do mundo à procura de sobrevivência e todos aqueles que vão mantendo as aparências, vendendo ao desbarato objetos de grande estimação que jamais tinham equacionado  desfazer-se deles.
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Pois foi este punhado de nada que os 102 anos de República ofereceu aos cidadãos e neste momento encontra-se em profunda agonia, à espera que um qualquer descendente da nobre linhagem que reinou em Portugal durante mais de 750 anos, lhe dê a última estocada.
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Há Monarquias por esse Mundo fora que são exemplo de democracia e de distribuição equitativa dos recursos do Reino por todos os súbditos. Aqui, neste pequeno retângulo, a que chamam República Portuguesa, a roubalheira e a imcompetência para governar dos que chegam ao poder é de tal forma gigantesca que nem mesmo cobrando o dobro dos impostos aos desgraçados dos trabalhadores, seria suficiente para  saciar o apetite devorador desses governantes corruptos e ladrões.
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Recentemente, a propósito das comemorações do 5 de Outubro (implantação da República), ouvi uns quantos líderes políticos enaltecer as qualidades ímpares da República, afirmando que nenhum português iria permitir a extinção do feriado que lhe é dedicado.
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Esses políticos estão redondamente enganados e o que é mais revoltante é que falam descarada e abusivamente em nome de todos os portugueses. Há muitos milhares de pessoas que, como eu, não se revêm na República e estão-se nas tintas para o feriado do 5 de Outubro.
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Creio que é chegado o momento de exigir uma Constituição democrata que permita aos cidadãos escolher livremente o tipo de regime que pretendem para o seu País, através de referendo. Enquanto isso não acontecer, a Constituição continuará amputada e ao serviço de apenas alguns portugueses.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

De facto, Com Repúblicas destas, eu prefiro a Monarquia.

Realmente, com Democracias destas, eu opto pela Ditadura.

Uma Democracia não deveria ser pretexto para sacarem, devido às, sucessivas, más governações,tudo aos Portugueses.

É lógico, racional e intuitivo, que as politiquices seguidas, depois do vinte e cinco de Abril, acabam por pôr em causa, a República e a própria, se é que algum dia existiu, Democracia!!!!!!!

Numa Democracia, de facto, não podem, os Políticos, Familiares e Amigos, fazerem, Impunemente,tudo o que querem e lhes apetece, pois, como V. Excelência, já reparou, não lhes acontece nada, e o Zé pagante, além de ser, por roubar um Pão, para comer,de imediato, preso, ainda tem que pagar uma multa, que ultrapassa, em muito, o valor desse Pão!!!!!!!!!

Eu pergunto: Porque é que o Governo, em vez de estar a pôr os Portugueses, na miséria, por causa de um Buraco Financeiro, que eles não fizeram, não vai ver onde estão os Biliões que alguns roubaram, e os devolve aos Portugueses e a Portugal?

Assim é que era um Governo de Direita, às Direitas!!!!!!
Laranjeiro,14-10-2012