quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

QUE FAZER PARA PREVENIR O CANCRO?

Imagem retirada do Google

CUIDADO COM A ALIMENTAÇÃO

É assustador! Morrem anualmente em todo o Mundo, mais de 7,6 milhões de pessoas e é diagnosticada a doença a mais de 12,7 milhões.
 
Em Portugal, segundo dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro, morrem cerca de 42.000 pessoas com cancro, o que equivale a  3.500/mês, 115/dia e 4/hora!
 
Nos países ditos desenvolvidos, o cancro é a segunda causa de morte, depois das doenças cardiovasculares mas é a primeira relativamente às mulheres entre os 35 e os 74 anos.

Perante este negro quadro, creio que todos nos devemos preocupar e procurar investir na prevenção, evitando, ou pelo menos dificultando o seu aparecimento.
 
Todos nós já tivemos, concerteza, na família ou no círculo de amigos, experiências desagradáveis e angustiantes com este tipo de doença e constatámos como ela é difícil de tratar e, por consequência, grave e mortífera se não for detectada a tempo.
 
E não pensem que as causas se devem exclusivamente à genética. Também é muito importante ter cuidado com aquilo que comemos, os químicos e o modo de vida que levamos também são culpados.
 
Como em tudo na vida, a melhor forma de evitar que nos aconteçam coisas desagradáveis, é dedicar especial atenção à prevenção. Nesse sentido, tenho pesquisado muita informação em sites na internet e tenho encontrado dicas interessantes de fácil aplicação no dia-a-dia que podem fazer a diferença.

Trago este tema ao meu blogue porque é importante despertar nas pessoas a necessidade de fazer alguma coisa para prevenir o cancro e dizer-lhes que há imensa informação na internet que pode ajudar nessa tarefa.

Recentemente, li alguns excertos do livro escrito pelo Dr. David Servan-Schereiber "Anti-Cancro - Um Novo Estilo de Vida", também ele vítima de um tumor cerebral aos 32 anos, que acabou por se converter em best-seller e onde conta a sua própria história.

São precisamente do Dr. David Servan-Schereiber, que lutou quase 20 anos com o seu cancro (morreu aos 50), os conselhos que a seguir vos deixo.
 
Elimine o açúcar e farinhas refinadas. Em 1830 comíamos cerca de 5kg de açúcar por ano. Em finais do século XX já estávamos nos 70kg/ano. Schreiber aconselha uma redução drástica destes açúcares como forma de dificultar o aparecimento de cancro.
 
Evite comer doces entre as refeições. Bolos, bolachas e refrigerantes são alguns alimentos com elevado índice glicémico, que provocam picos de insulina, fazendo subir rapidamente os níveis de açúcar no sangue. Isto acontece sobretudo se consumidos fora das refeições.
 
Prefira arroz e pão integrais e consuma mais legumes e leguminosas (feijão, ervilhas, lentilhas) de índice glicémico mais baixo.
 
Reduza os lacticínios e a carne de animais alimentados com ração. O nosso equilíbrio fisiológico depende muito do equilíbrio entre os ómega 6 e ómega 3 - e, portanto, da alimentação, já que o corpo humano não é capaz de produzi-los. Este equilíbrio alterou-se nos últimos 50 anos, quando passámos a alimentar o gado com milho, trigo e soja - muito ricos em ómega 6, mas pobres em ómega 3 - em vez de pasto, diz Schreiber. Acontece que este excesso de ómega 6 estimula os processos inflamatórios do organismo que, por sua vez, favorecem o aparecimento de alguns cancros, nomeadamente os relacionados com processos inflamatórios crónicos, como o do colo do útero, estômago, cólon e fígado. Basicamente, "as células cancerosas alastram segregando substâncias que criam uma inflamação local que estimula ainda mais o seu crescimento".
 
Ao contrário do que acontece nas infecções normais, em que a produção de substâncias inflamatórias pára quando o tecido está reparado, no cancro, esta produção é contínua, acabando por bloquear o funcionamento do sistema imunitário. Podemos ajudar o organismo, promovendo o equilíbrio entre ómega 6 e 3, o que passa por limitar o consumo de carne e lacticínios de animais alimentados com ração de milho, trigo e soja e aumentar as fontes de ómega 3, consumindo peixes gordos (salmão, sardinhas, anchovas, cavala), abacate e nozes.

 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

Lembra-se, por acaso, o que fez ou não fez, o Regulador da Banca?

É lógico, racional e intuitivo, que se lembra. Ele não fez absolutamente, nada.

Pois é, com a Regulação, no que aos Produtos Alimentares e Bebidas, diz respeito, acontece a mesma coisa.

V. Excelencia, aconselha os Portugueses, a não comer isto, e a comer aquilo.

Mas haverá, por acaso, sem termos qualquer tipo de Regulação, algum Produto ou Bebida, que esteja dentro dos Parâmetros legais?

Se houver, devem ser muito poucos.

Toda a gente sabe que o Cancro e mais algumas dezenas de Doenças, são provocadas pela Alimentaçao e Bebidas.

Não é por acaso, que o outro dizia que, com uvas, também se fazia Vinho!!

Ainda não entendi muito bem, porque é que a Regulação só existe para favorecer o Grande Capital e desfavorecer o ZÉ PAGANTE!!!!!
Laranjeiro, 08-02-2013