RESIGNAÇÃO DO PAPA BENTO XVI

 

 

Imagem retirada do Google

 

Se a resignação do Papa Bento XVI acontece por vontade própria, reconhecendo que não se sente com a força e a saúde necessárias para levar por diante o seu pontificado, como católico, tenho que reconhecer a magnanimidade do gesto, já que como o próprio afirmou, a sua decisão, devidamente ponderada, é a melhor solução para o futuro da Igreja.

 

Se de facto a doença e a debilidade física é a causa da resignação ao seu mandato pontifício, Bento XVI, ainda na plenitude de todas as suas faculdades intelectuais, deu ao mundo uma celestial lição de humildade e desprendimento, ao contrário das "guerras" pelo poder a que assistimos diariamente, protagonizadas pela desmesurada ambição dos homens.

 

 Bento XVI, depois de muito ponderar sobre as consequências da sua resignação, concluiu com toda a liberdade que seria a melhor solução para o futuro da Igreja, lembrando que o cargo de Sumo Pontífice exige grande responsabilidade e uma boa condição física para fazer face a uma agenda diária carregadíssima e a deslocações constantes a todos os Continentes.

 

Um Papa debilitado não tem condições para corresponder às exigências do cargo e às necessidades da Igreja e, por isso mesmo, o seu gesto deve ser compreendido como um acto de grande humildade e sabedoria, abrindo caminho à eleição de um novo Papa que em face do sucedido, tudo aponta para que o escolhido pelo Conclave de Cardeais, venha a ser bastante mais novo.

 

Quanto mais forte, sábio, lúcido, esclarecido e adaptado aos novos tempos for o próximo Papa mais forte será a Igreja para enfrentar os desafios do presente e do futuro.