quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

REPOSIÇÃO DAS SUBVENÇÕES VITALÍCIAS!!! - UMA VERGONHA NACIONAL!!!


Imagem retirada do Google

A reposição das subvenções vitalícias dos deputados da Assembleia da República, é um acto de descarada indecência que envergonha a generalidade dos portugueses e discrimina e humilha os mais necessitados.

A grande maioria dos portugueses trabalham uma vida inteira para garantirem uma reforma de miséria, insuficiente e incapaz de lhes proporcionar uma vida minimamente digna.

Em contrapartida, os deputados, cidadãos que deviam ser dotados de um forte carácter e servir de exemplo, são completamente desprovidos de um mínimo de sensibilidade e não sentem qualquer pudor em adicionar ao generoso vencimento que auferem, uma subvenção vitalícia mensal de cerca de 80% desse vencimento.

É preciso um descaramento muito grande e uma total falta de vergonha para reivindicar e querer somar a um vencimento mensal que muitos cidadãos deste País não ganham num ano, uma subvenção imerecida, injusta e discriminatória e que é motivo de grande indignação e revolta.

Em algumas Instituições e Empresas de sucesso, são instituídos "prémios anuais de produtividade", para recompensar o bom desempenho dos seus funcionários. Esse prémio pecuniário oferecido geralmente no final de cada ano, salvo raras excepções, será inferior ao montante que um deputado subvencionado recebe no final de cada mês!

Eis uma questão pertinente: Poderá a Assembleia da República ser considerada uma Instituição de sucesso, credível, de defesa intransigente dos interesses do País e dos direitos do povo? Bem, se esta pergunta fosse dirigida aos portugueses, dado que a situação de miséria a que Portugal e os portugueses chegaram, é, em grande parte, consequência do péssimo desempenho dos deputados, com toda a certeza que a resposta seria "não". A Assembleia da República é o principal palco das negociatas, dos favores, das leis feitas à medida para defender os interesses dos deputados, dos partidos e das suas clientelas políticas. As leis fundamentais para a credibilização da política e dos políticos, têm vindo a ser sucessivamente adiadas há quatro décadas! Veja-se a pouca vergonha que se passa com a criminalização do "enriquecimento ilícito" e dos gastos indevidos, abolição da maioria das vergonhosas mordomias dos deputados e dos detentores de cargos públicos de topo, bem como da redução dos deputados da AR e de tantas outras situações indignas que proliferam num País que escolheu viver em democracia. O grande problema é que os políticos são uma classe intocável, protegidos pela lei com imunidade parlamentar e que até, ao contrário do comum dos cidadãos, votam em causa própria, podendo beneficiar de direitos que aprovam para si próprios.

Nesse sentido, em vez de um prémio, disfarçado na forma de subvenção vitalícia, os deputados deviam ser penalizados (castigados), com cortes nos seus vencimentos e mordomias.

É uma vergonha!!! Esta gentalha agiota, viciada no saque ao erário público, não pode continuar a ser protagonista privilegiada dos destinos do País, impedindo que ele seja igual para todos e, para tal, o povo tem que tomar medidas drásticas, compatíveis com as suas vergonhosas e censuráveis acções.

Embora o Tribunal Constitucional tenha colaborado com os deputados e aprovado a reposição das subvenções vitalícias, mantendo no anonimato os requerentes, a seu pedido, os seus nomes chegaram ao conhecimento do grande público, os quais constam da lista que  se segue:

Deputados do Partido Socialista (PS):

Alberto Costa, Alberto Martins, Ana Paula Vitorino, André Figueiredo, António Braga, Celeste Correia, Fernando Serrasqueiro, Idália Serrão, João Barroso Soares, Jorge Lacão, José Junqueiro, José Lello, José Magalhães, Laurentino Dias, Maria de Belém Roseira, Miguel Coelho, Paulo Campos, Renato Sampaio, Rosa Maria Albernaz, Sérgio Sousa Pinto, Vitalino Canas, 


Deputados do Partido Social Democrata (PSD):

Carlos Costa Neves, Arménio Santos, Correia de Jesus, Couto dos Santos, Francisco Gomes, Guilherme Silva, Hugo Velosa, João Bosco Mota Amaral, Joaquim Ponte, 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Isto faz-me lembrar aquele, velho, ditado, que diz:

Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não tem arte.

Efectivamente, estamos perante um caso totalmente diferente.

Realmente, perante tamanha pouca vergonha, porque, no fundo não se passa só isto mas muito e muito mais, não há OE que dê para os, quase três Milhões de Portugueses, que vivem no limiar da POBREZA!

Numa palavra: "Eles comem tudo e não deixam nada"

Algumas das coisas que a TROIKA queria que o Governo Português, fizesse, entre dezenas delas, era a redução dos Privilégios dos antigos e actuais Políticos, bem como passar o número de Deputados para oitenta.

Por acaso, o antigo Governo fez ou este vai fazer? Não! ninguém, se não for obrigado a fazê-lo, prescinde dos Privilégios que tem!!

Pode chamar-se a isto, Democracia, onde uma minoria vive à grande e à Angolana e a maioria anda de calças na Mão, sem saber como pagar, ao fim de cada Mês, as contas de Bens e Serviços, as quais, os sucessivos Governos, continuam a permitir que aumentem sem qualquer controle?

De facto, não sei qual vai ser o fim de tudo isto, mas acredito que muito bom não vai ser.

Para vermos como as mordomias são apetitosas veja, por exemplo, o número de Candidatos à Presidência da República!

Os Americanos é que têm razão. Nós não somos Pobres mas sim, Burros de carga!!!
Laranjeiro, 22-01-2016