sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O LÓBI GAY E A COADOPÇÃO

Shar



















Imagem retirada do Google

As contradições do Senhor Marinho Pinto ao longo do tempo, são mais que muitas. Julga-se o centro do Universo. Julga com alguma leviandade e conforme os interesses em jogo. Adora o protagonismo, fala demasiado e diz muita coisa errada com a qual não concordo e de todo, não sou seu admirador.

No passado já tomou posições políticas ofensivas da verdade e da dignidade das pessoas atingidas. Tais posições, retiraram-lhe respeito, consideração e credibilidade e de certa forma tolheram a sua carreira, quer profissional, quer política. Contudo, relativamente ao que escreveu sobre o "lóbi Gay" concordo com boa parte do que escreve porque também eu já me tinha referido a esse tema, emitindo opiniões idênticas.

O meu pensamento sobre o tema, deriva do facto de nenhum ser humano ter capacidade para alterar as leis da natureza. Elas são bem claras: A existência da humanidade teve início com o acasalamento de um macho (o homem) e de uma fêmea (a mulher). Não foi com o acasalamento de dois machos nem de duas fêmeas que se gerou a reprodução da humanidade. Nesse sentido, tudo quanto o homem tentar fazer para ignorar esta realidade, é uma pura perda de tempo e uma diversão de mau gosto. A natureza é poderosíssima e implacável e quando se cansa e satura das maldades humanas, actua sem dó nem piedade e esmaga tudo quanto lhe ofereça resistência. 

Querer convencer a opinião pública que se pode constituir uma família com duas pessoas do mesmo sexo, é a mesma coisa que tentar reproduzir as várias espécies de fêmeas da classe dos mamíferos sem a participação de qualquer macho ou posterior inseminação do seu sémen. Não é possível. Não sendo possível, como é que o ser humano pode constituir família? 

Como não é possível, para ultrapassar "as leis da natureza" lá vem o lóbi Gay com essa artimanha da coadopção, querendo constituir família com os filhos dos outros. Isto é algo com o qual não concordo porque as inocentes crianças adoptadas não pediram para lhes darem uns pais que não respeitam o conceito de família tradicional, já que são do mesmo sexo (dois homens ou duas mulheres). 

Por outro lado, há exemplos e ditados bem antigos que podem ajudar-nos a compreender o que vai acontecer a essas crianças adoptadas por "casais" gay: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és", "o hábito faz o monge" e tantos outros. Na verdade, os exemplos de vida dizem-nos que quando pertencemos a uma família, ou a um grupo, absorvemos as suas características, pelo que as suas ambições, sonhos, actos e atitudes, passam a ser nossos também. Daí eu pensar que uma criança adoptada tem fortes probabilidades de absorver o mesmo carácter e maneira de ser do adoptante e não o contrário.

Deixo para os seguidores de "Direito de Opinar", o artigo de MP.

Coadopção
Por Marinho e Pinto

O que se está a passar em Portugal com o debate sobre a coadopção revela a anomia cívica da nossa sociedade e, sobretudo, a degradação a que chegou o nosso regime democrático.

Um setor ultraminoritário da sociedade, que age como uma seita, impõe arrogantemente as suas certezas e insulta e escarnece dos que exprimem opiniões diferentes. O fanatismo heterofóbico dos seus prosélitos leva-os a apelidar de "ignorantes", "trogloditas" ou "homens das cavernas" todos os que ousam pôr em causa as suas certezas.

O que se viu no programa Prós e Contras da RTP, na semana passada, foi a atuação de um grupo bem organizado de pessoas lideradas por um fanático que, no intervalo do programa, subiu ao palco e se dirigiu a mim para me dizer que eu estava a usar no debate os mesmos métodos que os nazis tinham usado contra os judeus (!!!). Esse delírio injurioso foi depois retomado em alguns órgãos de comunicação social, blogues e redes sociais, por outras pessoas imbuídas do mesmo fanatismo e da mesma desonestidade intelectual.

Já, em tempos, uma das próceres da seita, a dra. Isabel Moreira, me chamara PIDE, para assim "vingar" a atual ministra da Justiça das críticas certeiras que eu lhe dirigia.

Afinal, parece que é nazi dizer que o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) atua como um lobby que influencia os centros de decisão política devido à preponderância que muitos dos seus elementos têm no Governo, no Parlamento, na Comunicação Social, nas empresas e nos partidos políticos.

Sublinhe-se que os partidos de Esquerda aprovaram a lei sobre a coadopção exatamente no momento em que o povo mais preocupado (distraído) está com a austeridade que lhe é imposta pelo Governo e pelo presidente da República. Foi, portanto, assim, à sorrelfa, com a ajuda cirúrgica da Direita, que se aprovou uma lei que ofende a consciência da esmagadora maioria da população.

O que se viu naquele programa da RTP foram exercícios de manipulação, de intolerância e de vitimização por parte dos defensores dessa lei e quem manifestou opiniões contrárias foi sumariamente apelidado de "ignorante" ou então brindado com estridentes risadas de escárnio. Eu próprio fui, no final do programa, veementemente apelidado de ignorante pelo líder da seita e por algumas histéricas seguidoras que o rodeavam.

O casal de lésbicas que ali foi exibir triunfantemente a gravidez de uma delas e proclamar o seu orgulho por a futura criança ser órfão de pai é bem o exemplo da heterofobia que domina a seita.

Que direito tem uma mulher de gerar, deliberadamente, por fanatismo heterofóbico, uma criança duplamente órfã de pai (sem pai e sem nunca poderem vir a saber sequer a identidade dele)?

Com que fundamento o Estado se prepara para entregar a essas pessoas crianças que, por tragédias familiares, perderam os seus verdadeiros pais?

É para que sejam destruídas (ou impedidas de nascer), no imaginário dessas crianças, todas as representações que elas têm (ou possam fazer) do pai ou da mãe que perderam? Esse fanatismo mostra bem o que essas pessoas são capazes de fazer em matéria de manipulação genética com fins reprodutivos - como, aliás, uma das lésbicas deixou subtilmente anunciado no Prós e Contras. 

Mas isso será mais tarde.

Para já o que importa é garantir que, em nome da felicidade onanística de alguns adultos, se possam entregar crianças a "casais" em que o lugar e o papel da mãe são desempenhados por um homem e os do pai por uma mulher. Seguidamente, para não discriminar os gays e as lésbicas, substituir-se-ão nos documentos oficiais as palavras "mãe" e "pai" pelo termo "progenitores", tal como já se substituíram as palavras "paternidade" e "maternidade" pela neutra "parentalidade". E quando estiver concluído o processo de "engenharia social" em curso, então passar-se-á à engenharia reprodutiva com vista a permitir que duas mulheres possam gerar filhos sem o repugnante contributo de um homem ou então que dois homens o possam fazer também sem a horrorosa participação de uma mulher.

Estarão, então, finalmente, corrigidos dois "erros grosseiros" da evolução: o de ter dividido os seres humanos em dois géneros e o de exigir o contributo de ambos para a fecundação e para a criação dos seus filhos. (MP).

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

De facto, isto está a chegar ao fim!

Efectivamente, gostei, muito, do que escreveu, bem como do que escreveu o Dr Marinho Pinto.

Cada Povo tem aquilo que merece.

O Zé Pagante não devia permitir que meia dúzia de Indivíduos pensassem por dez Milhões.

Coisas como esta, tão prejudiciais para as Crianças,deveriam ir a Referendo.

Como em tudo, a boa organização, faz a diferença.

Veja, por exemplo, quando há uma manifestação de Homens e Mulheres que concebem ou conceberam os seus Filhos pelo método normal, quantas Pessoas aparecem?

Não aparecem mais de quarenta ou cinquenta mil Pessoas!

Se, por outro lado, for organizada uma marcha por esses Senhores, aparecem quinhentos mil ou mais marchantes!!

Parece que algumas Religiões, ao anunciarem que o Mundo está prestes a acabar, têm razão!

Por outro lado, simpatizo bastante, com Personalidades como o Exmo Senhor Dr Marinho Pinto e o Exmo Senhor Dr Paulo Morais.

Agora, há uma coisa: Tem que se provar, sobretudo os que são da chamada direita, aquilo que se diz.
Laranjeiro, 19-02-2016