quinta-feira, 2 de março de 2017

MARTINS DA CRUZ ATACA JUSTIÇA PORTUGUESA E TRAI PORTUGAL

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Imagem retirada do Google

Antipatriotas e traidores sempre os houve, em todas as épocas, desde a fundação de Portugal, ocorrida no longínquo século XII, em 1143.

Os relatos históricos dão-nos conta que muitos pagaram com a vida tais actos de traição, nos tempos em que a palavra dada era rigorosamente cumprida e a defesa da honra obrigatória, mesmo com recurso a fatais duelos de morte.

António Manuel de Mendonça Martins da Cruz, um político privilegiadíssimo pelo Estado Português, tendo exercido, entre outros, os cargos de embaixador, ministro e assessor diplomático de Cavaco Silva durante 10 anos, pelos vistos não passa de um sujeito mal agradecido e ressabiado que paga com afrontas a aliciante carreira diplomática que o País lhe proporcionou.

Agora, como assalariado do MPLA e consultor do governo de Angola, perdeu totalmente a vergonha e de forma despudorada, defende frequentemente o regime corrupto e ditatorial angolano, pondo em causa as instituições democráticas portuguesas, nomeadamente a justiça, que não sendo perfeita, está a anos luz daquela que ele defende.

Recentemente, num debate da TVI, contrariando o escritor angolano Rafael Marques que havia classificado o caso Luaty Beirão como uma "fabricação" do sistema de justiça angolano, o ex-ministro assalariado do MPLA defendeu que o processo foi posto pelas autoridades angolanas no plano judicial e não no plano político, acrescentando que foram cumpridos os prazos e que a justiça angolana foi até mais rápida do que a portuguesa, pois marcou o julgamento em tempo recorde.

O mundo inteiro assistiu ao processo Luaty Beirão e companheiros, acusados de rebelião e de estar a orquestrar um golpe de estado, algo que a justiça não conseguiu provar. Em consequência e pressionado pela comunidade internacional, o regime angolano libertou o activista que chegou a fazer greve de fome.

Extraordinário! O ex-ministro português reduziu-se à ridícula insignificância de sipaio submisso do regime angolano e nessa miserável condição, voltou a defender Angola, agora relativamente ao caso Fizz, em que é arguido o vice-presidente angolano, Manuel Vicente. A declaração foi produzida na Televisão Pública Angolana e é do seguinte teor: "Nestas coisas devia haver bom senso, recato e ter cuidado para não serem afectadas as relações entre Portugal e países amigos, como é Angola". "Mandar para a praça pública, ou mandar soltar para a imprensa, este tipo de notícias pode afetar as relações".

No papel de sipaio submisso, Martins da Cruz teve que ignorar que em Portugal há três poderes independentes: executivo, legislativo e judiciário, ao contrário do País que ele defende, onde o poder executivo domina os outros poderes e tudo é feito em consonância com a vontade do chefe de estado.

Nesse sentido, o "moço de fretes" do regime angolano acha que a justiça portuguesa não devia acusar o vice-presidente angolano de corrupção e branqueamento de capitais, tal como procederia certamente no seu país de origem, onde a justiça só amordaça aqueles que têm a coragem de criticar o regime ditatorial e corrupto do MPLA.

Sabiam que este figurão enquanto desempenhou funções ao serviço do Estado Português foi condecorado 25 vezes!!!??? É verdade! 3 condecorações em Portugal e 22 concedidas pelos governos de 19 países diferentes!

O Estado Português devia retirar-lhe as condecorações e considera-lo, a partir de agora, "persona non grata".



1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

Só tenho pena que este Traidor tenha uma Cama e Mesa de Ouro e Alimentação de um Rei, enquanto o Povo Angolano, vive pior que no tempo dos, como eles dizem, Exploradores.

Ele, se sofresse o que os Cidadãos Angolanos, estão a sofrer, de certeza que não falava ou não dizia tanta asneira!

Falar que a Democracia ou Liberdade Angolanas, é que são perfeitas, acho que alguém o obrigou a dizer tão grande disparate.

De facto, segundo me parece, está tudo na Constituição do lado de lá, no entanto, nada é cumprido.

No entanto, este Senhor teve bons Professores, pois nós, infelizmente, somos submissos, por natureza. Veja o exemplo do nosso, antigo, Primeiro Ministro.

Gostava de saber onde é que este Cavalheiro descobriu que em Angola há uma Justiça mais rápida e justa?

Se a Justiça, em Portugal, tem Processos que demoram mais tempo, é pelo facto de, em Angola, o Sistema Político não permitir, nem de longe nem de perto, que existam casos como os que existem cá.

A razão é simples: Eles cortam, logo, o mal pela raiz.

Se, o que se está a passar, fosse ao contrário, este Português jamais entraria em Angola e, se entrasse era, de imediato, preso.

Ao contrário, quando vier visitar a família, à sua Terra, ainda vai ser recebido como herói!
Laranjeiro, 03-03-2017