sábado, 11 de março de 2017

QUE SE PASSA COM AS CRIAÇAS E JOVENS À GUARDA DA SEGURANÇA SOCIAL?

Resultado de imagem para logotipo da Segurança Social

O programa "Sexta às 9" da RTP trouxe ao conhecimento público um tema que a ser verdadeiro, para além de clamorosamente imoral e chocante, demonstra uma vez mais que a desmedida ganância humana não tem limites e é capaz de cometer toda a espécie de crimes para a alimentar.

Pelos vistos o negócio da "guarda" de crianças é muito apetitoso e rentável para a Segurança Social e para todas as instituições que recebem e acolhem crianças da Segurança Social (SS).

Em média, o Estado paga 800 euros mensais por criança a essas instituições que as acolhem. Pois bem, sabendo-se que a maioria das crianças são "confiscadas" aos progenitores e às famílias por falta de condições económicas, achamos escandaloso, mesmo criminoso que o Estado negue às famílias das crianças essa preciosa ajuda e se disponha a alimentar uma cadeia imensa de destinatários, à custa do seu sofrimento e daqueles a quem são "arrancadas à força".

A família é um bem único, essencial e indispensável que transmite identidade e estabilidade aos seus membros. Como tal, o Estado deve investir na sua preservação, ajudando aquelas famílias cuja situação económica não lhes permite tratar das crianças com a dignidade e conforto que elas merecem. Nesse sentido, nos casos em que fosse possível, as famílias teriam que ser obrigatoriamente ajudadas com a verba que é disponibilizada às instituições.

Não sendo isso que é feito em Portugal, o Estado é o principal responsável por este negócio imoral com crianças retiradas à força do seio da sua família de sangue. Se o Estado fosse uma pessoa de bem, interessado na defesa dos direitos das crianças, deveria ajudar as suas famílias de origem a criar condições económicas que lhes permitissem mantê-las no seu seio, para aí poderem crescer saudáveis e felizes.

Mas o Estado, neste e em tantos outros casos, demonstra não ser uma pessoa de bem e, por isso mesmo não tem qualquer pudor em pagar a instituições que ganham a vida com os filhos alheios, negando às famílias esse precioso apoio, a quem atribui um mísero abono de família de 20/30 euros mensais por cada filho.

Párem de "roubar" as crianças aos pais para alimentar negócios escandalosos e imorais. Os problemas resolvem-se na fonte, sempre a montante e nunca a jusante. Canalizem os recursos (milhões e milhões de euros) gastos no actual sistema para ajudar directamente as famílias. Este processo de retirada das crianças aos pais, encerra práticas tenebrosas de violência psicológica extrema que o Estado tem obrigação de solucionar.

Este "negócio" de contornos nebulosos, deve ser banido porque implica "roubo" de crianças às famílias, gerando grande desespero e sofrimento e privando-as do indispensável amor maternal e paternal.





1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Efectivamente, este tenebroso caso, no Século XXI, não devia acontecer!

É, por tudo isto, que não há OE que resistam a tanta roubalheira, nós continuarmos a pagar, obrigados, por aquilo que não fizemos e se continuam a praticar estas MONSTRUOSIDADES.

Eu não consigo entender, tirando os Ordenados milionários que ganham, o que anda a fazer a CE e a ONU! Como, agora, vivemos num Mundo Global, pelo menos estes Organismos,deveriam ter uma palavra a dizer, porque,só conversa, não chega.

Estes Senhores, do Governo e os outros, embora se considerem independentes, não deveriam, à luz do Direito Internacional, poder praticar tamanhas BARBARIDADES!

De facto, eu gostava que algum destes, EXPERTS, Senhores, me dissesse quem é que consegue viver com um quantia de 30/40Euros/Mês, para criar um Filho, quando dão a quantia referida por V. Excelência, aos Abutres que compõem esta, Criminosa, Rede de Tráfego de Crianças?

Também gostava de saber, porque é que estes super Homens, não vão, por exemplo, aos Países Nórdicos, aprender a gastar menos e a fazer mais?
Laranjeiro, 12-03-2017