sexta-feira, 29 de setembro de 2017

HÁ SONDAGENS ENCOMENDADAS COM O OBJECTIVO DE MANIPULAR OS ELEITORES?

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Uma sondagem não passa de uma previsão do que poderá acontecer no acto eleitoral, podendo ficar próxima do resultado final ou mesmo muito afastada.

Já aconteceram inúmeras vezes as duas situações. Alguns dos rotundos falhanços, deixaram a impressão de que se tratou de favorecimento descarado a determinado candidato, pretendendo as mesmas influenciar o voto e manipular os eleitores.

Lembro-me de uma que dava a um dos candidatos à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, na véspera do acto eleitoral, cerca de 15 pontos de avanço e depois, o veredicto das urnas, concluída a contagem dos votos, atribuiu a vitória a outro candidato!

Ao longo dos 43 anos de regime democrático, aconteceram muitos casos destes e, por isso mesmo, não é inteiramente descabida a dúvida ou a desconfiança de muitos cidadãos relativamente às verdadeiras intenções de determinadas sondagens.

Também nestas eleições autárquicas que se vão realizar no domingo, dia 1 de Outubro, parece haver sondagens a querer dar um empurrão a certos candidatos, tal a frequência com que são publicitadas nas diferentes televisões, verificando-se, por outro lado, que não é dado tratamento idêntico aos outros candidatos.

Eu quero acreditar que o povo é soberano e esclarecido mas, por outro lado, também não me custa aceitar que muitos cidadãos hipotecam a sua independência ao serviço de uma qualquer ideologia, agindo depois em função dos interesses partidários (fundamentalistas), em seu próprio prejuízo, sempre prontos a votar no candidato do seu partido, mesmo que este seja, comprovadamente, um criminoso que praticou actos indignos que prejudicaram o País e os cidadãos.

Quanto às sondagens, domingo à noite vamos conferi-las.




quarta-feira, 27 de setembro de 2017

ESCANDALOSO!!!

BASILEIA 5 - BENFICA 0
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Inacreditável! Exibição miserável da equipa do Benfica em Basileia! O Benfica não jogou com nenhum gigante do futebol europeu! O Basileia não ganhou em casa para a liga dos campeões nenhum dos últimos 10 jogos! Foi preciso o sorteio colocar no seu caminho  o Benfica, tetra campeão português, para quebrar esse enguiço, infligindo-lhe uma monstruosa humilhação e uma goleada de mão cheia.

O Rei vai nu! Alguma coisa estranha se passa no reino do glorioso! A equipa não joga nada, é uma nulidade completa. O que é feito dos jogadores que contribuíram para a conquista do tetra? Estão em greve de zelo? Quais são as suas razões de queixa? Estão descontentes com quê? Alguma coisa se passa porque se os jogadores demonstraram tão grande qualidade nas épocas anteriores, não podem agora fazer esta figura tão triste.

Rui Vitória é um fraco treinador. O seu êxito nas duas anteriores épocas deve-se, sobretudo, aos erros cometidos pelos rivais nos jogos decisivos. Pode dizer-se que a estrelinha da sorte o bafejou. Só que a sorte não dura sempre e sem ela, é a miséria que se vê.

Que grande desilusão! Derrota em casa com o CSKA de Moscovo, uma equipa acessível e ao alcance do Benfica e que hoje foi copiosamente derrotada, em sua casa, pelo Manchester United por 4-1.

No Campeonato, o Benfica é uma equipa vulgaríssima, ao alcance de um recém-promovido, como se viu no jogo com o Portimonense, no estádio da Luz, cuja vitória 2-1, aconteceu por mera sorte, com um golo (um autêntico chouriço) de André Almeida.

Na Liga dos Campeões, 2 jogos 2 derrotas e 7 golos sofridos. No jogo de hoje, o Benfica fez história porque averbou a maior derrota, tanto na antiga Taça dos Campeões Europeus como na actual Liga dos Campeões. Em suma, uma monumental vergonha e uma noite ruinosa e desprestigiante para a reputação nacional e mundial do Sport Lisboa e Benfica.

Se é Rui Vitória que não tem talento para orientar a equipa, então que espera a Direcção benfiquista para o substituir?


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

HISTÓRIAS TRISTES QUE NÃO DEVIAM ACONTECER!



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Há dias, quando seguia na Avenida Rio de Janeiro, em Alvalade, reparei que seguia à minha frente, atrapalhando o trânsito, numa passada pausada, quase pachorrenta, gesticulando e falando baixinho,  um homem de meia idade, talvez com 35/40 anos, empurrando um carro de compras do tipo que encontramos no Pingo Doce e Continente, carregado com uma grande quantidade de garrafões plásticos. Como ia de carro, quando pude, ultrapassei o homem e segui o meu destino.

Passados 15/20 minutos, ao estacionar ao cimo da Avenida da Igreja, nas imediações da Igreja São João de Brito, reparei que o homem que tinha visto minutos antes, estava agora a encher os garrafões de água, no lago fronteiro a Igreja. Mais de perto, pude ver que eram mais de 20 garrafões, uns de 5 litros, outros de 10 e ainda outros de 20 litros.

O homem tirava 2 garrafões vazios do carro, dirigia-se ao lago, sentava-se na beira, mergulhava-os na água e enchia-os. Depois trazia-os de volta ao carro, onde os acondicionava. Como um autómato, repetiu a operação mais de uma dezena de vezes.

Depois da tarefa concluída, indiferente a tudo quanto se passava à sua volta, certificou-se de que a carga estava bem distribuída e segura, para logo de seguida se pôr em marcha, regressando pelo mesmo caminha por onde viera, provavelmente com destino ao lugarejo onde vive.

Enquanto assistia a toda aquela cena, não pude deixar de pensar como é triste e infeliz a sina deste homem e de tantas outras pessoas que vivem igualmente na condição de mendigos e sem-abrigo. Pessoas que já viveram vidas felizes mas que caíram em desgraça por terem deixado de poder pagar a renda da casa e as despesas inerentes (água, electricidade e gás) foram despejadas e obrigadas a viver na rua, algo que actualmente nem aos animais se faz.

É uma situação trágica que nem todo o ser humano aguenta e, por isso mesmo, os mais frágeis acabam por enlouquecer, vagueando sem destino pela cidade, com a trouxa às costas, gesticulando e falando sozinhos e remexendo os caixotes do lixo, completamente abstraídos do mundo que os cerca.

Infelizmente, não há nenhuma organização de carácter público ou privado vocacionada para ajudar essas pessoas a refazer as suas vidas, restituindo-lhes a dignidade e a esperança de alcançar dias melhores.

Para solucionar o drama dos Sem-abrigo, bastaria que a Administração Pública e o Estado gerissem com eficácia o dinheiro do Orçamento. Se isso acontecesse, sobrariam muitos milhões para acudir a quem vive na rua, em condições tão indignas e desumanas que arrepia, indigna e revolta todas as pessoas de bem.

sábado, 16 de setembro de 2017

O COMANDANTE NACIONAL DA PROTECÇÃO CIVIL, RUI ESTEVES, PEDIU A DEMISSÃO

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O actual governo viu em Rui Esteves uma brilhante sumidade, com vasto e qualificado curriculum e percurso profissional e não poupou adjectivos no imenso rol de elogios que lhe atribuiu, na hora de o nomear para Comandante Operacional Nacional.

Pelos vistos, o governo de António Costa não detectou nada de anormal numa licenciatura em que apenas 4 das 36 cadeiras foram feitas por avaliação curricular, tendo as restantes sido obtidas através de equivalências, com base em alegada "experiência profissional" e entre elas estão cadeiras como matemática, química e física!

Pois bem, quanto a habilitações académicas, o demissionário Comandante Nacional da Protecção Civil não é nenhum arquétipo, bem pelo contrário, já que seguiu os caminhos ínvios do menor esforço para obter a sua licenciatura, agora desassombradamente denunciados no programa televisivo "sexta às 9" e que, pelos vistos, provocaram o seu pedido de demissão que foi imediatamente aceite pelo governo.

Agora fixemo-nos na elogiada experiência profissional feita pelo governo e recordemos a tragédia que o País viveu, este Verão, em matéria de incêndios. Este Comandante Rui Esteves, em funções desde Janeiro de 2017, ficará para sempre ligado à tragédia de Pedrógão Grande mas também à calamidade que se abateu sobre os concelhos de Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Pampilhosa da Serra, Góis, Penela e Sertã, entre outros. Uma imensa catástrofe ambiental, com uma área ardida de mais de 150.000 hectares! O fogo lavrou desordenado por todo o País e os portugueses assistiram ao seu avanço e devastação, verificando que as forças de combate, na maioria dos casos, não foram capazes de travar o seu avanço. Falharam as comunicações, falhou a coordenação e falharam os meios. Segundo relatos das populações e de antigos comandantes que foram exonerados dos cargos por falta de licenciatura, houve erros grosseiros na coordenação do combate aos fogos e para isso, pode ter contribuído o facto de terem sido exonerados comandantes com larga experiência profissional mas sem licenciatura e terem sido substituídos por outros, com licenciatura mas sem experiência profissional.  Ora, no combate aos fogos, é infinitamente mais valiosa a experiência do que uma licenciatura, que muitas vezes nada tem a ver com protecção civil.

A esta hora, o ex-Comandante Nacional da Protecção Civil deve, seguramente, estar a recriminar-se por não ter refreado a sua sede de protagonismo e de não ter sido mais sensato, humano e justo nas suas decisões. A demissão dos comandantes distritais por falta de licenciatura por alguém que afinal também não cumpre os requisitos académicos para ocupar o cargo que ocupou durante 8 meses ou, no limite, os alcançou de forma ínvia e censurável.

Deixo, por mera curiosidade, o despacho que nomeou Rui Esteves e o extenso curriculum de que o governo se serviu para o nomear e lhe atribuir um alto grau de profissionalismo e um vasto rol de elogios:


  • Administração Interna – Gabinete do Secretário de Estado da Administração Interna
    Designação em Comissão de Serviço, do licenciado Rui dos Santos Martins Esteves, no cargo de Comandante Operacional Nacional, do Comando Nacional de Operações de Socorro da ANPC
«Despacho n.º 567/2017
Considerando que o recrutamento do Comandante Operacional Nacional, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 163/2014, de 31 de outubro, é feito de entre indivíduos, com ou sem relação jurídica de emprego público, que possuam licenciatura e experiência funcional adequadas ao exercício daquelas funções.
Considerando que o licenciado Rui dos Santos Martins Esteves apresenta um vasto e qualificado curriculum e percurso profissional,
Considerando que o mesmo tem demonstrado, enquanto Comandante Operacional Distrital, sentido de missão, brio, profissionalismo, conhecimentos técnicos e operacionais no desempenho das suas funções, patentes nos diversos louvores e condecorações de que é alvo,
Considerando as competências que me foram delegadas pela Senhora Ministra da Administração Interna pelo Despacho n.º 181/2016, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 4, de 7 de janeiro, alterado pelo Despacho n.º 8477/2016, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 124, de 30 de junho, determino o seguinte:
1 – Por proposta do Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Coronel Joaquim Leitão, nos termos e ao abrigo do disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 163/2014, de 31 de outubro designo, em comissão de serviço pelo período de três anos, o licenciado Rui dos Santos Martins Esteves, no cargo de Comandante Operacional Nacional, do Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
2 – O nomeado possui o perfil pretendido para prosseguir as atribuições e os objetivos do serviço, sendo dotado das necessárias competências e aptidões técnicas para o exercício do respetivo cargo, de acordo com a nota curricular anexa.
3 – O presente despacho produz efeitos a partir de 3 de janeiro de 2017.
27 de dezembro de 2016. – O Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Manuel Nogueiro Gomes.
Nota curricular
Dados pessoais:
Nome: Rui dos Santos Martins Esteves
Data de Nascimento: 13 de novembro de 1961
Formação Académica:
Licenciatura em Proteção Civil, ESA – Instituto Politécnico de Castelo Branco
Pós-Graduado em Proteção Civil, ESA – Instituto Politécnico de Castelo Branco
Pós-Graduado em Gestão Municipal de Proteção Civil, UNI – Universidade Independente
Pós-Graduado em Gestão de Emergências, ENB – Escola Nacional de Bombeiros
Formação complementar mais relevante:
Na área dos Bombeiros e Proteção Civil em cursos no país e no estrangeiro, nomeadamente sobre organização de postos de comando, técnicas de apoio à decisão do estado-maior, aplicação de conceitos táticos, socorrismo e suporte básico de vida, operações de meios aéreos e técnicas avançadas de controle de meios aéreos nas operações de combate a incêndios florestais, combate a incêndios, segurança contra incêndios, proteção civil, liderança e gestão de recursos humanos, riscos naturais e tecnológicos, comportamento de incêndios florestais, meteorologia aplicada aos incêndios, formação pedagógica de formadores, salvamento e desencarceramento, planeamento civil de emergência, quadros de comando, combate a incêndios urbanos e industriais, comunicação social, operações de socorro, segurança das populações, comunicação social, direção e liderança, tecnologias da informação, avaliação de planos de fogo controlado, utilização e exploração da cartografia de risco de incêndio florestal, diretor de heliportos hospitalares, vários cursos de Comunicação e Interação com os Média – CENJOR 2012, 2014, 2015 e 2016.
Destacam-se os seguintes Cursos de Formação:
Em Espanha, curso em Proteção contra Incêndios no Centro de Formação de Segurança Integral de Madrid – Serviços Integrais de Proteção Civil, Curso de Incêndios Florestais, organizado pelo Governo da Extremadura, Curso em Técnicas de Intervenção e Salvamento em Catástrofes na Escola Nacional de Proteção Civil, Curso em Prevenção e Gestão de Riscos em Túneis na Escola Nacional de Proteção Civil – Subdelegação do Governo de Huesca.
Na Croácia, Curso Mecanismo Europeu Proteção Civil – Community Mechanism Introduction Course – CMI, janeiro de 2015.
Técnicas Avançadas de Controle de Meios Aéreos para Operações de Combate a Incêndios Florestais, no Serviço Nacional de Proteção Civil – Instituto Superior de Planificação de Urgência da Bélgica/Direção da Defesa e Segurança Civil da França.
Curso em Técnicas de Intervenção e Salvamento em Catástrofes na Escola Nacional de Proteção Civil
Curso em Proteção contra Incêndios Florestais – Centro de Formação de Segurança Integral de Madrid
Curso de Espanhol A2 – 1.º e A2 – 2.º – IPCB e Curso de “Español-Português/Português-Español pelo SEXPE
CADAP – Curso de Alta Direção em Administração Pública, Instituto Nacional de Administração
DELGEP – Diploma de Especialização em Liderança e Gestão de Pessoas, Instituto Nacional de Administração
FORGEP – Formação de Gestão Pública, Instituto Nacional de Administração
Certificação de Aptidão Profissional n.º EDF 26808/2004
Curso de Formação em Análise de Incêndios e Uso do Fogo de Supressão
1.º Curso sobre o uso do Fogo na Supressão de Incêndios Florestais
Experiência profissional mais relevante:
1980/2003 – Início de carreira na área da proteção e socorro, tendo atingindo a categoria de Comandante de Bombeiros
1987/1996 – Coordenador de Meios Aéreos – SNB
2000/2001 – Comandante Operacional de Zona Operacional
2001/2003 – Comandante de Sector Operacional Distrital em 2003 passagem ao Quadro de Honra
1998/2003 – Chefe da Delegação Distrital do Serviço Nacional Proteção Civil em Castelo Branco
2003/2005 – No Serviço Nacional de Proteção Civil foi Coordenador do Centro Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco
Desde 2005 – Comandante Operacional Distrital de Castelo Branco/Autoridade Nacional de Proteção Civil
1987/1996 – Secretário da Federação Distrital de Bombeiros de Castelo Branco
1999/2003 – Presidente da Federação Distrital de Bombeiros e Conselheiro Regional da LBP
1992/1996 – Diretor do Parque de Campismo de Idanha-a-Nova
Desde 2003 – Formador de Salvamento e Desencarceramento da Escola Nacional de Bombeiros
Desde 2007 – Formador do Curso Superior de Técnicos de Higiene e Segurança no Trabalho (Nível V)
Desde 2012 – Diretor do Aeródromo Municipal de Castelo Branco
Professor convidado na Pós-Graduação de Incêndios Florestais e Licenciatura em Engenharia de Proteção Civil
Desde 2012 – Formador na utilização de máquinas de rasto em incêndios florestais, ANPC
Elaborou PEEPC de âmbito Distrital para riscos de acidentes rodoviários, ferroviários, condições meteorológicas adversas, incêndios florestais, túneis da Gardunha e Alpedrinha, ambos homologados pela CNPC
Orientador de diversos estagiários do programa de Estágios Profissionais do IEFP, dos formandos do Curso Superior de Técnicos de Higiene e Segurança no Trabalho e estágios ESA – Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Conselheiro da Escola Afonso de Paiva de Castelo Branco. Membro do Conselho Municipal de Segurança em Castelo Branco. Membro do Conselho de Administração da Gazeta Interior.
Presidente da Assembleia Geral – Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento.
Formação Específica – Cursos:
Técnicas de apoio à decisão – estado-maior, planeamento civil de emergência, aplicação de conceitos táticos, liderança e gestão de recursos humanos, riscos naturais e tecnológicos, comportamento de incêndios florestais, combate a incêndios urbanos e industriais, direção e liderança, tecnologias da informação, avaliação de planos de fogo controlado, utilização e exploração da cartografia de risco de incêndio florestal e o uso do fogo na supressão de incêndios florestais.
Seminários, palestras, comissões e grupos de trabalho:
Realizou ação de sensibilização ao tema Segurança da Aviação em Civil. Participou na Conferência “Floresta e Território: Riscos, Economia e Políticas”. Proferiu uma palestra intitulada “Riscos em Proteção Civil.”Participou no Workshop “Cidades Analíticas.” Participou no seminário Internacional “Tunnels. From operation back to design.”
Participou na Conferência “Seguridade en Operaciones de Extinción en Incendios Florestales” em Toledo. Participou na Conferência subordinada ao tema “Avaliação do risco de inundação em zonas urbanas com a integração de dados LiDAR e cartografia a grande escala.” Participou em vários seminários, congressos, conferências e encontros técnicos, tendo proferido palestras em Portugal e no Estrangeiro apresentou ainda vários trabalhos nas áreas de proteção civil, planeamento e incêndios florestais, acidentes rodoviários e acidentes ferroviários, máquinas de rasto e Túneis.
Fez parte e colaborou em diferentes Comissões de Coordenação dos Planos Regionais de Ordenamento da Floresta, Segurança e Proteção de Crianças e Jovens e Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.
Participou em diversos Grupos de Trabalho para implantação do SIPROC (Sistema de Informação de Proteção Civil), Programa INTERRG III-A e Proteção Civil Digital.
Investigação e trabalhos publicados:
Autor “Agroforum – Planos de Emergência em edifícios – problemática da evacuação em utentes com capacidades vulneráveis”
Autor “Cidades Analíticas – Acelerar o desenvolvimento das cidades inteligentes em Portugal”
Louvores e Condecorações:
2003 – Louvor atribuído pelo Inspetor Nacional de Bombeiros
2008 – Louvor atribuído por Secretário de Estado da Proteção Civil
2008 – Condecorado por medalha de serviços distintos de grau ouro da LBP
2009 – Condecorado por medalha de dedicação de grau ouro da LBP
2009 – Louvor atribuído por Secretário de Estado da Proteção Civil
2011 – Louvor atribuído por Governadora Civil
2011 – Condecorado por Medalha de mérito de proteção e socorro, no grau prata e distintivo laranja – MAI
2015 – Louvor atribuído por Ministra da Administração Interna.»

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

MAIS UMA CALINADA DOS GOVERNANTES! - ACABAR COM OS JOGOS DE FUTEBOL EM DIA DE ELEIÇÕES!

HILARIANTE!!!

Esta nem ao diabo lembra! Acabar com a actividade desportiva em dia de eleições com o objectivo de diminuir a abstenção, é absolutamente hilariante e a prova de que políticos e governantes não vivem no País real, no país onde os cidadãos não votam porque estão cansados de aturar uma classe política que os vem enganando há mais de quatro décadas e se tem servido das estruturas do Estado em benefício próprio, de forma escandalosa.

Os portugueses não votam porque detestam e abominam a classe política, responsável pelos desvarios económicos que conduziram Portugal à bancarrota e obrigaram os portugueses a uma dolorosa austeridade que lhes provocou muito sofrimento e lhes roubou o sossego e a alegria de viver.

Os jogos de futebol não impedem ninguém de votar. Há sempre oportunidade de exercer o direito de voto, no período que decorre entre a abertura e o fecho das urnas, consoante a hora a que os jogos se realizem.

Os políticos abusaram descaradamente da bondade e paciência dos cidadãos e agora colhem aquilo que semearam. Portugal podia ser hoje um País maravilhoso onde todos os portugueses tivessem oportunidade de ser felizes e isso é completamente impossível porque os governantes esbanjaram e delapidaram os dinheiros públicos em vez de fazerem reformas e criarem sólidas estruturas económicas geradoras de riqueza que beneficiassem todos os portugueses.

Só se lembram dos cidadãos mais desfavorecidos em véspera de eleições. Nesse período da caça ao voto, protagonizam situações tão ridículas e bizarras que até desencorajam  as pessoas de votar.

Senhores governantes, não culpem o futebol pela abstenção. Assumam a culpa por inteiro e comecem a actuar de forma honesta e responsável, tendo como objectivo primeiro o sucesso do País e o bem-estar dos portugueses. Quando os cidadãos se aperceberem desta vossa nova faceta, então provavelmente a abstenção irá diminuir.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

BENFICA - EQUIPA AINDA NÃO SE ENCONTROU

Rui Vitória celebra o triunfo do Benfica contra o SC Braga.
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Ainda não vi esta temporada um único jogo do Benfica que me agradasse, um jogo em que a equipa jogasse com desenvoltura, autoritária, inteligente, com velocidade, posse de bola, pressing e acerto nos passes, curtos ou longos.

O que tenho visto, é demasiado mau e ficou mais que evidenciado em todos os jogos, mas mais ainda com o Rio Ave e Portimonense. Os vila-condenses mereciam a vitória porque jogaram melhor e os algarvios, recém-promovidos à Primeira Liga, estiveram prestes a pontuar na Luz, jogando olhos nos olhos, só não o tendo conseguido, porque aconteceu um daqueles "chouriços" com que ninguém conta, já quase no final do jogo, da autoria de André Almeida.

O Benfica perdeu os primeiros pontos à quinta jornada com uma equipa que o Marítimo do Funchal venceu e, dessa forma, permitiu que os rivais Sporting e Porto passassem a comandar, isolados, a tabela classificativa.

Não fiquei nada surpreendido com o empate porque a equipa tem jogado pessimamente, desgarrada, sem conjunto e com alguns jogadores completamente fora de forma e outros que não têm lugar no onze. O Rafa é uma nódoa e cada vez que joga dá azar ao Benfica.

O que anda a fazer o treinador? A pré-época já lá vai à muito tempo e a "máquina" já devia estar mais afinada. O penta não se conquista com conversas da treta e declarações repetitivas e fastidiosas. O penta conquista-se com vitórias, se possível com grandes exibições.

"Pelo andar da carruagem se vê quem vai dentro dela". Exactamente, a forma como a equipa vem jogando, dava para prever que o primeiro jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões ia correr mal. A jogar no Estádio da Luz, perante a sua massa associativa, contra o CSKA de Moscovo, o Benfica tinha a obrigação de alcançar uma vitória, mesmo que tangencial. Porém, as fragilidades da equipa, evidenciadas nos jogos da I Liga, estiveram também presentes neste jogo e a equipa moscovita veio a Lisboa, ao terreno de um adversário da sua igualha, vencer com todo o mérito.

Este péssimo resultado, como é óbvio, vai dificultar o apuramento dos encarnados, porque os pontos perdidos em casa com as equipas consideradas mais fracas, são decisivos e difíceis de recuperar no terreno do adversário.

Vamos esperar que a equipa melhore e comece a demonstrar dentro das quatro linhas, já no próximo jogo que o mau tempo já lá vai.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

SAÚDE - O BEM MAIS PRECIOSO DO MUNDO!

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Hoje acordei bem cedo e com estranhos sentimentos, talvez fruto de alguns sonhos que tive durante a noite, a pensar como sou um ser privilegiadíssimo por possuir a maior riqueza do mundo,  SAÚDE e ainda como complemento, um tecto que me abriga, um emprego que me garante o sustento, uma família que me ama que é motivo do meu orgulho, um corpo absolutamente perfeito, com tudo no seu lugar e onde todos os órgãos funcionam na perfeição, inclusivé os cinco sentidos: vista, ouvido, olfacto, gosto e tacto.

Nasci homem e sinto-me muito confortável no desempenho desse papel. Agradeço à Mãe Natureza por me ter dotado de todas as características que um homem deve possuir e sobretudo porque sou um homem de verdade, macho, que aprecia a elegância e a beleza feminina e adora fazer sexo com regularidade, porque para além de proporcionar um grande prazer, tem também o condão de atenuar os problemas do dia-a-dia e carregar as minhas baterias de satisfação e boa disposição, contribuindo decisivamente para que os dias sejam mais alegres e mais felizes.

Em suma, tenho que reconhecer que a Mãe Natureza foi muito generosa para comigo e hoje, mais do que nunca, agora tambem muito mais maduro, lhe agradeço essa generosidade porque de facto, todo o ser humano que goze deste meu privilégio, nasceu imensamente rico, mesmo sem possuir quaisquer bens materiais.

Infelizmente, há por esse mundo fora, criaturas nestas circunstâncias que por não possuírem riquezas materiais, se julgam uns miseráveis, maldizem a sua sorte e não sabem ser merecedores de tão grande privilégio.

Quantos seres humanos, desesperados e cansados de tanto sofrimento, não dariam de bom grado toda a sua fortuna para poderem viver saudáveis? Todos conhecemos dramas tão profundos e pungentes que só de pensar neles nos arrepiamos. Essas pessoas, não tenho dúvidas, abdicariam de todos os seus bens para poderem gozar do bem mais precioso que a Natureza nos concedeu, a SAÚDE.

Para quem nunca parou uns breves segundos para pensar, porque infelizmente parece que só dá valor à saúde quem algum dia a perdeu, aconselho vivamente que visitem alguns Centros de Recuperação, Centros de Paralisia Cerebral, Hospitais e Casas de Saúde e se detenham um pouco na ala dos politraumatizados e doentes terminais, por exemplo, porque tal exercício, embora difícil e doloroso, os ajudará a dar outro valor à saúde e quiçá a reconhecerem o quanto são ricos e felizes pelo facto de passuírem a maior riqueza e o bem mais precioso do Mundo: SAÚDE.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

"OPERAÇÃO MARQUÊS" - SERÁ DESTA QUE OS PORTUGUESES VÃO CONHECER A ACUSAÇÃO?

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Parece que o Ministério Público vai finalmente proferir a acusação, durante o mês de Outubro, contra o ex-primeiro-ministro José Sócrates. A acusação ocorrerá depois das eleições autárquicas. O último prazo anunciado pela Procuradoria Geral da República termina a 20 de Novembro.

Depois de cerca de quatro anos de investigação e de tantos indícios criminais publicados nos diferentes órgãos de comunicação social, atribuídos ao ex-primeiro-ministro, seria muito desagradável, ridículo até e absolutamente inconcebível que o Ministério Público não venha a apresentar uma acusação rigorosa, competente e concludente que não dê qualquer chance aos arguidos para a contrariarem ou desmentirem.

Se todos os factos de corrupção veiculados na comunicação social e que são do conhecimento dos portugueses forem verdadeiros e  forem devidamente demonstrados e comprovados na acusação do Ministério Público, então Sócrates e os seus pares não terão qualquer hipótese de evitar o julgamento e a consequente sentença condenatória que espero seja na proporção dos seus crimes, agravada com o facto de se tratar do primeiro-ministro de Portugal, com responsabilidades acrescidas, porque dos seus actos, bons ou maus, dependia o progresso do País e o bem-estar dos portugueses.

Se os factos narrados ao longo destes quatro anos pela comunicação social e que incriminam Sócrates forem efectivamente comprovados, teremos que concluir que o ex-primeiro-ministro trabalhou muito mas não foi em prol do País. O estudo e preparação dos inúmeros esquemas mafiosos, manigâncias e actos de corrupção que lhe são atribuídos, devem ter-lhe tomado muito do seu tempo disponível, razão pela qual hipotecou os interesses do País e o desgovernou de forma tão impiedosa que o levou à bancarrota, tendo sido necessário pedir ajuda externa no valor de cerca de 80 mil milhões de euros, uma factura dolorosa que os portugueses pagaram e ainda estão a pagar com sangue suor e lágrimas.

Nesse sentido, caso as muitas acusações carreadas no processo instrutório contra Sócrates venham a ser confirmadas em julgamento, a sentença deve ser severamente exemplar, tendo em conta a imensidão dos danos causados ao País e aos portugueses.

Estamos cá para ver.