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Hoje acordei bem cedo e com estranhos sentimentos, talvez fruto de alguns sonhos que tive durante a noite, a pensar como sou um ser privilegiadíssimo por possuir a maior riqueza do mundo, SAÚDE e ainda como complemento, um tecto que me abriga, um emprego que me garante o sustento, uma família que me ama que é motivo do meu orgulho, um corpo absolutamente perfeito, com tudo no seu lugar e onde todos os órgãos funcionam na perfeição, inclusivé os cinco sentidos: vista, ouvido, olfacto, gosto e tacto.
Nasci homem e sinto-me muito confortável no desempenho desse papel. Agradeço à Mãe Natureza por me ter dotado de todas as características que um homem deve possuir e sobretudo porque sou um homem de verdade, macho, que aprecia a elegância e a beleza feminina e adora fazer sexo com regularidade, porque para além de proporcionar um grande prazer, tem também o condão de atenuar os problemas do dia-a-dia e carregar as minhas baterias de satisfação e boa disposição, contribuindo decisivamente para que os dias sejam mais alegres e mais felizes.
Em suma, tenho que reconhecer que a Mãe Natureza foi muito generosa para comigo e hoje, mais do que nunca, agora tambem muito mais maduro, lhe agradeço essa generosidade porque de facto, todo o ser humano que goze deste meu privilégio, nasceu imensamente rico, mesmo sem possuir quaisquer bens materiais.
Quantos seres humanos, desesperados e cansados de tanto sofrimento, não dariam de bom grado toda a sua fortuna para poderem viver saudáveis? Todos conhecemos dramas tão profundos e pungentes que só de pensar neles nos arrepiamos. Essas pessoas, não tenho dúvidas, abdicariam de todos os seus bens para poderem gozar do bem mais precioso que a Natureza nos concedeu, a SAÚDE.
Para quem nunca parou uns breves segundos para pensar, porque infelizmente parece que só dá valor à saúde quem algum dia a perdeu, aconselho vivamente que visitem alguns Centros de Recuperação, Centros de Paralisia Cerebral, Hospitais e Casas de Saúde e se detenham um pouco na ala dos politraumatizados e doentes terminais, por exemplo, porque tal exercício, embora difícil e doloroso, os ajudará a dar outro valor à saúde e quiçá a reconhecerem o quanto são ricos e felizes pelo facto de passuírem a maior riqueza e o bem mais precioso do Mundo: SAÚDE.
2 comentários:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor
Autor,
Efectivamente, a Saúde, mesmo sem dinheiro, é a melhor coisa que, na vida, podemos ter.
Enquanto temos Saúde, até parece que somos os donos disto tudo.
Quando, por qualquer motivo, a perdemos, é um desmoronar, total, do nosso, pequeno, MUNDO!
Com pouco dinheiro ainda conseguimos viver mas, com pouca ou nenhuma Saúde, até se perde a vontade de cá andar.
A saúde funciona, mais ou menos, como aquele Indivíduo que conduz um ou vários Automóveis e nunca teve qualquer Acidente.
Ele acha-se o Dono e Senhor, das Estradas.
Se lhe pedem passagem, simplesmente, não a dá.
Se vê um Colega de Estrada, vir em sentido Contrário, não reduz a velocidade, pelo contrário, ainda ACELERA mais, razão pela qual, devido a esta falta de Educação e Civismo, cada vez há mais Acidentes.
Todavia, no dia em que, por azar ou pouca sorte, teve um, grande, Acidente, faz tudo e mais alguma coisa deixando, a partir daquele dia, de ser o Proprietário das Estradas.
Isto é, enfim, o que se passa, também, com a nossa Saúde, ou seja, começamos a ser mais humanos, mais prestáveis para com os outros e, até, a ter uma maneira mais doce de falar com os Cidadãos e Cidadãs.
Eu, infelizmente, já passei e estou a passar por estas, duas, situações.
Com isto, não quero dizer que, no primeiro caso, não desse, sempre, passagem a quem a pedisse e não respeitasse, na Estrada e não só, toda a Gente.
Com diz a Polícia, "há sempre a primeira vez". Isto é a coisa mais certeira que eu, até hoje, ouvi!
Laranjeiro, 13-09-2017
Meu bom amigo
De facto, o seu exemplo é elucidativo. Há imensos automobilistas que se consideram os "donos das estradas", ignorando por completo as mais elementares regras de trânsito. São um perigo constante e põem em perigo quem cumpre as regras, quem se comporta com civismo. Esta prática é normalmente levada a cabo por gente que nunca teve um grave acidente e por isso brincam irresponsavelmente com o fogo. Um dia queimam-se e a partir dessa data passam a ter outra atitude e até dão prioridade a quem a não tem.
Na saúde é a mesma coisa. Muita gente só lhe dá valor depois de a ter perdido, depois de ter provado o desespero amargo de uma qualquer grave doença.
É pena que as pessoas não sejam capazes de agir civilizada e correctamente, antes de as desgraças acontecerem.
Forte abraço.
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