A equipa das quinas não demonstra em campo o valor individual dos atletas que a representam. A maioria dos jogadores representam os melhores Clubes da Europa e ao seu serviço, jogam futebol de alta qualidade e demonstram todo o seu valor.
Nas equipas onde jogam, sabem atacar, sabem defender, fazer pressing, driblar, rematar, fazer posse de bola e trocar a bola com acerto e velocidade.
Porém, estes mesmos jogadores, chegados à Selecção, parece que esquecem todas as suas qualidades e atributos e passam a jogar de forma mediana, sem velocidade, sem garra e sem entusiasmo e o resultado dessa transfiguração reflecte-se nos resultados dos jogos e nas exibições muito pouco convincentes.
Os dois jogos realizados em Portugal, no Estádio da Luz, frente à Ucrânia e Sérvia, deviam ter terminado com um resultado favorável, mesmo que fosse apenas com um golo de diferença. Porém, face ao desacerto da equipa, o máximo que conseguiu foram dois empates. A Jogar em solo português e na presença de quase 50 mil adeptos, a Selecção Portuguesa, formada por um naipe de jogadores de enorme valia, tinha obrigação de fazer melhor.
Pergunto: Então porque motivo não faz melhor?
Bem, em meu entender, a Selecção não faz melhores exibições porque o treinador e equipa técnica não fazem a diferença. Em primeiro lugar, nem sempre são convocados os melhores jogadores do momento. Fernando Santos é conservador e escolhe quase sempre os mesmos jogadores. Por outro lado, por vezes, os jogadores são colocados fora das suas posições habituais e, por via disso, não rendem o que é normal. E, depois, dentro do campo e durante a partida, os jogadores executam as tácticas que foram decididas pelo treinador, tácticas essas que em muitos casos não são as melhores.
Concluindo, direi que nada me move contra a pessoa de Fernando Santos que, aliás, considero um cidadão exemplar, mas como treinador não me convence, mesmo tendo conquistado o título de Campeão Europeu de Futebol, o único título ganho pela Selecção das Quinas em mais de um século de existência.
Nunca Portugal pôde contar com tantos e tão bons jogadores. É preciso arranjar forma de as exibições corresponderem ao seu potencial.
Bem, em meu entender, a Selecção não faz melhores exibições porque o treinador e equipa técnica não fazem a diferença. Em primeiro lugar, nem sempre são convocados os melhores jogadores do momento. Fernando Santos é conservador e escolhe quase sempre os mesmos jogadores. Por outro lado, por vezes, os jogadores são colocados fora das suas posições habituais e, por via disso, não rendem o que é normal. E, depois, dentro do campo e durante a partida, os jogadores executam as tácticas que foram decididas pelo treinador, tácticas essas que em muitos casos não são as melhores.
Concluindo, direi que nada me move contra a pessoa de Fernando Santos que, aliás, considero um cidadão exemplar, mas como treinador não me convence, mesmo tendo conquistado o título de Campeão Europeu de Futebol, o único título ganho pela Selecção das Quinas em mais de um século de existência.
Nunca Portugal pôde contar com tantos e tão bons jogadores. É preciso arranjar forma de as exibições corresponderem ao seu potencial.
1 comentário:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor
Autor,
De facto,este Seleccionador Treinador, é Campeão em várias coisas!
Jogar em Portugal, no Estádio da Luz, duas vezes, empatando as duas, é uma coisa nunca vista.
Efectivamente, não basta serem Estrelas, têm que demonstrar a qualidade, em Campo.
Actualmente, com os meios Tecnológicos que existem, já não há segredos pois as Equipas conhecem, ao pormenor, o Futebol umas das outras logo, tem que haver argumentos para se poder ganhar.
Mesmo assim, para mim, foi a Disciplina, que nós não temos, da antiga União Soviética, que lhes evitou as derrotas.
Lá, mesmo agora, não se brinca em serviço.
Aqui, perder ou ganhar, não tem grande importância, lá, não é bem assim.
O nosso Grupo tem Jogadores para ganhar os Jogos que empatou, tem é que ter mais disciplina e outras, muitas, qualidades que lhes faltou e que não teve.
Com este início, duvido que consigamos chegar a algum lado.
Laranjeiro, 29-03-2019
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