É estranhíssimo que num País onde, segundo anúncio do próprio Presidente Nicolás Maduro está instalado o sistema eleitoral mais sofisticado da América Latina, passado praticamente uma ssemana, não tenham sido ainda publicadas as actas eleitorais, formalidade indispensável para conferir os resultados finais do plebiscito eleitoral.
Mas um dos aspectos mais bizarros desta eleição venezuelana, foi sem dúvida o anúncio da vitória de Maduro com 51,2% dos votos, pela Comissão Eleitoral, quando ainda faltava apurar cerca de 20% dos votos.
Então 20% dos votos por apurar não podiam alterar o resultado final da eleição e decidir a favor da Oposição? Sinceramente, a antecipação da proclamação de vitória pelo regime chavista, naquela altura, a favor de Maduro, deve ter obedecido a uma estratégia previamente planeada no caso de a Oposição poder vencer a eleição.
O regime chavista vem agora desculpar-se pelo facto de ainda não ter apresentado as actas das mesas de voto, com um ataque cibernético que impediu que tal fosse feito em tempo oportuno e acusa a líder da oposição, Corina Machado, de estar por detrás dessa sabotagem, com o intuito de alterar o resultado das eleições. Esta história tem muitas semelhanças com a do "Lobo e do Cordeiro", em que o lobo não tendo argumentos para matar o cordeiro, acusou-o de lhe estar a turvar a água no ribeiro, quando este se encontrava a jusante e não a montante, onde estava o lobo.
Maduro e o regime chavista são useiros e veseiros na arte de inventar crimes aos seus opositores, para os meter na prisão. É um regime de terror aquele que se vive na Venezuela, em que milhares de pessoas são presas e maltratadas e depois julgadas sem culpa formada. Os lacaios do regime, Guarda Nacional Boliviana e os Paramilitares Pró-Maduro, encarregam-se de fazer esse trabalho sujo que rouba a felicidade a milhões de venezuelanos.
Ao final de uma semana, as actas não são apresentadas à população venezuelana nem ao Mundo, para que possa haver uma conferência transparente das mesmas e se possa, com toda a certeza, garantir quem foi o vencedor das eleições.
Este comportamento indicia uma forte suspeita sobre a vitória de Maduro e a possibilidade de fraude é um dado que parece ter acontecido, em face de todos os acontecimentos negativos à volta desta eleição, da autoria do regime chavista.
O Mundo inteiro tem que fazer algo para impedir que o regime autocrático chavista, liderado pelo ditador Nicolás Maduro, continue a martirizar o povo venezuelano, com perseguições e prisões arbitrárias mas também com muita fome e miséria, num País que possui as maiores jazidas de petróleo.
É incomprensível que as forças armadas continuem a dar apoio a um ditador e que não se coloquem ao lado do povo que vive em constante sofrimento. É possível que as chefias militares sejam corrompidas pelo ditador, à custa de grandes somas de dinheiro, caso contrário não pactuariam com um regime que é contra o povo.
Oxalá as instâncias internacionais sejam capazes de ajudar o povo venezuelano a depôr rapidamente o ditador
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