Todos os anos é este inferno, numa luta desigual de combate aos fogos, entre a força do homem e a força da natureza e o resultado é sempre o mesmo: o homem pouco mais pode fazer do que tentar evitar que não haja perda de vidas humanas e que os fogos não cheguem aos locais onde residem as pessoas.
De facto, a natureza é implacável: enquanto em Portugal e noutros países da Europa e do Mundo os fogos lavram incessantemente, noutra regiões do Globo caem chuvas torrenciais que inundam cidades vilas e aldeias que matam pessoas e põem em perigo de vida milhares de outras.
Perante as forças da natureza, o homem não passa de um minúsculo pigmeu, incapaz de fazer frente aos fogos, às tempestades, aos terramotos e aos tsunamis. Um terramoto de grau 7 ou 8 na escala de richter derruba prédios, estradas e autoestradas, em segundos, que o homem demorou anos a construir.
E, depois, o homem é teimoso, não aprende com as trágicas lições que a natureza lhe dá. Pedrógão Grande foi uma imensa tragédia mas os governantes portugueses pouco fizeram de então para cá, no sentido de não serem cometidos os mesmos erros.
E quando assim é, as tragédias voltam a repetir-se e, com elas, muitas mais pessoas acabam por sofrer os efeitos desse desleixo, o que parece estar a contecer por estes dias em Portugal: muita área ardida, casas, animais, equipamentos e também, infelizmente, pessoas mortas.
A NATUREZA é IMPLACÁVEL mas o homem ainda torna as coisas mais trágicas porque teima em não respeitar a Natureza.
Sem comentários:
Enviar um comentário