Assistimos a um histerismo esquerdista na condenação da polícia e daqueles que a defendem, que deve preocupar a maioria da população portuguesa, uma vez que sem o contributo e a actuação das forças de segurança, está em causa a salvaguarda do regime democrático e a segurança dos cidadãos.
O que disse o presidente do Chega, André Ventura, o deputado Pedro Pinto e o assessor Ricardo Reis, deve ser contextualizado no âmbito dos factos ocorridos e, nesse sentido, as frases, que deverão ser entendidas em sentido figurado, quererão significar que em muitos casos, a polícia não teria sido agredida vezes sem conta, física e moralmente, se tivesse utilizado a arma para intimidar os agressores.
Convenhamos que ver um agente da autoridade a ser esmurrado, pontapeado e insultado e não usar a arma para se defender, acaba por ser uma cena absolutamente ridícula e caricata. Tivesse o cidadão Odair Moniz obedecido às autoridades em vez de se pôr em fuga e nada do que aconteceu teria ocorrido. Claro que é sempre triste e lamentável quando alguém é acidentalmente morto mas não é menos verdade que as leis são para cumprir e as autoridades para respeitar.
Muitas vezes as pessoas desabafam e dizem e fazem coisas que na verdade não têm correspondência com aquilo que pensam e desejam. No futebol, o jogador que "entra a matar", não o faz para lesionar o adversário. Nenhum jogador quer lesionar um companheiro de profissão mas por vezes, no calor da luta, na tentativa de ganhar o lance, acontece uma entrada faltosa mais dura mas não propositada e com intenção de magoar. Da mesma forma, neste caso infeliz, nem André Ventura nem os companheiros de partido, tiveram outra intenção que não fosse dar apoio às forças de segurança quando as mesmas eram injustamente atacadas por outras forças políticas.
Esta obsessão política de contínua perseguição ao partido Chega e aos seus dirigentes, tentando amordaçá-los por actos e atitudes muito idênticos ou até mais graves praticados por outras forças políticas, num País que se ufana do seu regime democrático, demonstra que a democracia está muito debilitada e doente e corre sérios riscos de desmoronar se o Estado não tiver competência para fazer cumprir as leis e manter a ordem pública.
Ao longo das últimas décadas assistimos a monstruosos actos criminosos de corrupção que delapidaram o herário público e arruinaram a vida de centenas de milhar de famílias com a intervenção da Troika e as ruinosas falências dos bancos BES, BANIF, BPN e BPA e ainda algumas das melhores empresas portuguesas como por exemplo a PT (Portugal Telecon).
Em causa estão biliões de euros usurpados ao Estado e o atraso significativo que Portugal sofreu durante décadas por não terem sido feito as reformas necessárias. Desses grandes criminosos, quantos foram condenados e obrigados a devolver aos portugueses o que roubaram? Muitos desses ladrões ainda foram publicamente enaltecidos e pomposamente condecorados, enquanto muitos dos lesados já morreram sem serem ressarssidos e os que ainda restam, tiveram que apertar o cinto e passar dificuldades, porque as suas economias resultantes do trabalho de uma vida foram roubadas por esses criminosos que continuam a viver à grande, rodeados de mordomias.
Enquanto todas estas tragédias acontecem neste País (os portugueses devem ter gostado imenso dos actos de vandalismo ocorridos ao longo desta semana), a preocupação maior dos políticos da nossa praça, é tudo tentar para amordaçar o partido Chega e os seus dirigentes que têm sido implacáveis na denúncia e no combate à corrupção e a todos os males de que padece este lindo País.
Continuem por esse caminho que o Chega agradece. Nas últimas eleições, os portugueses reconhecendo o seu mérito, quadruplicaram os resultados, passando de 12 para 40 deputados. Nas próximas, não me surpreenderia nada que os portugueses lhe concedam a oportunidade de governar, duplicando o número de deputados.
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