Na madrugada de domindo, 20-10-2024, no Alto da Cova da Moura, o cidadão cabo-verdeano Odair Moniz de 43 anos, foi baleado pela polícia, na sequência de uma perseguição por desobediência a uma ordem de paragem. Os pormenores que causaram a acção policial ainda não são totalmente conhecidos mas já foi noticiado que o referido cidadão resistiu à detenção e ameaçou os polícias com arma branca.
Segundo notícias difundidas na comunicação social, o cidadão Odair Moniz tinha antecedentes criminais de tráfico de droga e assalto à mão armada, não sendo portanto alguém inocente no mundo do crime.
Uma morte é sempre de lamentar mas num País onde vigora um regime democrático, a lei é para ser cumprida, algo que este cidadão não fez ao desobedecer à ordem policial de parar, pondo-se em fuga. Esta sua desobediência foi a consequência da sua morte pois acredito que se tivesse acatado a ordem policial, tal desfecho jamais aconteceria.
Os actos criminosos que aconteceram após a sua morte em nada dignificam a sua memória porque as causas da morte estão a ser apuradas e se alguém tem que fazer justiça, é o poder judicial e não estes bandos de arruaceiros que se serviram da morte de Odair como pretexto para praticarem toda uma série de crimes que põeem em causa a vida e os bens de pessoas que nada têm a ver com o trágico acontecimento.
Estes grupos mais ou menos organizados que imitam práticas criminosas importadas de outros países, devem ser objecto da máxima atenção por parte das forças de segurança que devem actuar com muita firmeza na caça, condenação e prisão dos implicados, para que episódios idênticos não voltem a ter lugar em Portugal.
É lamentável o espectáculo das televisões que repetem até à exaustão as acções criminosas perpretadas pelos bandidos para que eles se divirtam a vê-las e se ufanem de tais monstruosidades.
Mas lamentável, é também a postura das forças políticas de esquerda e extrema esquerda que aproveitaram este acontecimento trágico para descarregar toda a sua má vontade contra as forças de segurança, em vez de se unirem, direita e esquerda na defesa intransigente do estado de direito.
Num estado de direito democrático, as forças de segurança são fundamentais para manter a ordem e fazer cumprir a lei. Sem cumprimento das leis não há democracia, por isso, é estranho que algumas forças políticas se identifiquem mais com os arruaceiros do que com as forças de segurança que são afinal quem nos garante o cumprimento das regras democráticas.
Nas últimas noites, diversos locais na cintura de Lisboa, foram palco de actos violentos por parte dos arruaceiros, gente que não trabalha e se entrega à criminalidade, destruindo equipamentos públicos e privados, como é o caso dos autocarros e dos carros incendiados e pondo em perigo a vida de pessoas inocentes.
Este tipo de actos têm que ser repudiados e condenados e a justiça tem que ter mão pesada para todos os envolvidos.
Quanto à atitude hostil de algumas forças políticas contra a polícia, vá lá a gente entender o que vai nas suas mentes!
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