É verdade que o Chega ocupou o seu lugar na sociedade portuguesa, já que a grande maioria dos seus votantes saíram desiludidos com a traição ideológica levada a cabo ao longo das últimas décadas porque apenas se preocupou em sobreviver, aliando-se na governação tanto ao PSD como ao PS, pactuando e colaborando com políticas que nada têm a ver com a direita e com os interesses da maioria dos portugueses. Numa palavra, o CDS serviu apenas de muleta dos dos maiores partidos, contribuindo, orçamento após orçamento, para a realização das suas políticas desastrosas, as quais fizeram de Portugal um dos Países mais pobres da Europa.
O CDS levou nas legislativas de 2022 uma monumental reprovação dos portugueses com apenas 1,61% dos votos, não tendo eleito um único deputado, pelo que ficou fora do Parlamento. Estamos em crer que se não tem sido a coligação com o PSD nas legislativas de 2024, provavelmente, o partido continuaria fora do Parlamento, sem qualquer visibilidade.
Não obstante toda essa pequenez que o povo lhe conferiu, assistimos diariamente a posições violentas, antidemocráticas e arrogantes contra o Chega, na tentativa de o descredibilizar e com isso, recuperar os votos perdidos. O CDS ao actuar desta forma ínvia e premeditada, não vai concerteza ganhar a simpatia dos portugueses que felizmente têm olhos na cara e sabem avaliar qual é o partido que melhor defende a DIREITA portugesa e os interesses de Portugal.
O CDS foi ao longo da era democrática um reduto de tachistas e só por isso se compreendem os acordos governativos com PSD e PS e também a traição e deserção de altos dirigentes fundadores do CDS para o Partido Socialista, casos de Basílio Horta, Freitas do Amaral e outros.
Por outro lado, lamentamos também que os actuais dirigentes do CDS tenham a memória curta e já não se lembrem dos ataques violentos que o partido sofreu após a sua fundação a 19 de Julho de 1974, perpetrados pela esquerda e pela extrema esquerda. Foram insultos e toda a panóplia de adjectivos antidemocráticos, ameaças de morte, assalto e vandalização das Sedes, sequestros, etc.
O que então foi censurável, lamentável e vergonhoso, não devia hoje, 50 anos passados, ser promovido pelo partido que então sofreu tais afrontas. Pelos vistos, os actuais dirigentes, porque ainda não teriam nascido ou então eram muitos jovens e provavelmente ainda não tiveram tempo de ler e estudar toda a história do partido, cometem esta monstruosa deselegância para com o partido Chega. Não concordar com a linha ideológica do partido de André Ventura e contestar de forma democrática, é uma coisa. Utilizar a mentira e o insulto, de facto não é próprio de uma democracia.
Por que será que gente de direita como eu, deixou o CDS e apoia o Chega?
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