domingo, 10 de novembro de 2024

REPRESSÃO BRUTAL EM MOÇAMBIQUE

A FRELIMO tomou conta do poder logo após a independência, a 25 de Junho de 1975, portanto à 49 anos e nunca mais largou mão desse poder, o qual tem mantido à custa da brutal repressão sobre a população, que eleição após eleição sai à rua para contestar e denunciar graves irregularidades na contagem dos votos mas é sempre brutalmente reprimida pela força.

A FRELIMO não abdica do poder, mesmo perdendo as últimas eleições, como parece ser o caso, já que Venâncio Mondlane, apoiado pelo partido Podemos, afirma ser o vencedor, baseando-se em actas e editais de votação mas também nas declarações de alguns observadores independentes que afirmam que houve casos de fraude. Porém, a CNE moçambicana, fiel ao regime instalado, declarou vencedor o representante da Frelimo, Daniel Chapo, com 70,6% dos  votos.

A população veio para a rua protestar mas foi brutalmente reprimida com gás lacrimogénio, disparos com balas de borracha e até balas reais, ferindo e matando alguns manifestantes.

Moçambique entrou numa espiral de violência porque a população moçambicana, farta da situação miserável de pobreza a que a Frelimo conduziu o País, quer mudança, quer que os recursos do País sejam distribuídos pelo povo e quer melhorias, quer reformas profundas e mais progresso a nível de todo o País e, desta vez, está disposto a lutar por uma vida melhor, forçando a mudança de governo porque a Frelimo já provou que não é capaz de realizar as reformas necessárias porque esteve meio século a governar o País e não as fez.

A Frelimo imita o que se passa em Angola, onde o MPLA  também governa desde 1975. Também ali já houve eleições fraudulentas e repressão da população que ousou sair à rua para contestar a essas fraudes.

Estes dois Países desviaram-se dos caminhos da democracia e não hesitam em reprimir violentamente o povo para se manterem no poder. Tudo isto vai acabar mal porque só haverá mudança de governo através da força.



segunda-feira, 4 de novembro de 2024

IMIGRAÇÃO SEM CONTROLO EM PORTUGAL


Portugal é desde os primórdios do século XX, um País de emigrantes, espalhados pelos cinco continentes, sendo a Europa a América e a África  os destinos mais procurados pelos portugueses. mas há também quem procure uma vida melhor na Ásia ou na Oceania.

Sendo Portugal um País de emigrantes, mal seria que rejeitássemos aqueles que nos procuram e aqui querem construir uma vida melhor do que nos seus Países de origem, alguns dos quais estão envolvidos em guerras e noutros não há condições económicas para poderem aspirar a uma vida estável.

Dito isto, há que dizer que a imigração tem que ser controlada, saber quantos imigrantes entram em Portugal e quem são e o que pretendem,  para que no caso de serem  aceites, possam concretizar os sonhos de uma vida digna, com acesso ao emprego à habitação e a todas as regalias sociais a que os portugueses têm direito.

Tal como as coisas têm estado até ao momento, com descontrolo absoluto, é realmente inconcebível e trágico, com milhares de imigrantes sem qualquer ocupação, vagueando pelas principais cidades, na condição de sem abrigo, ou então pernoitando sem qualquer condições em habitações abandonadas e degradadas ou habitações com um mínimo de condições mas superlotadas.

O descontrolo da imigração é tão grande que as autoridades não sabem quantos imigrantes há em Portugal na condição de ilegais mas também o número daqueles que já conseguiram a legalização. É uma autêntica irresponsabilidade aquilo que as autoridades portuguesas têm vindo a permitir e não se vislumbra qualquer medida urgente para alterar o que está mal.

 Pelo que nos apercebemos, há muitas centenas de milhar de imigrantes ilegais, muitos mais do que a capacidade do País comporta e isso tem gerado um aumento da criminalidade e uma grande sensação de insegurança na maioria dos portugueses.

Há uma força política que há muito vem alertando para o perigo das fronteiras escancaradas mas porque o combate político se sobrepõe aos interesses de Portugal e dos portugueses, os seus avisos têm caído em saco roto. Ninguém está interessado em dar-lhe razão e, por isso mesmo, a bagunça continua e vai continuar até que algo de muito grave ocorra ou então até que esse partido tenha a força política de por si só poder resolver este e outros problemas que o Sistema não tem coragem de resolver.