Em certas regiões do Globo, as mulheres são privadas dos seus direitos fundamentais e obrigadas a usar peças de roupa própria para cobrir o corpo, dos pés à cabeça.
Países como o Irão, Afeganistão, Arábia Saudita, Sudão, Catar, Emirados Árabes Unidos e outros países do Oriente Mádio e Norte da África, obrigam as mulheres a cobrir o cabelo e o rosto, mas também o resto do corpo, usando vestidos longos até aos pés.
Em alguns destes países, existe a polícia da moralidade que fiscaliza o cumprimento das regras de vestimenta e as mulheres podem ser presas ou multadas por não cumprirem as regras.
Em suma, as mulheres são humilhadas e tratadas como objectos descartáveis, privando-as das suas liberdades individuais e obrigando-as a fazer coisas contra a sua vontade.
Pois bem, aqui chegados, confesso que me custa compreender porque motivo algumas dessas mulheres que tiveram o supremo privilégio de poder sair (fugir) para países civilizados onde os seus direitos são respeitados, porque não deixam de usar esse tipo de roupa? Sinceramente, é difícil compreender que chegadas a um País onde podem finalmente ser livres, continuem prisioneiras, por vontade própria, de hábitos que pensávamos querer ver-se livres deles.
É de facto incompreensível essa atitude e ainda mais intrigante e chocante, ver essas mulheres em Portugal a participar em manifestações contra as leis instituídas, quando nos seus países de origem não podiam protestar nem sequer mostrar o rosto.
Assim é difícil compreender este mundo em que vivemos!
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