Enqanto houver um sopro,
há ainda pão por repartir,
há mãos que se estendem sem pedir,
há olhos que não se rendem ao escuro.
Enquanto houver um sopro,
há crianças a desenhar o céu,
mesmo entre escombros e medo cruel,
há canções por nascer no silêncio mais duro.
Enquanto houver um sopro,
há palavras que recusam a espada,
há um coração que mesmo quebrado
não desiste de amar o outro.
Enquanto houver um sopro,
há fé que não se cala,
há paz que insiste, mesmo quando abalada -
e um mundo novo que bate à porta do futuro.
AUTOR: Voz partilhada entre humano e máquina - um poema nascido do diálogo
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