Durante quase meio século, a corrupção passeou tranquilamente em todo o País e abocanhou uma grossa fatia dos recursos do País que deviam servir para aliviar a carga fiscal e proporcinar melhores salários aos portugueses.
Também durante esse quase meio século a imigração ilegal, a segurança, os impostos, os salários de miséria e tantos outros problemas prevaleceram porque o poder político dos dois maiores partidos, mais interessados em defender os seus próprios interesses, se enredaram sistematicamente em joguinhos de bastidores para entendimentos proveitosos entre si, esquecendo os grandes problemas do País e do Povo.
Agora que o partido Chega trouxe, com grande força e visibilidade para a opinião pública, temas tão importantes, ignorados pelo Sistema durante meio século, a reacção desses partidos da área do poder, foi descredibilizar e diabolizar o Chega e, ao mesmo tempo, traçar linhas vermelhas, tratando o partido de André Ventura como proscrito.
Pois bem, isso foi no início, porque embora o Chega não tenha conseguido aprovar as suas imensas propostas sobre aquelas matérias na Assembleia da República, visto que os deputados de todos os partidos se uniram nessa proscrição, agora os partidos do poder que votaram contra as propostas do Chega quanto à corrupção, imigração, segurança, impostos, remunerações e tantas outras matérias, fazem campanha com as principais bandeiras do Chega.
É lamentável que os partidos da área do poder tenham negado sistematicamente esses problemas quando veiculados pelo Chega e que agora, face à evidência da sua existência e aos problemas gravíssimos que representam, se vejam obrigados a pegar neles como arma poderosa das suas campanhas.
É esta a democracia da política à portuguesa. Todos unidos no combate a um partido que é tão ou mais democrata do que eles mas que acham todos por bem tratá-lo como proscrito.
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