Se a razão porque o ex-Presidente da Federação Portuguesa de Futebol negou o seu apoio à candidatura do seu sucessor, Proença de Carvalho, ao Comité Executivo da UEFA, e tal atitude antipatriota se prende com o facto de estar a decorrer uma auditoria aos seus mandatos de 2016/2020 e 2020/2024, então o problema é ainda mais grave, porque sempre ouvi dizer que "quem não deve não teme" e, nesta situação, parece não ser o caso de Fernando Gomes, porque reagiu pessimamente, da pior maneira, a algo que é normal num estado de direito democrático.
Considero absolutamente normal que os recém eleitos Órgãos Sociais da Federação Portuguesa de Futebol, face a rumores que corriam pelas redes sociais e não só, quizessem apurar toda a verdade, antes de poderem vir a confrontar-se com surpresas desagradáveis.
O Dr. Fernando Gomes que sempre teve o apoio de todos os quadrantes, tendo sido até condecorado em duas ocasiões pelo actual Presidente da República, em Junho de 2017, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito e em Dezembro de 2021, com a Grande Cruz da Ordem da Instituição Pública, deveria ter, em vez deste comportamento arrogante, invejoso, antipatriota e traidor, um sentido de Estado que em cada momento sentisse o dever de prestar o melhor serviço a Portugal. Ora, o que o ex-Presidente da FPF fez, foi de facto uma traição ao País que tanto lhe deu, uma vergonha nacional.
Gilberto Madail, o Homem que presidiu aos destinos da FPF entre 1999 e 2011, acusa o seu sucessor, Fernando Gomes de ser o responsável pela não eleição do actual Presidente da Federação para o Comité Executivo da UEFA e de ter sido o protagonista de uma "traição vil" e "vergonha nacional". Mas Madail, disse ainda mais: "Quando eu saí do Comité Executivo da UEFA, poderia ter emitido um parecer negativo sobre ele - e, se calhar, tinha razões para isso - e não o fiz, porque em primeiro lugar estão os interesses do futebol nacional". Veja-se a forma de servir Portugal destes dois protagonistas.
Em meu entender, alguém que lesa de forma tão antipatriota os superiores interesses de Portugal, não merece as condecorações que lhe foram atribuídas e também não nos parece ter a estatura moral necessária para desempenhar as superiores funções de Presidente do Comité Olímpico Português.
Decididamente, alguém que por causa de um desentendimento com outra pessoa é capaz de agir de forma tão censurável, negativa e vergonhosa contra Portugal, não tem condições ao nível de carácter para continuar a desempenhar qualquer cargo em seu nome.
Nunca tive grande simpatia pelo ex-árbitro Proença de Carvalho e depois Presidente da Liga de Clubes, mas neste caso, acho que foi traído pelo invejoso e arrogante ex-Membro do Comité Executivo, Vice-Presidente da mesma Organização e Membro do Conselho da FIFA.
Para que ele chegasse a estes lugares de topo na UEFA e na FIFA, teve o apoio do Estado e de todas as estruturas desportivas, apoio que agora, de forma revanchista e egoista negou, para que Portugal pudesse ter um merecido representante no Comité Executivo da UEFA.
Os actos e atitudes definem o tipo de carácter das pessoas que os praticam.
Sem comentários:
Enviar um comentário