quarta-feira, 19 de novembro de 2008

FALSOS MORALISTAS

 
IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
 
De facto, a ética e a moral são uma treta. Bem prega Frei Tomás... Há pessoas que pretendem fazer-se passar por arquétipos da ética, criticando e humilhando constantemente os outros, especialmente aqueles que tenham a ousadia de se atravessar no seu caminho. Depois..., inesperadamente..., caem em desgraça porque a sua ética e moral afinal só existia relativamente aos outros.
 
Em Novembro de 2007, numa reunião que tive com a Senhora Vereadora Ana Sara Brito, fui presenteado com uma série de frases humilhantes, pretendendo a Senhora Vereadora demonstrar uma superioridade moral que afinal não tem.
 
Usufruiu durante 20 anos de uma habitação da Câmara, começando por pagar em 1987 uma renda de 6 ou 7 mil escudos mensais e 29 mil escudos em 2007! Estamos a falar de alguém que aufere actualmente mais de 700 contos mensais mas já naquela data exercia a profissão de enfermeira e, pelos vistos, desempenhava na Câmara, o cargo de Vereadora.
 
A Senhora Vereadora, durante 20 anos, admitiu que se sentiu de consciência tranquila. Então porque denunciou o contrato em Dezembro de 2007 se se sentia tão tranquila de consciência? A resposta é simples: É que a Senhora Vereadora fez denúncias de ilegalidades, nomeadamente na GEBALIS e, ao mesmo tempo, decorria na Câmara uma investigação sobre irregularidades na atribuição de casas pelos anteriores Executivos.
 
Temendo que a sua situação viesse a ser questionada, a Senhora Vereadora apressou-se a pôr fim a uma situação escandalosa mas que afinal, em seu entender, era normalíssima e até tinha um contrato de arrendamento legal, aprovado pelo saudoso Presidente da Câmara, Engº Nuno Krus Abecasis...
 
A Senhora Vereadora Ana Sara Brito não tem condições para continuar à frente dos pelouros da Acção e Habitação Social da Câmara e deve demitir-se. Depois deste episódio, ficou sem autoridade moral para tomar determinadas decisões, ao serviço da Câmara.
 
Quando entregou a casa porque concluiu que estava a lesar o erário público e não renunciou ao cargo, esteve igual a si própria, pois tal atitude é equivalente aos seus valores éticos e morais e explica porque não teve problemas de consciência por usufruir de uma casa da Câmara, durante vinte anos, pagando uma renda social insignificante, a que não tinha direito, em função dos seus rendimentos.
 
Há pessoas que dizem que a Vereadora está muito chamuscada. Em minha opinião, a Senhora Vereadora tem queimaduras gravíssimas que a vão obrigar a afastar-se de um cargo para o qual deixou de ter condições de desempenho.
 
É só uma questão de tempo.

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