terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SEPARAR A BOA DA MÁ MOEDA

Esta designação foi utilizada por Cavaco Silva para distinguir os bons políticos dos maus políticos e, nessa lógica, recusou até autorizar que a sua fotografia integrasse um poster do PSD, ao lado de Santana Lopes.
Este episódio lamentável, ajudou e de que maneira, a campanha suja que foi utilizada contra Santana, a qual contribuiu e muito para o fracasso da sua governação que culminou com a dissolução da Assembleia da República e conduziu ao insucesso eleitoral que se lhe seguiu.
A imprensa, escrita e falada, os Órgãos de Estado, inclusive o Banco de Portugal, o Partido que beneficiou com toda essa campanha de descredibilização, o PS e até muita gente do próprio Partido, malharam até à exaustão no Homem e no Político, sem dó nem piedade, por coisas menores, ninharias que comparadas com as enormes trapalhadas do actual responsável pelo Governo, seriam como que coelhinhos à beira de elefantes. Mas neste caso, todas essas forças se calam e quando dizem alguma coisa, fazem-no com extrema brandura, para não irritar sua Excelência.
Neste País, a imprensa usa dois pesos e duas medidas: implacável para aqueles que pretende destruir, mesmo que sejam inocentes e branda, tolerante e compreensiva para os que defende, mesmo que sejam medíocres e irresponsáveis. É a democracia a funcionar em pleno…
Separar a boa da má moeda, é um desafio subjectivo, impraticável. Quem teve a ousadia e o atrevimento de propor ou sugerir tal exercício, é porque estava ciente que conhecia bem todos os intervenientes ou então, a sugestão serviu apenas, para numa determinada conjuntura, servir os seus próprios interesses, à custa da imolação de um inocente.
Pelos vistos, foi isto mesmo que aconteceu, porque desde então, muita daquela que era considerada boa moeda, tem-se revelado de muito má qualidade e algumas dessas unidades até já colocaram em sério embaraço o autor de tal sugestão que assim se vê obrigado a provar do veneno que ele próprio fabricou.
Os seus adversários políticos, roídos de inveja com a posição de relevo que inesperadamente Santana Lopes atingiu no País e no Partido, uniram esforços e levaram a cabo uma das campanhas mais sujas de que há memória desde 25 de Abril de 1974.
Porém, o seu Calvário, pelos vistos ainda não terminou porque o seu nome, de cada vez que surge uma notícia sobre a possibilidade de ser candidato a alguma coisa, aparece de imediato associado a um qualquer processo de investigação que depois acaba por ser desmentido.
As forças políticas que impediram o seu sucesso, são as mesmas que continuam a esgravatar a sua vida pessoal e política, na tentativa desesperada de impedir que o verdadeiro Santana Lopes volte à ribalta política porque temem a concorrência de um Homem carismático, sem medo e sem rabos-de-palha, um vencedor.
Por muito que uns poucos altos dignitários da Nação pretendam incluir Santana Lopes no lote da má moeda, porque lhes dava jeito, não o conseguirão porque o povo, o verdadeiro e legítimo julgador, não permitirá essa despromoção e vai prová-lo, na primeira oportunidade que se lhe depare, dando-lhe o seu voto de confiança.

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