sábado, 20 de fevereiro de 2010

APROXIMA-SE NOVA ERA PARA O PPD/PSD


Até ao final do próximo mês de Março, a sucessão na liderança do PSD vai ficar solucionada, com a realização do Congresso nos dias 13 e 14 e logo de seguida as directas no dia 26.

Para já, são três os candidatos que se propõem ocupar o lugar de Manuela Ferreira Leite: Passos Coelho, Paulo Rangel e Aguiar Branco. Dos três, o que tem suscitado mais críticas dos opositores, em especial do Partido do Governo, tem sido Rangel, ao qual têm sido desferidos fortes ataques.

Esta actuação, tem para mim uma óbvia leitura, concerteza também partilhada por muitos outros portugueses: das três candidaturas, é aquela que mais temem e por isso lhe reservam todo esse tempo de antena para o atacarem.

Toda a vida ouvi dizer que aqueles que são constantemente objecto de críticas e difamações, são normalmente pessoas temidas e com valor e concerteza, neste caso, também será esse o caso.

De facto, Rangel parece-me um bom tribuno e demonstrou-o na qualidade de líder da bancada Social Democrata, quando sucedeu a Pedro Santana Lopes, na anterior legislatura. Foi o único deputado da oposição que em alguns debates na Assembleia da República, conseguiu contrariar e até ofuscar as intervenções do Primeiro-Ministro.

Até parece que as forças políticas que o atacam, pretendem indicar o líder que melhor lhes convém para liderar o PSD, na esperança de poderem continuar a contar com um Partido fraco, sem capacidade para arrumar a casa e muito menos para se impôr a nível nacional, pronto a assumir a governação do País.

Pois eu acho que a oposição, com tal atitude, está a dar um forte empurrão ao candidato Paulo Rangel, já que os militantes sociais democratas pretendem um líder combativo, de fácil argumentação, capaz de ganhar os próximos confrontos políticos ao actual Primeiro-Ministro, o que até agora ninguém fez e depois, com essa preciosa vantagem, partir à conquista de uma maioria que lhe permita governar o País.

Ao contrário de muitos, eu penso que o Congresso vai ser benéfico para o PPD/PSD, desde logo, para discutir alguns assuntos internos e arrumar a casa mas também para dar oportunidade aos três candidatos de apresentarem as suas credenciais aos delegados presentes, aproveitando a oportunidade para mostrarem quanto valem, já que eu não tenho dúvidas que ganhará as directas, o candidato que melhor prestação conseguir no Congresso. Ou seja, em meu entender, do Congresso sairá já um candidato com uma forte aura vencedora, suficiente para convencer os militantes a atribuir-lhe o voto nas directas.

Quem vai ser? Não me atrevo a fazer prognósticos sobre o vencedor mas tenho o meu palpite. O que é verdadeiramente necessário, é que seja eleito o melhor dos candidatos e que o mesmo, tenha a capacidade, a arte e o engenho de congregar à sua volta todas as diferentes tendências do Partido, pois só dessa forma, todos a puxar para o mesmo lado, será possível ao PSD reocupar o lugar de relevo a que habituou os portugueses na cena política nacional e que nos últimos anos sofreu fortes abalos.

O País ganhará com um PSD em toda a sua plenitude mas também com todos as outras forças políticas no seu melhor.

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