quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PENALISAR A DOBRAR - INSENSIBILIDADE A GOVERNAR

ASSIM NÃO!!!

IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
Uma família programa a sua vida e administra a sua casa em função dos rendimentos que aufere mensal ou anualmente e fá-lo com a devida antecedência. Se por qualquer circunstância esses valores sofrerem algum corte significativo, pode colocar em risco o planeamento feito e causar incumprimentos que podem acarretar graves problemas a essa família.
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Se nos lembrarmos que o Executivo liderado por Pedro Passos Coelho decretou que este ano, os funcionários públicos não irão receber subsídio de férias e de natal, imaginem o impacto negativo que tal medida irá causar no orçamento de milhares de famílias portuguesas!
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É do conhecimento geral que a maioria dos que agora vão ser privados do 13º e do 14º mês, utilizavam as respectivas importâncias para tapar todo o tipo de buracos que iam surgindo ao longo do ano e, mesmo assim, alguns ficavam por tapar.
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Agora atentem no caso em que os dois membros de um casal são funcionários públicos e, por isso mesmo, penalizados a dobrar. Imaginem que por hipótese os funcionários em questão ganham 1.250 euros mensais  cada um e contas feitas, facilmente se chega à conclusão que os dois elementos do casal vão sofrer uma redução nos seus proventos anuais equivalente a 5.000 euros. Cinco mil euros!
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Passará pela cabeça de alguém que uma redução tão significativa nos rendimentos de uma família, não causará sérios problemas?
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E se essa família não puder honrar os seus compromissos, em montante equivalente ao confiscado pelo Governo, as autoridades vão porventura ter em conta esse facto? Claro que não. Se não cumprir, essa família, vai ter problemas com a justiça e os seus bens vão ser penhorados.
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Seria lógico, racional e intuitivo que nos casos em que os dois elementos do casal são funcionários, apenas um fosse atingido no corte dos subsídios. Dividia-se o mal pelas aldeias e evitavam-se muitas dificuldades a quem vive exclusivamente do ordenado.
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A insensibilidade dos governantes é de facto gigantesca, não tendo acautelado estas situações e outras ainda mais gritantes pois tenho a certeza que há famílias em que há mais de dois elementos que são funcionários públicos!
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Não é justa esta cega política governativa e o povo português não merecia tão maus governantes.

8 comentários:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

O que seria lógico, racional e intuitivo, era ir buscar o Dinheiro onde ele está, pois, que eu saiba, o Dinheiro não foi queimado nem enterrado!!!!!!!

Por último, em vez de ESFOLAREM OS POBRES, responsabilizar todos os intervenientes, neste Escândalo Nacional, porque os actuais Governantes, sabem melhor que eu, onde eles estão.
Apesar de isto conter Matéria para eu escrever Cem Linhas, por aqui me fico.
Laranjeiro, 26-01-2012

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

O que seria lógico, racional e intuitivo, era ir buscar o Dinheiro onde ele está, pois, que eu saiba, o Dinheiro não foi queimado nem enterrado!!!!!!!

Por último, em vez de ESFOLAREM OS POBRES, responsabilizar todos os intervenientes, neste Escândalo Nacional, porque os actuais Governantes, sabem melhor que eu, onde eles estão.
Apesar de isto conter Matéria para eu escrever Cem Linhas, por aqui me fico.
Laranjeiro, 26-01-2012

Anónimo disse...

Olá estimado Manuel,

Li o seu texto com muita atenção e vou pôr a racionalidade a funcionar.
Sou Professora, e portanto funcionária pública. Não entendo, como é que colegas meus pedem créditos de X para irem para o estrangeiro passear, e sendo casal de Professores e a ganharem mal, como toda a gente sabe, ele tem, por exemplo, um BMW e ela um AUDI.
Não compreendo, poque é que os reformados, que ganham 200/300 euros mensais tomam o pequeno almoço sempre fora e o chá das cinco.
Não compreendo, porque é que os casais jovens saem, apressadamente, de manhã, de suas casas para o emprego, cada um pega no seu carro, tomam o pequeno almoço na pastelaria e compram um pacote de cigarros, que é para não faltar.

Estou de acordo consigo em determinados pontos, mas há ainda muita extravagância.
Temos de arrumar a casa.

Bom fim de semana.

Um abraço.

Manuel Carmo Meirelles disse...

Ilustre Professora LUZ
As preocupações do meu texto, são sobretudo para aqueles que vão sofrer corte nos subsídios e que não têm poder de compra, tão pouco possuem automóveis topo de gama e possibilidades económicas para tomar as refeições fora de casa.
Que pena não haver uma fórmula exacta que poupasse as pessoas a que eu me refiro e penalizasse aquelas que a LUZ identifica no seu comentário! Infelizmente, isso não vai acontecer e, de facto, há imensas pessoas a quem o corte dos subsídios vai criar sérias dificuldades.
Também comungo da ideia de que havia soluções mais justas, nomeadamente, uma percentagem fixa sobre os vencimentos e pensões de todos os portugueses.

Anónimo disse...

Olá estimado Manuel,

Li e percebi, perfeitamente, a quem se referia o seu texto.
Como lhe disse, estou parcialmente, de acordo consigo, sobretudo na questão dos subsídios dos Funcionários Públicos.
Tenho novo poema. Quando lhe for possível, passe por lá e deixe, se assim o entender, a sua opinião.
Desta vez, parece-me, que fiquei, pelo satisfatório.

Abraços, com estima.

Smareis disse...

Oi Manoel boa noite!
Concordo plenamente com que escreves.
Quando se programa a despesa de uma família, qualquer corte que houver interfere profundamente nesse orçamento. O governante não sabe quanto isso atinge o povo. Aqui no Brasil o salário teve aumento, mais muitas pessoas que recebiam a bolsa família, perderam esse beneficio. Vi uma reportagem das famílias em desespero, e a nossa Presidenta disse que ia rever o programa família pra ver o que dava pra fazer, Fico indignada quando vejo essas maldades desses governantes . Eu acho que nenhum povo merece uma política.
Abraço meu amigo!
Ótima semana!

Unknown disse...

Mais um trabalho bem feito e um alerta oportuno. Porém, verifica-se que PPCoelho anda cego, surdo e completamente alheio das dificuldades do povo.
Continuam a ser pagos salários de réis a alguns funcionários e figuras de estado, mas como esses já recebem muito nada lhes afecta o corte.

Num futuro muito próximo iremos ver que todas as medidas sem excepção são negativas e não vão resolver a crise.

O País está num caos e vai paralisar completamente.
Sem dinheiro nem riqueza, depois de tudo vendido o que é que sobra para os portugueses ?

Anónimo disse...

Olá Manuel,

Como está?
Passei pelo seu blog, para ver se havia novo texto, novo parecer.
Vamos aguardar.

Tenha uma boa semana.

Abraço de estima.