O programa "Sexta às 9" da RTP trouxe ao conhecimento público um tema que a ser verdadeiro, para além de clamorosamente imoral e chocante, demonstra uma vez mais que a desmedida ganância humana não tem limites e é capaz de cometer toda a espécie de crimes para a alimentar.
Pelos vistos o negócio da "guarda" de crianças é muito apetitoso e rentável para a Segurança Social e para todas as instituições que recebem e acolhem crianças da Segurança Social (SS).
Em média, o Estado paga 800 euros mensais por criança a essas instituições que as acolhem. Pois bem, sabendo-se que a maioria das crianças são "confiscadas" aos progenitores e às famílias por falta de condições económicas, achamos escandaloso, mesmo criminoso que o Estado negue às famílias das crianças essa preciosa ajuda e se disponha a alimentar uma cadeia imensa de destinatários, à custa do seu sofrimento e daqueles a quem são "arrancadas à força".
A família é um bem único, essencial e indispensável que transmite identidade e estabilidade aos seus membros. Como tal, o Estado deve investir na sua preservação, ajudando aquelas famílias cuja situação económica não lhes permite tratar das crianças com a dignidade e conforto que elas merecem. Nesse sentido, nos casos em que fosse possível, as famílias teriam que ser obrigatoriamente ajudadas com a verba que é disponibilizada às instituições.
Não sendo isso que é feito em Portugal, o Estado é o principal responsável por este negócio imoral com crianças retiradas à força do seio da sua família de sangue. Se o Estado fosse uma pessoa de bem, interessado na defesa dos direitos das crianças, deveria ajudar as suas famílias de origem a criar condições económicas que lhes permitissem mantê-las no seu seio, para aí poderem crescer saudáveis e felizes.
Mas o Estado, neste e em tantos outros casos, demonstra não ser uma pessoa de bem e, por isso mesmo não tem qualquer pudor em pagar a instituições que ganham a vida com os filhos alheios, negando às famílias esse precioso apoio, a quem atribui um mísero abono de família de 20/30 euros mensais por cada filho.
Párem de "roubar" as crianças aos pais para alimentar negócios escandalosos e imorais. Os problemas resolvem-se na fonte, sempre a montante e nunca a jusante. Canalizem os recursos (milhões e milhões de euros) gastos no actual sistema para ajudar directamente as famílias. Este processo de retirada das crianças aos pais, encerra práticas tenebrosas de violência psicológica extrema que o Estado tem obrigação de solucionar.
Este "negócio" de contornos nebulosos, deve ser banido porque implica "roubo" de crianças às famílias, gerando grande desespero e sofrimento e privando-as do indispensável amor maternal e paternal.
1 comentário:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor
Autor,
Efectivamente, este tenebroso caso, no Século XXI, não devia acontecer!
É, por tudo isto, que não há OE que resistam a tanta roubalheira, nós continuarmos a pagar, obrigados, por aquilo que não fizemos e se continuam a praticar estas MONSTRUOSIDADES.
Eu não consigo entender, tirando os Ordenados milionários que ganham, o que anda a fazer a CE e a ONU! Como, agora, vivemos num Mundo Global, pelo menos estes Organismos,deveriam ter uma palavra a dizer, porque,só conversa, não chega.
Estes Senhores, do Governo e os outros, embora se considerem independentes, não deveriam, à luz do Direito Internacional, poder praticar tamanhas BARBARIDADES!
De facto, eu gostava que algum destes, EXPERTS, Senhores, me dissesse quem é que consegue viver com um quantia de 30/40Euros/Mês, para criar um Filho, quando dão a quantia referida por V. Excelência, aos Abutres que compõem esta, Criminosa, Rede de Tráfego de Crianças?
Também gostava de saber, porque é que estes super Homens, não vão, por exemplo, aos Países Nórdicos, aprender a gastar menos e a fazer mais?
Laranjeiro, 12-03-2017
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