quinta-feira, 6 de abril de 2017

EM DEMOCRACIA, É FUNDAMENTAL CUMPRIR AS REGRAS ESTABELECIDAS

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Imagem retirada do Google

Costumo ir com regularidade ao cinema e normalmente constato que há regras que não são cumpridas. Antes de o filme começar, o público é avisado que é proibido fotografar ou gravar imagens, que deve permanecer em silêncio  e que é obrigatório desligar os telemóveis.

Por incrível que pareça, verifico que não há uma única sessão em que as referidas regras não sejam infringidas, ao ponto de me causarem incómodo. Por vezes, são jovens que brincam e falam alto durante a exibição do filme; outras vezes são pessoas que telefonam e atendem telefonemas ou então, lêem mensagens e enviam mensagens. A tudo isto, temos que somar as pessoas que ao longo da sessão fazem um montão de barulho a manusear e a mastigar as pipocas.

Há um montão de gente que não cumpre regras nenhumas e que se está marimbando para elas e para quem as cumpre e como consequência, há uma enorme falta de respeito por aqueles que têm um comportamento exemplar e querem viver em paz e sossego.

Em democracia, é fundamental e indispensável cumprir as regras estabelecidas porque não há verdadeira democracia se os cidadãos não cumprirem todas as regras estabelecidas nas leis do País. 

Neste último filme que fui ver, sucedeu mais um episódio bem demonstrativo do que acabo de referir. Uma jovem que estava sentada na cochia da fila da frente iniciou o filme a mandar mensagens. Como eu estava sentado na última fila, na parte central da escadaria, sem nenhuma cadeira à minha frente, a luz intensa do telemóvel interferia e perturbava a minha visão sobre o ecrã.

Nesse sentido, resolvi solicitar à jovem que parasse de utilizar o telemóvel porque me estava a incomodar. Momentaneamente, a jovem pareceu compreender a razão do meu pedido mas passados 2 ou 3 minutos, voltou a fazer a mesma coisa.

Indignado com tão descarado desrespeito pelo cumprimento das regras impostas na sala de cinema, levantei-me e fui apresentar o assunto ao responsável de serviço da NOS no local que prontamente me seguiu até ao lugar da jovem para, muito discretamente a repreender, terminando aí a sua irresponsável prevaricação.

Creio que nestas circunstâncias, em que as pessoas desobedecem e não cumprem as regras, deveriam ser obrigadas a sair imediatamente da sala e até a ser identificadas pelas autoridades, a pedido da própria empresa que explora as salas de cinema.



1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Há, aqui,pelo que eu vejo, todos os dias, qualquer coisa que me escapa.

De facto, em Democracia, é fundamental cumprir Regras mas, num País Civilizado.

Pelo menos, desde que estou em Portugal, salvo raras excepções, poucas, nunca vi cumprir essas Regras!

Por acaso, quando as Pessoas vão tirar qualquer Curso, não começam do Zero, até se formarem?

É isso mesmo que eu quero dizer.

Tirando todos os actos Terroristas que se estão a verificar, não se vê esta Democracia Carnavalesca (É o nome que os Franceses lhe dão) em nenhum País Civilizado do Mundo!

De facto, isto, de Democracia, não tem nada.

Qual é a sua opinião, quando vê uma Criança de quatro ou cinco anos, a tratar uma Senhora ou um Senhor, por Você?

Nisso, os Brasileiros também têm um bocado de culpa.

Eu ainda vou mais longe: Se o Exmo Senhor Autor, dissesse a mesma coisa a um Senhor, ainda Novo, com esta Liberdade, talvez sofresse as consequências!

Efectivamente, isto tinha que ter princípio, meio e fim, coisa que não aconteceu neste Rectângulo.
Laranjeiro, 08-04-2017