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Mais um ano que está prestes a chegar ao fim. Em 2017, à meia noite, na hora de brindar e pedir que os meus desejos se concretizassem no ano de 2018, elevei o meu pensamento a Deus para que me proporcionasse saúde, paz e amizade, bem como aos meus familiares e amigos.
Já ultrapassei aquela idade em que ambicionamos ser pessoas importantes e ricas e por isso, deixei de pedir bens materiais. Com a minha idade, já não tenho qualquer dúvida de que a maior riqueza do homem é a saúde, gozar de paz e viver constantemente em ambiente de fraterna amizade, seja no seio familiar ou no círculo de amigos.
Nesse aspecto, não me posso queixar pois os meus desejos foram atendidos. Felizmente, tive saúde, muita paz e convivi fraternalmente com os familiares e amigos.
Este ano, repetirei os mesmos desejos e se 2019 me proporcionar algo idêntico ao ano anterior, ficarei muito feliz e agradecido a Deus.
À medida que vamos avançando na idade, tornamo-nos mais maduros, experientes e sábios, deixando de dar importância a grande parte das coisas que antes nos preenchiam e nos davam prazer. Os pequenos prazeres efémeros, deixaram de ter sentido na vida de um ancião sexagenário que agora dá mais valor a coisas que antes nunca foram a sua principal prioridade, precisamente, a saúde, a família e a amizade.
Quando atingimos a terceira idade, deixamos de ter pressa que chegue o fim de semana e que o mês passe rapidamente, para termos acesso ao magro vencimento que, na maior parte das vezes, nem sequer dá para fazer face a todas as despesas.
É uma correria louca durante todo o ano porque, na maior parte dos casos, os desejos formulados não se realizaram e, por isso mesmo, os seus autores, sem nunca perderem a esperança, preparam-se para os repetir, ano após ano, quando soar a décima segunda badalada da meia noite, anunciando o fim de um ano e o começo de outro.
Este é um ritual com séculos de existência que se repete todos os anos, e que vai continuar enquanto durar a actual civilização.
1 comentário:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor
Autor,
Como acabou de escrever, este Ano está a chegar ao fim.
Como sempre, para muitas Pessoas, é mais um Ano para esquecer.
Infelizmente, Milhões de sonhos e espectativas, aqui e em todo o Mundo, não se concretizaram.
No que à Saúde, diz respeito, nem é bom falar.
Depois, como eu costumo dizer, parece que as Preces de muita Gente, não chegam ao destino.
Mesmo assim, o faz de conta de pedir Justiça, Paz e outras coisas mais, continua.
Sem isto dar uma volta de 180 Graus, evitando que 3% da População Mundial, controle toda a Riqueza que existe à face da Terra,enquanto que uma grande maioria dos restantes 97%, vive no Limiar da Pobreza, ficaremos apenas pelos desejos e pelas Palavras bonitas.
Como V. Excelência tem visto e ouvido, cada vez há mais Conflitos, Guerras e injustiças.
Mais uma vez, estes doze Meses, foram dos piores que se têm visto.
Laranjeiro, 27-12-2018
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