terça-feira, 9 de julho de 2024

A SENHORA PROCURADORA NÃO SE FURTOU ÀS PERGUNTAS E ESCLARECEU OS PORTUGUESES


A Senhora Procuradora, com a tranquilidade de quem "não deve não teme", respondeu de forma absolutamente esclarecedora e eloquente, a todas as questões que lhe foram colocadas pelo jornalista Vitor Gonçalves, as quais incidiram, essencialmente, sobre o processo INFLUENCER e o célebre parágrafo da Procuradoria Geral da  República que levantava suspeitas sobre o ex-primeiro ministro António Costa.

Independentemente de todas as outras perguntas que lhe foram feitas sobre os processos mais mediáticos do Ministério Público que não colheram decisões favoráveis por parte dos juízes do Tribunal da Relação e às quais respondeu com grande clareza,  a resposta que os portugueses mais queriam ouvir, era sem dúvida aquela que tinha a ver com o parágrafo que levantava suspeitas sobre o ex-primeiro ministro.

Na verdade, a explicação da Senhora Procuradora vem de encontro àquilo que eu pensava sobre o conteúdo do célebre parágrafo. E sobre a demissão do ex-primeiro ministro, a PGR disse que foi uma decisão pessoal e política, dado que o conteúdo do tal célebre parágrafo do MP a tal não obrigava.

Os governos de António Costa foram sempre envoltos em sucessivas trapalhadas, demissões, suspeitas de corrupção, compadrio e neputismo. Os seus governos em questão de trapalhadas, comparados com o do Dr. Pedro Santana Lopes, é como comparar um rato e um elefante e, como sabemos, o seu governo, com maioria absoluta na AR, foi demitido pelo então PR, Jorge Sampaio que, na mesma altura, dissolveu o Parlamento e convocou eleições legislativas antecipadas.

António Costa, que há muito sonhava com o eldorado de um cargo importante na Europa, aproveitou esta circunstância para se vitimizar e, com isso, atacar o Ministério Público e apresentar a demissão ao Presidente da República.

Ele que sempre afirmou que não abandonaria as suas funções como outros fizeram, encontrou no parágrafo da PGR o motivo perfeito para se ver livre do cargo sem ser acusado de fugir. Este foi o verdadeiro motivo porque se demitiu, caso contrário isso nunca teria acontecido pois todos sabemos como Costa é obstinadamente teimoso, tendo em conta tudo quantoenquanto primeiro ministro e não só.

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