sexta-feira, 1 de maio de 2009

A IMPRENSA E A ARTE DE MANIPULAR

A arte de manipular está cada vez mais difícil em Portugal. À medida que os cidadãos adquirem uma maior maturidade e um maior conhecimento, os manipuladores que são agentes encobertos ao serviço de certos grupos, ficam sem grande margem para poderem adiantar resultados falseados porque depois, falhada a tentativa de influenciar os cidadãos, os mesmos não acontecem e depois é uma grande bronca.
Mesmo assim não desistem, como o prova a sondagem do mês de Janeiro do Jornal Correio da Manhã que dava 38,2% a Costa e apenas metade, 19,8% a Santana.
Se isto não é manipulação, então o que é?
E depois ainda querem que tenhamos confiança nas Instituições?
Como?
Há exemplos todos os dias que nos tiram a confiança, o último veio da Banca.
Lembram-se da última sondagem das autárquicas de 2001 que dava a vitória ao candidato socialista com cerca de 15% de diferença?
Pois para vergonha dos responsáveis de tal manipulação digo, sondagem, o candidato do PPD/PSD, Santana Lopes, conquistou a Câmara de Lisboa, o mesmo a quem agora pretendem, de novo, depreciar e repetir a mesma pouca vergonha.
Como pode uma sondagem, já no final de uma campanha, errar de forma tão clamorosa?
O pior é que esses maus profissionais continuam a brincar às sondagens e a garantir tachos que não merecem.
É o triste fado deste País que tem o mau hábito de premiar quem merece ser castigado.
Quanto à imprensa, pelos vistos persiste nos mesmos erros, ao veicular sondagens de opinião pouco credível, o que é lamentável. No actual regime, livre e democrático (será?), não é compreensível o seu papel de falta de isenção.
Só os eleitores têm o poder de fazer ganhar ou perder os candidatos, através do seu voto e à imprensa cabe o sublime papel de lhes fornecer, com isenção, toda a informação disponível sobre os mesmos, para os ajudar a tomar a melhor decisão.
Uma Imprensa sem manipulação!
Que bonito seria se assim fosse!

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