quarta-feira, 29 de abril de 2009

GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL

Os Governos de maioria absoluta, em portugal, são um perigo para a Democracia e ruinosos para a economia.

O português é, por norma, autoritário, chico-esperto, descarado e abusador, no desempenho de funções governativas e quanto mais poder tiver, mais sobressaem esses defeitos.

Este Governo de maioria socialista é o retrato do que se afirma no parágrafo anterior, senão vejamos: não respeita as oposições e adoptou a máxima do eu quero, posso e mando; passa o tempo a anunciar medidas que depois não concretiza mas vai tomando outras avulsas para deitar poeira para os olhos dos portugueses; passa a vida a auto-elogiar-se e para esconder os seus fracassos, repete até à exaustão as medidas governativas mais problemáticas dos anteriores Executivos; aumenta impostos e mais recentemente deu uma forte machadada na justiça para os pobres, ao aumentar brutalmente a taxa de justiça.

Depois, um Governo de maioria, como é arrogante, não aproveita muitas sugestões válidas das oposições que se fossem postas em prática, poderiam ajudar a minorar os problemas do País; não dá qualquer importância ao descontentamento da população e desvaloriza manifestações com mais de cem mil pessoas nas ruas; usa de represálias para com todos aqueles que se atrevam a criticar a sua actuação; por todo o País, patrocina a caça aos melhores empregos para os boys do Partido, exonerando, muitas vezes, gente com muita competência para depois lá colocar verdadeiros aprendizes de curandeiros.

Num Governo de maioria absoluta, perde o País, perdem os Portugueses e apenas o Partido que está no Poder sai a ganhar.

Como de facto os portugueses não têm características que lhes permitam governar o País com maioria, então só há uma solução para resolver este grave problema: um Governo de Unidade Nacional.

Neste Governo de Unidade Nacional, entrariam todas as forças políticas, caso fosse essa a sua vontade, na proporção dos resultados eleitorais alcançados, obrigando-se a indicar os melhores quadros para os lugares que lhe fossem destinados no Governo.
Numa altura em que toda a classe política anda preocupada com a formação do Governo, após as Legislativas, por se adivinhar que não vai haver maioria absoluta, uma solução deste tipo resolveria o problema e traria vantagens para o País, uma vez que os Partidos, por estarem todos representados no Governo, teriam uma actuação muito mais sóbria e responsável.
E de facto, numa conjuntura económica tão difícil, um Governo de Unidade Nacional, seria uma excelente ajuda para ultrapassar uma boa parte dos problemas do País.

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