quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PPP - EMPREENDIMENTOS GIGANTESCOS E VERBAS ASTRONÓMICAS QUE DESTOAM NUM PAÍS TÃO PEQUENO!!!

 
Muito se tem falado ultimamente das PPP (Parcerias Público Privadas), uma habilidade legalizada por  Decreto que tem servido para extorquir dinheiros públicos sacados aos contribuintes, as quais envolvem somas astronómicas e um gigantesco esforço financeiro do Estado ao longo de várias décadas.
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Esta história das PPP que a maioria dos portugueses não compreende, deveria ser exaustivamente explicada nos canais televisisvos para que todos pudessem entender a dimensão da fraude e perceber que por detrás destes mega-empreendimentos há interesses de vária ordem que são lesivos da saúde financeira do País e do bem-estar dos portugueses e deviam ser  denunciados e criminalisados.
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Os grandes empreendimentos são muito apetecíveis e por isso, deslumbram e seduzem os governantes porque em verbas de muitas centenas de milhões, é fácil arranjar esquemas para sacar luvas de meia dúzia de milhões que ninguém dá conta de nada.
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Alguém faz ideia dos interesses que giravam à volta da construção do TGV, por exemplo e das contrapartidas que os governantes responsáveis pela sua concretização iriam receber?! Eu imagino os milhões que estariam destinados a engordar as suas contas sigilosas, bem resguardadas nos mais diversos paraísos fiscais!
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Povo acorda! Rédea muito curta para todos esses políticos de meia tigela travestidos de governantes! É preciso exigir responsabilidades e pressionar a Justiça a fazer justiça.
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Para terem uma ideia dos montantes astronómicos envolvidos nas PPP, visitem o Site da Direção-Geral do Tesouro e Finanças e passem uma vista de olhos pelos contratos e vejam infra-estruturas em exploração e em construção! Apreciem os montantes envolvidos e digam-me se perante todo este regabofe haveria alguma possibilidade de Portugal escapar à gravíssima crise económica em que se encontra mergulhado!
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agora, deixo aqui também alguma informação sobre as PPP, retirada do referido site da Direção-Geral do Tesouro e Finanças para que quem me visita possa ficar  mais esclarecido.
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AS PPP EM 7 QUESTÕES
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1 - O que são as PPP?
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Designam-se por Parcerias Público-Privadas (PPP) as diversas modalidades de envolvimento de entidades privadas em projetos de investimento de interesse público.
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A sua definição encontra-se consagrada no artigo 2º do Decreto-Lei nº 86/2003, de 26 de Abril com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 141/2006, de 27 de Julho, diploma que estabelece também as normas gerais aplicáveis à intervenção do Estado nas PPP.
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2 - Quem são os parceiros?
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São parceiros públicos o Estado, as entidades públicas estaduais, os Serviços e Fundos Autónomos e as entidades públicas empresariais.
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Entre as características das PPP, distinguem-se a longa duração da relação entre os parceiros, o papel a desempenhar pelos parceiros na definição, conceção, realização, exploração e financiamento e a partilha de riscos entre os parceiros.
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A relação que se estabelece envolve múltiplos parceiros, com interesses diversos na realização do projeto em causa.
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3 – Porque se lança uma PPP?
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Constituem finalidades essenciais das PPP o acréscimo de eficiência na afetação de recursos públicos e a melhoria qualitativa e quantitativa do serviço, sendo aplicável a projetos cujo desenvolvimento requer, da parte dos parceiros, elevadas capacidades financeira, técnica e de gestão de recursos e a manutenção de condições de sustentabilidade adequadas durante a vida do contrato.
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4 - Quais os passos a dar antes do lançamento duma PPP?
O lançamento e a contratação da parceria público-privada pressupõem uma clara enunciação dos objetivos da parceria, definindo os resultados pretendidos e permitindo uma adequada atribuição das responsabilidades das partes, bem como o desenvolvimento de estudos que evidenciem as vantagens relativamente a formas alternativas de alcançar os mesmos fins e que, simultaneamente apresente para os parceiros privados uma expectativa de obtenção de remuneração adequada aos montantes investidos e ao grau de risco em que incorrem.
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Compete a uma Comissão de Acompanhamento nomeada para o efeito apreciar os pressupostos a que obedeceu o estudo apresentado e desenvolver e aprofundar a análise estratégica e financeira subjacente
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5 - Quais são os instrumentos de regulação jurídica duma PPP?
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Constituem, entre outros, instrumentos de regulação jurídica das relações de colaboração entre entes públicos e entes privados, o contrato de concessão de obras públicas; o contrato de concessão de serviço público; o contrato de fornecimento contínuo; o contrato de prestação de serviços; o contrato de gestão e o contrato de colaboração.
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Não se enquadram no quadro legal das parcerias público-privadas os contratos que envolvam, cumulativamente, um encargo acumulado atualizado inferior a 10 milhões de euros e um investimento inferior a 25 milhões de euros, bem como todos os outros contratos de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, com prazo de duração igual ou inferior a três anos.
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6 -  Que responsabilidades financeiras estão envolvidas?
O estabelecimento de uma parceria pressupõe uma partilha de riscos claramente identificada, devendo ser repartidos entre as partes de acordo com a sua capacidade de gerir os mesmos.
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O modelo de financiamento subjacente a uma PPP envolve, por parte do parceiro privado um maior esforço financeiro na fase de construção, podendo recorrer a financiamentos bancários e beneficiar, nesta fase, de apoios públicos através de fundos comunitários, enquanto que a entidade pública deve garantir os pagamentos de disponibilidade e outros encargos inerentes que sejam da sua responsabilidade durante a vida do contrato
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7 - Como intervém o Estado, para além da sua relação de parceiro?
A fiscalização e controlo da execução de uma parceria são exercidos por entidades ou serviços a indicar pelo ministro das Finanças e pelo ministro que tutela o sector.
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Para além do acompanhamento, controlo e fiscalização por parte das entidades públicas competentes, o Estado também assegura as condições necessárias à regulação do sector de atividade em causa por parte de entidade independente.
 
 
 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

Segundo o que li, no seu Artigo e tenho lido e ouvido, noutras fontes de Informação, escrita e falada, os Políticos que nos levaram, a nós e ao País, a esta situação, não deviam ser castigados, só nas Eleições. Estes Criminosos, todos, deveriam estar presos.

Porque eu, se roubasse uma Nanomilionésima parte, do que estes Senhores, roubaram, era preso, imediatamente.

O outro dizia que é preciso criar uma nova Ordem Económica Mundial.

Eu digo que é preciso rodar 180 Graus, o nosso, podre, Sistema Político.

Com estes ruinosos, sem se responsabilizar ninguém, Negócios, nem daqui por mais vinte e oito Anos, isto vai ao lugar.

Mas ainda há mais: O Governo, pelo menos este, que veja o Escândalo que se passa com as Facturas da Água e da Energia Eléctrica!!!!!!!!!

Afinal, é verdade o que eu digo: Se houvesse vontade Política, quer o País fosse Grande, Pequeno,Rico ou Pobre, poderiamos, todos, viver melhor!!!!!!!!

Como não há vontade Política, vivem, eles, melhor e nós, pior.

Isto das PPP´s, dava para escrever, com tanta podridão, que existe, dez vezes mais, todavia, por aqui, me fico.
Laranjeiro, 27-09-2012