sábado, 25 de maio de 2019

SPORTING VENCE TAÇA DE PORTUGAL

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Terminou hoje a época futebolística de Clubes 2018/2019 com a disputa do jogo da final da Taça de Portugal entre o Sporting Clube de Portugal e o Futebol Clube do Porto. O jogo chegou ao final do tempo regulamentar empatado a uma bola. Primeiro marcou o Porto, aos 41 minutos, por Soares e o Sporting chegou ao empate, ainda antes do intervalo, com um autogolo de Danilo Pereira. No prolongamento de 30 minutos, Bas Dost colocou o Sporting a vencer por 2-1 e quando todos os adeptos leoninos já se preparavam para celebrar a vitória, eis que Felipe, no último minuto do prolongamento, empata de novo o jogo a duas bolas.

Não tendo nenhuma das equipas conseguido chegar à vitória nos 120 minutos de jogo, a decisão sobre a conquista da Taça teve que ser feita através da marcação da lotaria das grandes penalidades. Na primeira série de 5 penalidades, as duas equipas marcaram 4 e falharam uma e depois no tira-teimas, Felipe Andrade permitiu a defesa do guarda redes do Sporting, Renan e Luis Phellype converteu a grande penalidade decisiva. 

A sorte sorriu ao Sporting na lotaria das grandes penalidades, mas em jogo jogado, no cômputo dos 120 minutos, o Porto foi a melhor equipa mas não aproveitou as várias oportunidades que teve para marcar. 

O jogo teve intensidade e muita entrega dos jogadores mas não foi muito bem jogado de parte a parte. Não houve grandes jogadas e os defesas das duas equipas estavam mais preocupados em destruir o jogo dos adversários do que em construir.

No que diz respeito ao Sporting, tendo em conta o revés que sofreu no início da época, devido ao ataque à Academia de Alcochete, ninguém havia de dizer que seria capaz de conquistar a Taça da Liga e a Taça de Portugal e ainda chegar ao 3º lugar, destronando o Sporting Clube de Braga que o ocupou até à 27ª jornada.

Já o Futebol Clube do Porto que esteve em posição de ganhar todos os títulos, acaba por perder o Campeonato para o Benfica e a Taça da Liga e a Taça de Portugal para o Sporting. Nesse sentido, dos três grandes, o Futebol Clube do Porto foi o grande perdedor, o grande derrotado, de nada lhe servindo as guerras que arquitectou contra o rival Benfica e contra as entidades que regem o futebol. É caso para se dizer: "virou-se o feitiço contra o feiticeiro" ou então: "quem semeia ventos colhe tempestades".

O Futebol Clube do Porto demonstrou que não tem, presentemente, uma grande equipa e, por isso mesmo, não teve sucesso nas provas nacionais. Acusar as arbitragens pelo seu insucesso, é o mesmo que querer tapar o sol com uma peneira, ou então, querer enjeitar responsabilidades sobre a má época  justificando-a dessa maneira.

Os dirigentes têm que se deixar de manigâncias, procurar aprender com os erros e arrepiar caminho.

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