terça-feira, 2 de junho de 2009

Como regenerar, educar e moralizar com esta Justiça?


Inacreditável!!!
Inqualificável!!!
Uma Lei Penal permissiva e inócua, feita à medida dos criminosos, impediu as autoridades policiais de prender e meter na prisão uma burlona profissional, quando já tinham conhecimento dos variadíssimos crimes cometidos e já tinha sido identificada e reconhecida por dezenas de vítimas, em vários pontos do País, como Porto, Espinho, Aveiro, Viseu, Nazaré, Coimbra, Lisboa, Barreiro, Santarém, Setúbal, Évora e Algarve.
Já bastavam as vigarices que a burlona fez a tantas pessoas enquanto não foi identificada e localizada pelas autoridades pelo que, depois de o ser, ninguém imaginaria que a mesma pudesse dar continuidade às suas actividades criminosas, agora com o consentimento da própria Justiça.
Pelos vistos, esta perigosa burlona não olha a meios para conseguir apoderar-se dos bens das vítimas, usando como farramenta preferida a Internet para marcar encontros com as vítimas, fazendo-se passar por mil e uma personagens, encarnando umas vezes o papel de juíza ou advogada e outras vendedora de telemóveis ou mesmo prostituta.
Depois de adquirida a confiança das vítimas, aproveita a sua distracção para lhes ministrar fortes doses de droga nas bebidas para depois lhes roubar todos pertences de valor enquanto estão no estado de inconsciência.
É i-na-cre-di-tá-vel como a Justiça permitiu que uma pessoa tão perigosa que cometeu dezenas de crimes e colocou em risco de vida diversas vítimas, tenha sido deixada em liberdade, depois de se ter apresentado voluntariamente às autoridades, aconselhada, segundo informações da imprensa, por um amigo da Judiciária.
Que espécie de Justiça é esta? A quem pretende servir? Ao País e aos cidadãos exemplares que cumprem a Lei ou paradoxalmente, a toda a espécie de marginais?
Acompanho este e outros casos verdadeiramente insólitos, pelo Correio da Manhã e pela comunicação social, em geral e não posso deixar de sentir uma enorme indignação e até revolta com a actuação da Justiça que constantemente age com impunidade e deixa em liberdade criminosos perigosos, aos quais dá oportunidade de continuar a praticar os mesmos crimes.
Este estado deplorável da Justiça só vai terminar no dia em que for eleito um Governo formado por homens decentes, eticamente bem formados, decididos a corrigir o que vai mal neste País e a adecuar a Lei Penal aos interesses do País e dos cidadãos cumpridores, excluinda da mesma, toda a legislação que demonstre cedências ou contemplações pelos cidadãos que optam por não cumprir a Lei.
Esta burlona, depois de todos os crimes que praticou, jamais deveria ter tido possibilidade de continuar em liberdade, antes de ser condenada pelo que fez e ter cumprido integralmente a pena a que viesse a ser condenada.
É este o conceito que eu tenho de Justiça.
(foto retirada da edição do CM de 2.6.2009)

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