FOTO RETIRADA DO GOOGLE
Cavaco Silva não se limitou apenas a apelar aos agentes políticos partidários para se entenderem; ele próprio fez questão de dar o exemplo, convidando para discursar na cerimónia comemorativa do 37º aniversário da "revolução dos cravos", os três Presidentes da República que o antecederam, mesmo sabendo que são seus adversários políticos e que com frequência o têm criticado.
"Se não podes vencê-los... junta-te a eles". Cavaco Silva, ao tomar esta iniciativa inédita na história da democracia, de uma só cajadada arrumou três adversários de peso e dificilmente, até à realização das eleições de 5 de Junho, será alvo de críticas por parte deles.
Se eles fizeram coro nos seus discursos para que os agentes políticos façam uma campanha eleitoral pacífica e civilizada e acabem com as querelas entre eles, não vão ser eles que vão fazer o contrário, hostilizando o actual Presidente da República.
Nesse aspecto, embora a sua intervenção não vá resolver nenhum problema do País, dado que se trata da repetição de uma série de chavões comuns, reconheço que foi, de facto, uma iniciativa inédita e inteligente, porque para além de anular a maledicência dos três Presidentes, caiu bem no seio da população e vai render-lhe simpatia e popularidade.
Todos eles foram parciais no exercício das suas funções, enquanto Presidentes da República. Há inúmeros episódios que podia citar do Dr. Soares e do Dr. Sampaio. Este último, demitiu até um governo estável, com maioria parlamentar, cometendo, por isso, um dos maiores erros da democracia, desde o "25 de Abril".
Todos eles foram parciais no exercício das suas funções, enquanto Presidentes da República. Há inúmeros episódios que podia citar do Dr. Soares e do Dr. Sampaio. Este último, demitiu até um governo estável, com maioria parlamentar, cometendo, por isso, um dos maiores erros da democracia, desde o "25 de Abril".
Desse erro histórico, lamentável e desnecessário, resultou a ascensão do camarada de partido ao poder que haveria de tornar-se primeiro-ministro e arrastar Portugal para a bancarrota. É preciso não ter memória curta e vista enviezada.
Há cada vez menos entusiasmo à volta das comemorações do dia "25 de Abril". Este ano ainda houve meia dúzia de resistentes que se dispuseram celebrar o "25 de Abril" mas a continuar assim, lá chegará o dia em que não aparecerá ninguém disposto a querer lembrar uma efeméride que não cumpriu os objectivos que anunciou e que se revelou demasiado penalisante para a maioria do povo.
Há cada vez menos entusiasmo à volta das comemorações do dia "25 de Abril". Este ano ainda houve meia dúzia de resistentes que se dispuseram celebrar o "25 de Abril" mas a continuar assim, lá chegará o dia em que não aparecerá ninguém disposto a querer lembrar uma efeméride que não cumpriu os objectivos que anunciou e que se revelou demasiado penalisante para a maioria do povo.
1 comentário:
Ao Autor deste Blogue:
Exmo Senhor,
Toda a Gente sabe que, tudo isto, são Palavras que, para estes Políticos, já não têm o mesmo significado que tinham, noutros tempos!
Infelizmente, a começar pelo Partido do Exmo Senhor Presidente da República, o objectivo Nº 1, é a colocação dos Boys. Depois, estão as Fudações, Parcerias Publico Privadas, Institudos, Bancos, etc. Em seguida, com um valor de 2, numa Escala de 0 a 10, vem o ZÉ PAGANTE.
Ai, Dr Medina Carreira, Como eu tenho pena que lhe hajam cortado o Pio e não tenham acreditado, nunca, em si!!!!
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