segunda-feira, 17 de junho de 2013

PORQUÊ TANTA CONTESTAÇÃO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA?

 
IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
 
Não tenho qualquer simpatia pela política e abomino mesmo a maioria dos políticos. Também não sou um grande admirador do actual Presidente da República, embora lhe reconheça fortes atributos de honorabilidade, patriotismo, intelectualidade, responsabilidade e conhecimentos que outros não tinham e, mesmo assim, gozaram de outra popularidade e foram acarinhados pela generalidade da comunicação social, escrita e falada.
 
Tenho apreciado a maioria das suas intervenções públicas porque os seus discursos possuem quase sempre um forte conteúdo, sobre os mais diversos temas da vida portuguesa, privilegiando sempre o essencial em vez do acessório. Cavaco Silva chama às coisas pelos seus nomes, numa linguagem simples, ao alcance do comum dos cidadãos, em vez de se perder em retóricas políticas de quebra de isenção que não apontam caminhos nem soluções para os graves problemas que afectam o País e os portugueses, como fizeram os seus antecessores Mário Soares e Jorge Sampaio.

O actual Presidente da República tem apontado os melhores caminhos para o País poder recuperar a sua credibilidade e independência económica mas a imprensa, quase sempre a reboque das forças de esquerda, não faz outra coisa que não seja zurzir no Presidente da República, por tudo e por nada.
 
Oposição e comunicação social, unidos numa cruzada de maldizer, procuram descredibilizar o Chefe de Estado, defendendo interesses que não são os que interessam aos portugueses. Alguém, com bom senso, acredita que os problemas do País se resolvem com a convocação de eleições antecipadas? E alguém, de boa fé, acreditará que outro qualquer Governo será capaz de fazer melhor do que este, na actual conjuntura económica e política, enfrentando uma oposição tão negativa e apostada numa política de terra queimada?
 
Então porque é que se acusa o Presidente da República de fazer o jogo deste Governo e de não querer demiti-lo? Quem defende os interesses do País: os que evitam as eleições antecipadas, cumprindo a lei ou os que querem a sua realização, clamando diariamente pela demissão de um governo que tem maioria parlamentar e foi eleito para uma legislatura de quatro anos?
 
É claro que os interesses do País estão a ser defendidos pelo Presidente da República, não fazendo a vontade às forças políticas de esquerda que querem aproveitar esta conjuntura dificílima para quem tem a responsabilidade de governar e daí tirar dividendos em votos nas urnas.
 
O principal interesse das oposições ao clamar por eleições antecipadas, é a perspectiva de melhorar a sua performance nas urnas e com isso aumentar substancialmente a subvenção anual que lhes é atribuída pelo Estado, a qual é correspondente aos votos obtidos por cada partido nas eleições legislativas para a Assembleia da República.
 
Aos partidos não interessa o País, facto bem comprovado nestes 38 anos de pseudodemocracia. Aos partidos interessa ganhar eleições, meter o maior número de deputados na Assembleia da República, eleger o maior número de Presidentes de Câmara, de Presidentes de Juntas de Freguesia e ter força e poder para ocupar os melhores cargos do País e dar bons empregos aos seus membros (jobs for de boys).
 
Os portugueses que não tenham dúvidas sobre as verdadeiras intenções dos partidos políticos. Confiar neles foi o grande erro dos portugueses, erro que estão a pagar com juros altíssimos e com grande sofrimento. Quem foi enganado uma vez não pode permitir que isso volte a acontecer. É necessário pensar com a própria cabeça. Não se pode agir em função da orientação política de esquerda ou de direita e da comunicação social.
 
Se cada um pensar de forma séria, patriótica e independente, chegará facilmente à conclusão que nenhuma dessas personalidades que todos os dias berram e reclamam a demissão do governo e do Presidente da República seriam capazes de fazer melhor, cabendo a todos nós garantir que as forças interessadas em seguir o exemplo da Irlanda e não o da Grécia, tenham sucesso, não embarcando na política doentia, negativa, de terra queimada, daqueles apátridas antipatriotas que pensam única e exclusivamente nos seus mesquinhos e obsessivos interesses.
 
Vistas as coisas à luz da realidade que vivemos e dos interesses de Portugal e dos portugueses, o cargo de Presidente da República está bem entregue e não foi, nem é, por causa da actuação de Cavaco Silva que o País se encontra nesta miserável situação económica, não se justificando, por isso, muitas das críticas que lhe são dirigidas.
 

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

De facto, eu também fico admirado com tanta constestação, contra o actual PR.

O Exmo Senhor Medina Carreira, diz que, com este tipo de Partidos Políticos, a Democracia não vai sobreviver! Eu também acredito que não.

Eu não consigo entender como é que os Altos Dirigentes, todos, dos Partidos, têm este comportamento, perante a Sociedade e o País!!!!

Porque, infelizmente, se fosse o PSD ou o CDS, que estivessem na Oposição, o resultado final, era o mesmo.

Efectivamente, o que eles querem é arranjar tachos para os BOYS!!!

Realmente, e porque as Políticas têm sido, desde o 25 de Abril, 100%erradas, Portugal não tem crescimento para tantos Ordenados, Reformas e Pensões, Milionárias e, ainda,JOBS para Rapazes e Raparigas, dos Partidos que nos têm governado e continuam a governar!!!!!
Laranjeiro, 17-06-2013