Imagem retirada do Google
Por vezes indignamo-nos com as decisões emanadas da vontade do povo, especialmente quando elas não correspondem à nossa maneira de pensar.
Por vezes indignamo-nos com as decisões emanadas da vontade do povo, especialmente quando elas não correspondem à nossa maneira de pensar.
Na verdade, são poucas as vezes em que o povo é chamado a decidir, isso só acontece, de quatro em quatro anos, nas eleições autárquicas, legislativas presidenciais e europeias e só muito raramente em matéria de referendos, porque o povo não é consultado para dar a sua opinião em decisões importantes para o País.
Muitas vezes, o povo não toma as melhores decisões porque o seu voto está muito condicionado pela influência dos partidos, os quais dominam, a seu bel-prazer, as instituições políticas, económicas, judiciais e sociais do País e que, por isso mesmo, captam a simpatia e a adesão dos cidadãos, em maior ou menor número, consoante o seu grau de grandeza.
As decisões do povo seriam muito mais acertadas se tomadas com independência, afastado das ideologias partidárias, as quais defendem em primeiro lugar os seus próprios interesses e só depois os do povo e do País.
Quem aderiu aos partidos, não vai contra as suas decisões, mesmo que elas sejam contra os interesses do País e dos cidadãos. É um comportamento cúmplice e doentio que os impede de apoiar boas iniciativas oriundas de outras forças partidárias, apenas porque é essa a orientação do seu partido.
Quem sofre as consequências de tudo isto é o País e em última instância o próprio povo, o que quer dizer que muitas das coisas más que lhe acontecem, são da sua própria responsabilidade, porque em determinados momentos em que foi chamado a intervir, não tomou as melhores decisões, precisamente porque "hipotecou" a sua independência a uma qualquer força partidária.
Hoje, não há cidadãos independentes, homens de corpo inteiro, com carácter de aço de antes partir que torcer, capazes de aprovar decisões quando elas são boas e denunciá-las quando efectivamente são más, independentemente de elas serem tomadas pelos políticos e governantes que apoiamos ou não.
O lema "dividir para reinar" existe desde os primórdios da humanidade e mantém-se até aos nossos dias. Os partidos encarnam na perfeição esse lema, os quais, na verdade, não fazem outra coisa que não seja dividir, atacando constantemente os adversários e usando todas as técnicas de manipulação ao seu alcance, sempre na tentativa de conquistar a maior fatia dessa divisão.
O povo vai no seu engodo, pensando que as palavras vão ter correspondência nos actos e depois sofre profundas desilusões e terríveis consequências.
Diz o povo, com alguma sabedoria, que à primeira toda a gente cai, à segunda cai quem quer e à terceira..., só quem é realmente burro.
Será que o povo ainda não se cansou e indignou de ser tantas vezes enganado, ao longo de quatro décadas, pelos diferentes partidos? Se o ditado tivesse alguma correspondência com a realidade partidária, por esta altura já não existiriam forças políticas ou então, existindo, é porque alteraram radicalmente a sua actuação e deixaram de mentir.
Recuso-me a aceitar que haja tanta gente a "cair" à terceira e até à quinquagésima... e muito menos a pensar que é pouco inteligente. Para mim, tal comportamento, é o preço a pagar por quem deixa que sejam os outros a orientar as suas decisões.
O povo tem a força necessária para "obrigar" à concretização das mudanças que mais interessam ao País e a si próprio mas desperdiça-a, deixando-se manipular, permitindo que governantes e políticos usem essa extraordinária força a seu bel-prazer e para seu próprio benefício.
Enquanto o povo não acordar, tudo vai continuar igual ou pior nas próximas décadas, séculos ou até milénios, se a humanidade a tanto resistir.
Muitas vezes, o povo não toma as melhores decisões porque o seu voto está muito condicionado pela influência dos partidos, os quais dominam, a seu bel-prazer, as instituições políticas, económicas, judiciais e sociais do País e que, por isso mesmo, captam a simpatia e a adesão dos cidadãos, em maior ou menor número, consoante o seu grau de grandeza.
As decisões do povo seriam muito mais acertadas se tomadas com independência, afastado das ideologias partidárias, as quais defendem em primeiro lugar os seus próprios interesses e só depois os do povo e do País.
Quem aderiu aos partidos, não vai contra as suas decisões, mesmo que elas sejam contra os interesses do País e dos cidadãos. É um comportamento cúmplice e doentio que os impede de apoiar boas iniciativas oriundas de outras forças partidárias, apenas porque é essa a orientação do seu partido.
Quem sofre as consequências de tudo isto é o País e em última instância o próprio povo, o que quer dizer que muitas das coisas más que lhe acontecem, são da sua própria responsabilidade, porque em determinados momentos em que foi chamado a intervir, não tomou as melhores decisões, precisamente porque "hipotecou" a sua independência a uma qualquer força partidária.
Hoje, não há cidadãos independentes, homens de corpo inteiro, com carácter de aço de antes partir que torcer, capazes de aprovar decisões quando elas são boas e denunciá-las quando efectivamente são más, independentemente de elas serem tomadas pelos políticos e governantes que apoiamos ou não.
O lema "dividir para reinar" existe desde os primórdios da humanidade e mantém-se até aos nossos dias. Os partidos encarnam na perfeição esse lema, os quais, na verdade, não fazem outra coisa que não seja dividir, atacando constantemente os adversários e usando todas as técnicas de manipulação ao seu alcance, sempre na tentativa de conquistar a maior fatia dessa divisão.
O povo vai no seu engodo, pensando que as palavras vão ter correspondência nos actos e depois sofre profundas desilusões e terríveis consequências.
Diz o povo, com alguma sabedoria, que à primeira toda a gente cai, à segunda cai quem quer e à terceira..., só quem é realmente burro.
Será que o povo ainda não se cansou e indignou de ser tantas vezes enganado, ao longo de quatro décadas, pelos diferentes partidos? Se o ditado tivesse alguma correspondência com a realidade partidária, por esta altura já não existiriam forças políticas ou então, existindo, é porque alteraram radicalmente a sua actuação e deixaram de mentir.
Recuso-me a aceitar que haja tanta gente a "cair" à terceira e até à quinquagésima... e muito menos a pensar que é pouco inteligente. Para mim, tal comportamento, é o preço a pagar por quem deixa que sejam os outros a orientar as suas decisões.
O povo tem a força necessária para "obrigar" à concretização das mudanças que mais interessam ao País e a si próprio mas desperdiça-a, deixando-se manipular, permitindo que governantes e políticos usem essa extraordinária força a seu bel-prazer e para seu próprio benefício.
Enquanto o povo não acordar, tudo vai continuar igual ou pior nas próximas décadas, séculos ou até milénios, se a humanidade a tanto resistir.
2 comentários:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor
Autor,
De facto, como está, por conveniência dos Partidos, organizado o Sistema Eleitoral, Português, não vamos a lado nenhum.
Não é por acaso, que os Políticos Brasileiros, querem implementar um Sistema Eleitoral, igual ao Português!
Imagine, o Brasil, com este SE!!
Efectivamente, da maneira como os PP, acautelaram, ao pormenor, os seus interesses, vão-nos, sempre, enganar, salvo, se houver uma revolução, a sério.
Com as novas Gerações,não me acredito na última hipótese.
Realmente, as NG são comodistas, ao ponto de, nos Supermercados, quem vem ou vier atrás, que arrume o Cesto das Compras!!
Ainda há outra coisa: Salvo raras e honrosas excepções, ninguém entrega, voluntáriamente, os privilégios que tem, ao companheiro do lado, mesmo que esse Camarada, seja o seu melhor Amigo!
V. Excelência, acha que, enquanto não aparecer alguém, com mão de ferro, para alterar tudo isto, os actuais Políticos, se desfazem destes direitos exclusivos, que receberam e continuam a receber, sem qualquer esforço ou conhecimentos?
É lógico, racional e intuitivo, que não.
Laranjeiro, 08-04-2015
Toda a gente sabe...diz a canção.
Eles ocuparam o poder e estão protegendo os interesses dos corruptos e mafiosos que venderam o nosso país e o destruíram.
Toda a gente sabe das artimanhas e das promessas mafiosas que eles prometem e nunca cumprem,mas com isso enganam o povo e vão mantendo os seus interesses.
Enviar um comentário