quarta-feira, 2 de setembro de 2015

BENFICA - RUI VITÓRIA COMETEU OS MESMOS ERROS NOS 3 JOGOS REALIZADOS


Imagem retirada do Google

Não se compreende como é que a equipa do Benfica consegue fazer os primeiros 3 jogos da época 2015/2016, jogando tão mal e cometendo precisamente os mesmos erros. É que, na realidade, o povo diz e com muita razão que "na primeira todos caem; na segunda, cai quem quer e na terceira, só cai quem é tolo.

Pois bem, Rui Vitória, o treinador do Benfica, fez questão de cometer sempre os mesmos pecados nos três jogos: jogar lento, sem pressing, deixando jogar o adversário no seu meio campo e demonstrando uma enorme dificuldade em organizar jogadas de ataque. Por outro lado, a equipa tem dificuldade em ter posse de bola e em fazê-la circular. Dado que nos 3 jogos foram cometidos os mesmos erros, é caso para dizer que o treinador encarnado não aprendeu com os mesmos.

Senão vejamos alguns exemplos:

No primeiro jogo, contra o Estoril, o Benfica entrou em campo para ver jogar o adversário, uma equipa que fez uma excelente primeira parte, graças à apatia dos jogadores encarnados e só não se adiantou no marcador por manifesta falta de sorte. Recordo que as equipas chegaram empatadas ao intervalo e que a vitória do Benfica se concretizou nos últimos 15/20 minutos de jogo, com o primeiro golo a surgir aos 74 minutos, marcado pelo grego Mitroglou. O resultado de 4-0 é exagerado, atendendo ao que se passou dentro das quatro linhas, pois todos viram como o Estoril se bateu de igual para igual, tendo criado algumas boas oportunidades de golo que não conseguiu concretizar.

No segundo jogo, contra o Arouca, um Clube que subiu a época transacta, pela primeira vez ao escalão maior do futebol nacional, em campo neutro, o Benfica entrou em campo, uma vez mais, para ver jogar o adversário e aos 2 minutos de jogo já perdia por 1-0. Tal como na partida da 1ª jornada, o Benfica entrou lento, sem fio de jogo, desconcentrado e sem ideias. Por sua vez, o Arouca, entrou no jogo com determinação, disputando todos os lances com grande empenhamento, impedindo a equipa encarnada de se organizar e criar lances de perigo junto à sua área. O Benfica fez uma primeira parte horrível e o Arouca até podia ter ampliado a vantagem nesse período mas o 1-0 manteve-se até ao final da partida, não tendo a equipa lisboeta sido capaz de alterar o resultado nos restantes 88+5 minutos de tempo de jogo, após a marcação do golo adversário.

No terceiro jogo, mais do mesmo. O Benfica a jogar em casa, entrou em campo com a mesma atitude demonstrada nos dois jogos anteriores: lento, preguiçoso e displicente, permitindo que a equipa do Moreirense jogasse  no seu meio campo, impedindo eficazmente que os jogadores encarnados trocassem a bola e saíssem em ataque organizado, através de forte pressing.

Dessa moleza displicente, resultaram várias jogadas perigosas protagonizadas pela equipa de Moreira de Cónegos, a qual acabou mesmo por inaugurar o marcador aos 30 minutos, resultado que se manteve até ao final da 1ª parte, visto que os jogadores encarnados continuaram a jogar na mesma toada morna, tendo até pertencido aos forasteiros a melhor situação para ampliar o marcador.

Depois, na segunda parte, a equipa benfiquista entrou mais determinada e foi atrás do prejuízo, melhorando o seu sistema de jogo e actuando com mais velocidade, mais acerto no passe e mais pressing sobre o adversário. Essa maior dinâmica permitiu-lhe chegar ao empate e depois colocar-se na situação de vencedor. O Moreirense ainda chegaria ao empate (2-2), devido a um erro clamoroso da equipa de arbitragem que não sancionou um fora-de-jogo escandaloso ao jogador Cardozo, aos 84 minutos.

Estava escrito que o Benfica haveria de sofrer muito para sair vitorioso deste encontro com o Moreirense, por culpa própria, mas o golo milagroso surgiu finalmente aos 87 minutos, apontado por Jonas, quando os adeptos já abandonavam o estádio e se resignavam com o empate.

Perante tão fracas exibições do actual bicampeão, é caso para perguntar por onde anda a raça e aquela diabólica mística benfiquista que tantas jornadas de glória proporcionou ao SLB e aos seus milhões de adeptos. Ainda se lembram da expressão "Inferno da Luz" e da velocidade a que eram jogados os primeiros 15/20 minutos de jogo? Era nesse período que o Benfica destroçava os adversários e, na maior parte dos jogos, construía o resultado.

É preciso voltar rapidamente a esses velhos tempos, incutindo na equipa e na cabeça dos jogadores esse espírito atacante, por forma a podermos reviver esse espectacular início de jogo, denominado, "20 minutos à Benfica" e a conquistar de novo o respeito dos adversários.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Efectivamente, O SLB, a jogar assim, vai ficar em primeiro lugar, a começar pelo fim!

De facto, há Pessoas que, comparadas com outras, têm muita sorte, na vida!

Como é possível que este Senhor, a conduzir, desta maneira, os Jogadores, nunca tenha sido despedido de nenhum Clube?

Porque, como o Exmo Senhor Autor, acabou, e muito bem, de dizer, este Treinador, pelo menos nos primeiros Jogos, só cometeu Erros!

Ou o Exmo Senhor RV, também está convencido que ainda está na Década de 60, do Século passado?

Bom, nessa Época, o Benfica nem precisava de jogar porque, mesmo antes de entrar em Campo, já tinha os Jogos ganhos.

Não, isso já passou há muito tempo.

Ele tem que se convencer que o chamado Futebol de 2ª Categoria, aumentou a sua Eficácia, e o Futebol de 1ª Classe, perante essa diferença, fica, muitas vezes, sem argumentos.

Realmente, sofrer, nos primeiros minutos, um Golo de uma Equipa de 2º Plano, ainda por cima, no Estádio da Luz, é muitíssimo frustrante e humilhante!
Laranjeiro, 03-09-2015