sábado, 21 de janeiro de 2017

NÃO VAI HAVER REDUÇÃO DA TSU - HÁ DESACORDO ENTRE OS OCUPANTES DA GERINGONÇA

Resultado de imagem para os parceiros da geringonça
Imagem retirada do Google

O Governo minoritário do Partido Socialista, suportado no Parlamento pelos partidos de esquerda, Partido Comunista, Bloco de Esquerda e o partido ecologista "Os Verdes", negociou com a Concertação Social a redução da Taxa Social Única (TSU) das Empresas, sabendo que o Diploma iria ser chumbado no Parlamento, uma vez que os partidos que suportam a "Geringonça" afirmaram desde a primeira hora que votariam contra.

Se o Primeiro Ministro sabia desde a primeira hora que não contaria com o apoio dos seus parceiros para fazer passar no Parlamento o Diploma relativo à descida da TSU, então com quem estaria ele a contar? Acharia ele que o PSD seria capaz de votar a favor? Bem, se efectivamente pensou isso, então poder-se-á dizer com toda a propriedade que o homem tem uma grande lata!

É preciso não esquecer que o PSD foi o vencedor das últimas eleições legislativas e que o Dr. Costa que perdeu as eleições, demonstrando um oportunismo sem precedentes, se aliou aos partidos da esquerda para usurpar o direito de formar governo ao ex-Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho.

Depois desta conspiração, tipo traição, cozinhada pelo Dr. Costa com a ajuda dos partidos da esquerda, será normalíssimo que o PSD não queira substituir-se às forças políticas que têm acordo com o Partido Socialista para sustentar o Governo. Se o fizesse, seria, em meu entender, um enorme equívoco porque estaria a fazer um favor a alguém que foi extremamente deselegante e desmesuradamente oportunista e ambicioso, alguém que não olha a meios para atingir os seus fins. 

Por outro lado, tenho a sensação de que os partidos da esquerda que suportam o governo, também estariam à espera que o PSD votasse favoravelmente o diploma da descida da TSU, porque dessa forma, com a sua posição contra os patrões, ficavam bem vistos perante os seus eleitores e, por outro lado, o governo também não sofria nenhum revés. Isto é o que se costuma designar em gíria popular de "sol na eira e chuva no nabal".

Pois bem, se a posição do PSD for para levar até às últimas consequências, então poderemos dizer que relativamente às expectativas do Governo e dos partidos que o viabilizam, o tiro lhes saiu pela culatra.

Não sendo esta uma situação que ponha em causa e em perigo a estabilidade do País, creio que uma grande percentagem de portugueses se revê na decisão tomada pelo PSD.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

De facto, estando em causa, como dizia o ex-Presidente da República, os superiores interesses do País, toda a gente, da Esquerda à Direita, se convenceu que o ganhador das Eleições, sensibilizado pelo seu Colega de Partido e PR, iria votar a favor desta medida.

Só que estes Senhores, esqueceram-se da sua teimosia e, também, que foi ele que ganhou as Eleições.

Por outro lado, ambição à parte, ele também se esquece que, numa Democracia se é que a isto se pode chamar semelhante coisa, desde que haja uma maioria, neste caso, de Esquerda, pode-se formar Governo.

Eu não fazia isto mas, em Política, tudo é possível!

Realmente, olhando para uma grande parte dos Ordenados, Reformas e Pensões de miséria, que continuam a existir num País que até parece que foi amaldiçoado, também não concordo com as exigências dos Patrões.

Haviam de ver quanto, salvo algumas excepções, gastam estes Senhores e Familiares, em despesas inúteis, diária e mensalmente!

Será que nós estamos condenados, para todo o sempre, a esta Política de baixos Ordenados e baixas Pensões?

Afinal, onde é que nós errámos e continuamos a errar?

O País, assim, jamais sairá desta situação de subdesenvolvimento, tipo quarto Mundo, porque, ao terceiro, já nós pertencemos, há muitos Séculos!!
Laranjeiro, 23-01-2017