Imagem retirada do Google
DETURPAR OS FACTOS
Ouvi e li na comunicação social e até nas redes sociais as mais disparatadas aleivosias sobre a actuação de um militar da GNR à civil numa repartição de Finanças do Montijo, que se viu obrigado a imobilizar um cidadão brasileiro, com um golpe "mata-leão" no pescoço, depois de este ter, num primeiro momento, um comportamento desrespeitoso para com os funcionários das finanças e, depois, posteriormente, ter igualmente faltado ao respeito ao militar, desobedecendo à ordem para parar de filmar, visto que estava a gravar imagens com o telemóvel, em directo para o facebook.
A comunicação social é useira e vezeira neste tipo de notícias sensacionalistas mas sem qualquer rigor factual, trocando muitas vezes o papel dos intervenientes ao tratar a vítima como sendo o criminoso e vice-versa.
Neste caso, uma vez mais isso aconteceu. O militar, num primeiro momento, tentou falar com o cidadão brasileiro, dizendo-lhe que não podia coagir nem faltar ao respeito aos funcionários e aconselhando-o a ter calma. Pelos vistos, esta sua intervenção não surtiu efeito, tendo o cidadão continuado com o mesmo comportamento e a filmar com o telemóvel imagens em directo para o facebook.
Perante este cenário de desobediência, o militar decidiu imobilizar o prevaricador, de forma segura, para evitar uma reacção intempestiva que pudesse colocar em perigo a sua integridade física e até a dos funcionários e, nesse sentido, foi bem sucedido, não lhe dando qualquer chance de poder pôr em prática a sua agressividade.
Testemunhas no local louvaram a atitude do militar que tendo embora colocado em risco a sua integridade física, decidiu corajosamente colocar ponto final nos reprováveis excessos de um cidadão brasileiro, imobilizando-o e dando-lhe ordem de prisão.
Quem não quer ser tratado como lobo, deve evitar vestir-lhe a pele. Quem quiser ser efectivamente respeitado deve, em primeiro lugar, ser respeitador. Há sempre um patamar de compreensão, sensibilidade e tolerância. Neste caso, esse patamar foi ultrapassado e, por isso mesmo, o cidadão brasileiro deve a si próprio as consequências dos seus actos, pelos quais deve ser responsabilizado criminalmente.
Querer imputar qualquer responsabilidade ao militar pela sua corajosa intervenção é pura brincadeira de mau gosto, é virar tudo ao contrário, é tirar a razão a quem na tem efectivamente.
Mostrar na imprensa e nas redes sociais um vídeo no momento em que o militar aplica o golpe que imobiliza o cidadão brasileiro, sem mostrar as causas que levaram a esse momento, é deturpar a verdade, é enganar as pessoas, é vender gato por lebre.
Espero que a justiça militar saiba distinguir o trigo do joio e conclua que o militar da GNR agiu correcta e legitimamente, sendo merecedor de um louvor.
1 comentário:
Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa
Exmo Senhor
Autor,
Admitindo que o Cidadão Brasileiro agiu mal pois, mesmo no Século XXI, com as Novas Tecnologias,haveria poucos Portugueses que fizessem o que ele fez, no País dele, acho, mesmo assim, que não era caso para o Exmo Senhor Agente, haver ido tão longe, até porque, estava à Civil.
Por outro lado, também sei e sabemos que somos um País de brandos costumes e toda a Gente nos faz o que nós, no espaço deles, éramos incapazes de fazer.
Claro está que há, sempre, excepções à regra.
Quanto à Imprensa, infelizmente já estamos habituados a esta falta de imparcialidade por parte da mesma.
O que eles precisavam era de um Trump para ver se aprendiam a ser mais justos e honestos, naquilo que dizem.
Isto é muito engraçado: A Criança que acompanha o Pai, desonesto, é assassinada, brutalmente.
O polícia que anda a defender as Pessoas e as coisas é, brutalmente, condenado!!!!
De facto, só nestas Democracias Carnavalescas é que isto pode acontecer!
Laranjeiro, 14-05-2017
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