terça-feira, 21 de novembro de 2017

AGÊNCIA EUROPEIA DO MEDICAMENTO - RIVALIDADES POLÍTICAS PREJUDICARAM A CANDIDATURA PORTUGUESA

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Imagem retirada do Google

Numa primeira apreciação, o governo tinha decidido, e bem, candidatar Lisboa à Agência Europeia do Medicamento, actualmente sediada em Londres, onde deixará de operar a partir de 2019, na sequência do Brexit.

Portugal é um País pequeno e de reduzida influência política no contexto europeu. Logo, qualquer candidatura europeia protagonizada por Portugal tem que ser suficientemente forte, quase a roçar a excelência, para ter alguma probabilidade de êxito.

Lisboa, era sem dúvida, uma excelente candidatura, porque goza actualmente de grande prestígio e notoriedade a nível mundial e cumpria a maioria dos requisitos técnicos nessa corrida à EMA, em que participavam mais 18 cidades europeias.

Porém, devido a lutas políticas partidárias de que Portugal nunca sai beneficiado, o governo deixou cair a proposta inicial, acabando por aceitar e concordar com a candidatura do Porto. Infelizmente, os políticos colocam sistematicamente os seus interesses pessoais à frente dos interesses do País e, neste caso, mais uma vez aconteceu. Lisboa reunia melhores condições para lutar pela vitória e se a alcançasse, era Portugal no seu todo que ficaria a ganhar.

O ditado é simples e muito antigo: "A UNIÃO FAZ A FORÇA". Pois em Portugal assiste-se constantemente à desunião das forças políticas com influência na governação, prejudicando gravemente os interesses do País e da sua população.

Quando será que os agentes políticos tomarão consciência de que os seus actos e atitudes terão que ser sempre tomados em função dos superiores interesses da Nação?

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

De facto, como Lisboa, agora, está na moda, se o Governo tivesse a coragem de manter o que disse, poderia ter ganho este desafio.

Eles protegem-se uns aos outros.

Este ponto não foi dado ao acaso, em qualquer altura, haverá o respectivo nó.

Efectivamente, foi pena que, devido a interesses de vária ordem, não defendessem, em primeiro lugar, os interesses da Nação.

O mais grave, no meio disto tudo, é que isto já dura há quarenta e três Anos e vai continuar.

Perderam uma oportunidade de ouro.

Como se isto não chegasse e mediante o acordo secreto que devem ter feito, vão mudar, parcialmente, o INFARMED para o Porto!

Não chegava uma despesa, vão arranjar mais duas ou três.

Paga Zé.
Laranjeiro, 22-11-2017