sábado, 22 de outubro de 2011

CRISE DE LIDERANÇA NA EUROPA



Imagem retirada do Google

Por onde andam os grandes líderes europeus de outrora? Por onde andam aqueles grandes Homens com qualidades inatas para negociar, reunir consensos e fazer acreditar e compreender, em cada momento, o melhor para a Europa? Por onde andam eles?

No meio de uma crise tão grande, os líderes europeus continuam a estudar os problemas. Andam há meses a estudar os problemas mas ainda não encontraram as soluções. Enquanto os Países da Zona Euro se afundam a cada dia que passa, por causa de problemas muito específicos que há muito estão identificados e já deviam estar resolvidos, os líderes europeus prestam vassalagem ao eixo franco-alemão e aceitam sem pestanejar os seus ziguezagues e fait-divers.

Se um alemão ou um francês estivesse a desempenhar o cargo de Presidente da Comissão Europeia, a crise na Europa não tinha atingido proporções tão alarmantes pois tenho a certeza que as medidas necessárias teriam sido tomadas a tempo e horas.

O grande problema é que nesse cargo está um português, de nome Durão Barroso, cujo País, para além de ser pequeno, atravessa uma crise profunda. O Presidente da Comissão Europeia pode ter muita vontade e apontar medidas acertadas para solucionar a crise mas ninguém lhe dá ouvidos. Em vez disso, o Senhor Sarkozy e a Senhora Merkel, chamam a si o centro das atenções e vão marcando a agenda política europeia a seu bel prazer.

O que está a acontecer com a Grécia, jamais seria possível se a França ou a Alemanha estivessem no seu lugar. Se estes Países estivessem em dificuldade, levantar-se-ia imediatamente uma onda de solidariedade europeia e mundial e seriam tomadas medidas imediatas para ajudar a resolver a situação.

Nesta altura, o Dr. Durão Barroso fazia bem em empenhar a sua palavra e colocar como condição aos líderes europeus que se as propostas para pôr fim à crise não forem imediatamente aprovadas se demite do cargo. Seria corajoso da sua parte e o seu gesto, mesmo que não desse resultados imediatos, iria provavelmente fazer com que nada ficasse como dantes e provocar uma verdadeira revolução nos procedimentos futuros.

Dr. Barroso, eu se estivesse no seu lugar, procederia assim e burrifar-me-ia para o Senhor Sarkosy, para a Senhora Merkel e para os indolentes e imaturos líderes europeus.

Se fosse capaz deste nobre gesto, não tenho dúvidas, sairia admirado por todos e pela porta grande.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo senhor,

É lógico, racional e intuitivo que o Exmo Senhor Dr Durão Barroso, jamais se demitiria ou demite!! Então, e depois? Outros Interesses, mais altos, se levantam.

Também é lógico que a Alemanha e a França, tal como, infelizmente, em Portugal, estão dependentes das próximas Eleições.

É o seu (deles) Eleitorado, que está a provocar estes Zigue Zagues, na resolução destes Graves Problemas.

Também já toda a Gente viu, que a Alemanha quer fazer, Económica e Financeiramente, o que não pôde fazer pela Força das Armas!!

Com esta falta de Estratégia e Liderança, a Europa e os USA, vão ser engolidos, rápidamente, pela China, Índia e Brasil.

Laranjeiro, 25-10-2011