quarta-feira, 6 de novembro de 2013

OS MIXORDEIROS


 
Portugal foi, é e será sempre um País de mixordeiros. Não há nada que escape à voragem dos mixordeiros, sempre prontos a ganhar milhões com investimentos de tostões. As mixordices ou falsificações acontecem em todas as áreas de actividade e, pelos vistos, é um negócio muito rentável.

Recentemente, as autoridades brasileiras, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, enquadrada no Ministério da Saúde, analisaram algumas marcas de azeite português e chegaram à conclusão que o produto era mesmo "ruim".
 
Exportar produtos falsificados, é uma péssima propaganda para um País que pretende fazer crescer as suas exportações para equilibrar a sua balança de pagamentos. Os mixordeiros não olham a meios para ganhar dinheiro fácil, nada lhes interessando que o País seja prejudicado com o cancelamento de encomendas pelos países que receberam produtos adulterados.
 
Num caso destes, as autoridades portuguesas devem averiguar se o produto já saíu adulterado de Portugal ou se sofreu essa adulteração no país de destino. Caso tenha sido em Portugal, os responsáveis, para além de serem sujeitos ao pagamento de pesadas coimas, devem também responder perante a justiça, porque a falsificação é um acto criminoso grave.
 
Portugal produz o melhor azeite do mundo, tendo algumas marcas alcançado o primeiro lugar em certames internacionais, pelo que as autoridades não devem permitir que a sua excelência seja prejudicada por essa escória de mixordeiros, fazendo-lhes uma marcação cerrada e actuando ao mínimo deslize.
 
Esta notícia sobre os mixordeiros e a adulteração do azeite, fez-me lembrar uma história muito antiga atribuída ao grande produtor de vinhos Abel Pereira da Fonseca. Consta que antes de morrer se dirigiu aos filhos e lhes lembrou: "Meus filhos, das uvas também se faz vinho".
 
Portugal tem tão bons produtos, alguns de fama mundial que não pode estar sujeito à actividade terrorista dos mixordeiros e as autoridades têm que actuar sem dó nem piedade.

4 comentários:

Unknown disse...

Isto já lá vem de trás e infelizmente não é apenas um caso português. Verifica-se noutros países e povos.
Precisamos de valorizar a educação e não me parece que este governo esteja a fazê-lo. Sem educação nem moral estamos todos entregues aos vícios de outros que comandam a economia.
Se os que nos governam não prestam e nos roubam como poderão os outros não lhes seguir a patadas....???

Manuel Carmo Meirelles disse...

Olá amigo
Tem toda a razão. Quando os maus exemplos vêm de cima, é difícil evitar este tipo de criminalidade que prejudica o Estado, a saúde pública e desacredita o País, dentro e fora das suas fronteiras.
Obrigado pela visita. Forte abraço.

Smareis disse...

Olá Manuel,

Já faz um tempinho que não passo aqui. Mas foi porque tenho estado ausente da net.
Gostei muito do seu texto. O Brasil também é assim, Aqui muitos produtos também são falsificado. Se quem comanda as leis não dá exemplo, o povo não tem a quem seguir.

Abraço amigo!

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor,

Em princípio, não me acredito que o Organismo responsável pela qualidade do Azeite e não só, vá fazer algo e, se fizer, vem, como sempre, fora do tempo.

Infelizmente, não é só com o Azeite, acontece o mesmo com o Vinho e já aconteceu, também, um caso muito GRAVE, com as Sardinhas

Desgraçadamente, a nossa Justiça, não está à altura de acabar, de uma vez por todas, com estes MISTELEIROS.

De facto, o actual Governo e estes Senhores, não imaginam o que Portugal perdeu, com o caso das Sardinhas!!

Realmente, o caso do Azeite falso, deveria ser Investigado, com a máxima urgência, no Brasil e em Portugal.

Estes Cavalheiros, desconhecem que, tendo o Brasil, a influência dos USA, ou seja, estão, em muitos aspectos e Áreas, mais avançados do que nós, não deveriam, nunca, tentar enganá-los, tanto no Azeite, como nas Sardinhas ou no Vinho!!

Estes casos cada vez vão aumentar mais, porque a Justiça não actua.
Laranjeiro, 07-11-2013